prólogo

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Se vocês verem algum erro, escrevam ou ponham ⚠️ já irei entender.

Boa leitura!

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Séculos atrás, um anjo brincava no jardim do paraíso, aquela criança graciosa e inocente encantava todos que o conheciam. Enquanto brincava com as plantas daquele jardim, o ser alado escutou um barulho nos arbustos, curioso como sempre, foi descobrir o que havia por lá.

Na parte mais escura do paraíso, o de asas brancas pode observar uma bola vermelha lhe rodear, encantado com aquilo, o inocente anjo começou a voar atrás daquela luz vermelha que o guiava para o desconhecido.

Naquele lugar, só se podia ouvir as gargalhadas inocentes e contagiantes do pequeno celestial. O ser alado queria estar, cada vez mais, perto daquela chama que o esquentava quando ficava mais próxima de si, estava encantado com aquela esfera flamejante, parecia ser mágica, mas ele não se importava, se pudesse continuar observando o show de sensações que estava sentindo, não ligaria se algo acontecesse consigo.

A bola iluminava a escuridão do local — transmitindo confiança para o pequeno anjo — aquela chama espalhava-se pelo seu redor, mostrando que não havia nada ali e que não tinha problema do ser alado se aproximar. Com certo receio, voou para mais próximo daquela flama, se sentia seguro próximo dela, ela iluminava a escuridão do lugar e lhe esquentava do frio. No exato momento em que estava inerte pelas inúmeras sensações daquela bola vermelha, o anjo gritou de dor.

A bola de fogo atacou o seu peito.

E não foi só ele que sentiu essa dor...

O anjo caiu no chão, morto, sem vida. Suas asas, lentamente, de pena em pena, caíram do seu corpo.

A cada pena que caía.

Seu branco se transformava em cinza.

E do cinza.

Se tornava negra.

Penas pretas, que para os seres celestiais poderiam significar duas coisas: uma traição, ou a morte. Sua alma — ainda com vida¹ — foi levada para outro lugar, e muito longe do paraíso em que vivia antes...

Levada até o inferno, e trancafiada em uma sela com outras almas. O peito daquele antigo anjo ainda queimava, ele ainda se sentia dolorido.

Ele sentia que algo de errado estava acontecendo...

Não era para ele estar ali...

A pequena alma vivia com medo, mas incrivelmente, ainda estava forte. Os demônios de lá não entendiam o porquê dela continuar assim. O antigo anjo via seus companheiros de sela sempre serem levados e devorados pelos demônios, e sempre chorava de medo quando via isso acontecer.

Quando chegou o dia de ser escolhida, ao invés de ser devorada na frente dos colegas como sempre imaginava. A alma foi levada para um cômodo no meio do corredor.

Ela pensava que seria livre...

Foi só entrar naquela sala, que automaticamente já se sentiu mais pesada. Ela teve os seus pulsos acorrentados, sendo jogada no chão daquele lugar.

O demônio logo pegou um chicote, e começou a bater naquela pequena alma. Queimou o seu peito novamente, jogou um líquido estranho, e recitou algumas palavras em uma língua desconhecida.

Naquele momento o antigo anjo perdera a sua força, ele sentiu uma dor pior do que as agressões feitas em si mesmo.

A alma nunca esquecerá o que o demônio disse...

— Eles pediram um filho, mas não disseram que ele não poderia ser um pouco problemático... — E riu da sua própria fala.

Diariamente o antigo anjo era agredido, até não ter mais forças para realizar algo contra, quando o demônio percebeu isso, iniciou a segunda parte do seu ritual, pegou aquela pequena alma — que conforme foi perdendo as suas forças, o seu tamanho diminuía — jogou-a em uma espécie de caldeirão e começou a misturar os ingredientes com a alma sofrida.

Infelizmente, quando o demônio pegou fios de algodão-doce, deixou cair cinzas de fênix, e chifres de unicórnio dentro daquele recipiente.

— Não! — Gritou enquanto corria para tentar pegar os ingredientes, mas o estrago já havia sido feito, e os materiais já foram utilizados na nova formação da alma do antigo anjo.

Agora uma alma corrompida...

Nove meses depois, o agora humano nasceu com tudo normal, exceto pelos seus cabelos rosas, claro — que ainda levou o estranhamento de todos os funcionários, que viram o recém-nascido com aquela cor de cabelo.

O humano foi nomeado Park Jimin, seu nome significa: sabedoria é maior do que o céu. Porém, a sua infância foi diferente que qualquer outra pessoa. Quando o humano foi colocado na creche, não demorou uma semana para o demônio do Jimin entrar na casa dele, e brigar com os pais por causa disso.

O demônio ainda deu um manual, e alguns materiais que ele sabia que os pais não encontrariam nesse planeta, para treinar o Jimin.

O estrago já havia sido feito...

O que restava era cuidar dele para não piorar...

Ou até mesmo esconder ele da sociedade...

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¹ O corpo do anjo morreu, porém, sua alma continua viva. Podemos ter mais de um corpo, mas somente uma alma.


AEEEEEEEE depois de alguns anos venho enfim continuar essa trilogia (ainda não terminei de escrever todos os capítulos, mas estou tomando vergonha na cara para terminá-los logo kakakakkaka)

Para mim isso aqui ainda não está perfeito, mas nada do que ao longo do tempo não possa revisar e melhorar heheh

Não vejo a hora de vocês lerem as descobertas que o Jimin tem a seguir.

Obrigada por lerem até aqui S2

Meu filhote de estimaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora