Eu tenho você

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ALERTAAAA DE GATILHOOOOOO DE FOFURAAAA ⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
ESSE CAPITULO TEM TUDOOOOOO QUE A GENTE AMAAAAAAAA

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BOA LEITURA

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Point of View Piper


Quase duas semanas se passaram e, no entanto, parecia um ano. Entre minha construção e trabalho, tive o suficiente para me manter ocupada. Mas cada vez que passava pela saída que levava à marina, onde Alex  vivia, parecia arrancar um Band-Aid de uma ferida fresca.

Era sábado à tarde, e Daya  e eu estávamos almoçando no nosso restaurante grego favorito. Eu tinha sido pega no trânsito, então cheguei alguns minutos atrasada, e ela já havia conseguido uma mesa.

— Ei. — Deslizei para a cabine em frente a ela.

Seu rosto enrugou quando ela olhou para mim. — Você veio da academia?

— Não. Por quê?

Daya  fez uma careta. — Sem ofensa, mas você tipo parece uma merda.  

Eu suspirei. — Não estava com vontade de arrumar meu cabelo. Eu achei que o coque bagunçado ainda estava na moda?

— Está. Mas o seu parece mais um ninho de rato. E sua camisa tem uma mancha gigante sobre ela, e você tem olheiras enormes chegando ou não tirou toda a maquiagem de ontem.

Eu olhei para a minha camiseta. Com certeza, havia um ponto gigante e redondo. Eu o esfreguei. — Eu comi um pote de Bem & Jerry no jantar da noite passada. Errei a boca algumas vezes.

Daya  levantou uma sobrancelha. — Então você dormiu com essa camiseta?

— Cale-se. Já vi você usar a mesma roupa nos dias em que está doente.

— Isso é porque estava doente. Você está?

— Não. 

Ela fez outra careta de desaprovação. — Presumo que você ainda não teve notícias de Alex ?

Meus ombros caíram. — Não.

Daya  balançou a cabeça. — Eu não posso acreditar que ela acabou sendo um pedaço de merda.

— Ela não é um pedaço de merda. Ela só... realmente não queria filhos.

— Sim. E cinco anos atrás, eu nunca quis me casar. Também não queria que minha mãe morresse aos cinquenta e nove no ano passado. Esta é a vida. Fazemos o nosso melhor para vivê-la, mas não podemos controlar tudo. 

— Eu sei. Mas ter filhos é algo que podemos controlar.

— Você tomou todas as suas pílulas? 

— Sim.

— Alex  usou camisinha toda vez que vocês fizeram sexo? 

— Uhh...Sim.

— Então, obviamente, há momentos em que não podemos controlar. Nada na vida é infalível.

— Eu sei. Mas ela tem um bom motivo para ficar chateada. — Alguns dias depois que Alex  saiu, eu havia descarregado tudo sobre Daya , desde a minha gravidez até o motivo pelo qual descobri que ela não queria filhos.

— Claro que sim. Ela sofreu um trauma impensável. Eu entendi aquilo. Então ela merece um pouco de tempo para ficar chocada e chateada, mas já faz quase duas semanas. O que ela vai fazer? Fingir que não tem um filho e essa coisa toda não existe?

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