Capítulo quatro.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...


                                   🍰


Kihyun olhou para o espaço vazio que estava pretendendo alugar. Ele estava tomando a decisão certa? Ele tinha pedido a Siwon a chave dar outra olhada no espaço. Ele costumava ser uma lojinha de roupas que tinha saído do negócio e esteve vazio por mais de um ano. Siwon tinha aconselhado fazer uma reforma no edifício, mas seria necessária uma grande quantia de dinheiro para converter a loja em uma confeitaria, e ele estava com muito medo de despejar todo o seu dinheiro em um novo negócio.

Ele estava caminhando em direção ao fundo da loja, mentalmente se perguntando se estava tomando a decisão certa, quando um som vindo da porta o fez virar, sua respiração acelerando
de medo. Ver I.M encostado na sombra da porta não diminuiu seu medo, também.

— O que diabos você está fazendo aqui tão tarde?

Sua pergunta áspera o fez esticar sua espinha dorsal, se ressentindo com o tom que ele usava  com ele.

— São apenas oito horas. — Kihyun estalou.

— O restaurante fecha cedo no domingo. Você não deveria estar em um prédio abandonado tão tarde.

Ele se recusou a se sentir culpado por sua resposta mal humorada. — O escritório do xerife é do outro lado da rua. Se eu precisasse de ajuda, tudo o que eu teria que fazer é gritar. Não estou
em perigo.

Suas palavras não diminuíram sua raiva; Em vez disso, seu rosto ficou ainda mais duro quando I.M se endireitou na porta, andando em direção a ele. Inconscientemente, ele se afastou, parando quando sentiu a parede em suas costas. I.M não parou até que ele estava praticamente o tocando. 

— Você acha que se alguém for te roubar ou estuprar vai te dar tempo para fazer qualquer barulho?

Kihyun tentou manter a respiração calma, com medo, que se ele respirasse profundamente, seu peito se encostaria no corpo dele.

Ele apertou suas costas com mais força contra a parede. — Não houve um assalto em Busan em dez anos, e ninguém vai me estuprar.

— Isso é a coisa mais estúpida que eu já ouvi. Por que você está aqui?

— Eu estou pensando em alugá-lo para transformar em uma confeitaria. — Kihyun estava com raiva de si mesmo por explicar tudo para ele após a sua grossa observação.

— Este lixo? — I.M bufou. — Não desperdice seu dinheiro.

— Você não tem que ser tão pessimista. É em uma boa localização.

— Vai precisar de uma porrada de dinheiro para transformar isso em uma confeitaria. Você tem esse dinheiro?

Kihyun virou a cabeça para o lado, afastando o olhar do intenso dele. — Por que você tem que ser tão ruim para mim? Eu nunca sou rude com você a menos que você me provoque.

A mão de I.M esticou, virando o rosto dele para ele. Sua voz caiu. — Você realmente quer saber?

Kihyun estremeceu quando seu corpo reagiu à atração que ele não podia evitar.

— Porque eu sou um bastardo. Não há nada para ser salvo em mim. — Ele se aproximou até que seu peito estava pressionado contra o dele, suas pernas tremeram mal se firmando.

— Não diga isso. — Kihyun se recusou a acreditar que alguém era irrecuperável.

— Por quê? É a verdade. — afirmou. I.M abaixou a cabeça, e Kihyun sentiu o toque leve de sua
boca contra a pulsação na base de sua garganta. Antes que ele pudesse lhe mandar parar, I.M se afastou.

OS ÚLTIMOS CAVALHEIROS e A Escolha da SorteOnde histórias criam vida. Descubra agora