Love And Hate

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- Como um cara genial como eu pode ter um filho como você? - Gabriel falava para Adrien, com muito desprezo em sua voz. Havia acabo de descobrir o que tinha acontecido na viagem, a qual Adrien acabará de voltar.

O garoto optou por ignorar o pai e subir para seu quarto. Não estava afim de discutir, além do mais, precisava descansar para o dia seguinte. Não quis brigar com o pai, mas conversou um pouco com Plagg.

- Não acredito que ela só estava me usando... - Disse assim que entrou no quarto e começou a se despir.

- Não achou estranho fazer uma amiga tão rápido? - Deixou menos de cinco segundos para a resposta, que não obteve. - Já se conheceu?
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No dia seguinte, todos estavam de volta ao trabalho. Félix já havia desistido de sua investigação em relação aos segredos de Marinette, já que não encontrava nada. Klaus e Gabriel estavam observando as atitudes estranhas, de Adrien e Marinette. Haviam acabado de terminar uma reunião entre os quatro e o "casal" nem se olhava.

- Eles tiveram uma briga. - Gabriel explicou para Klaus, enquanto observavam a dupla sair da sala. - Sei que quer impedir isso. Protegê-la disso. - Era verdade, Nik queria impedir outro rompimento no coração de Marinette. - Mas você é jovem. Você não vê o que eu vejo. - Se referiu a todos os seus anos de experiência, principalmente em relação ao amor. - Não é só ela que faz que ele seja uma pessoa melhor. - Por mais que não mostrasse a ela, ele realmente estava evoluindo, desde que ela voltará para Paris. - Ela faz, mas... ele também faz isso com ela. - Nik não entendeu bem essa parte, mas acabou ganhando complementos do mais velho. - Adrien a desafia. A surpreende. Faz ela questionar a vida dela. Que ela tenha opinião. - Deu uma longa pausa. - Você é diferente. - Chamou ainda mais a atenção do funcionário. Como ele poderia dizer algo desse tipo? - O seu é puro. Seu amor não é romântico. E você sempre será bom para ela. - Deu outra pausa, observando os dois pelos vidros das salas, que permaneciam sem cortinas. - Adrien, ou é a melhor coisa para ela, ou é a pior. - Deixou o mais novo pensar em suas palavras e foi embora.

O Agreste mais velho acabou por insinuar que Niklaus precisava convencer Marinette a fazer as pazes com Adrien, e acabou o lembrando de que ela precisava fazer o mesmo com sua família. Se ela acabasse partindo, não seria justo deixar a família se remoendo e se culpando por não terem ao menos sido perdoados.
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- Ele tem razão, Marinette. - Tikki concordava com Klaus. Ele disse que ela precisava conversar com Adrien, Bridgette e seus pais. Ela se negava a fazer o mesmo, porém estava compreendendo que poderia ser algo necessário.

- Eu não quero fazer isso. - Continuava a se negar. - Eles me machucaram tanto!

- Em todos os momentos existe uma escolha. - Klaus falou para a mestiça. - Podemos nos agarrar ao passado, ou aceitar a inevitabilidade da mudança, e permitir que um futuro melhor se desenrole diante de nós. - Deu uma pequena pausa para respirar e fitar a moça. - Um futuro incerto, que pode atrair até mesmo pessoas incertas. - Estava sendo sincero e verdadeiro. - De qualquer forma, um novo dia está chegando. Quer queiramos ou não. A questão é: Você irá controlá-lo ou ele vai te controlar?

- Eu me lembro de você me dizer isso na Espanha. - Fez a observação sem responder a pergunta.

- Você irá controlá-lo ou ele vai te controlar? - Kaalki refez a pergunta do portador do miraculous do Dragão.

- Eu vou falar com ele. - Concordou por livre e espontânea pressão. Percebeu que todos os três kwamis e Klaus ficou feliz. - Só não prometo o perdoar. - Completou assim que abriu a porta.

Ela começou a caminhar até a sala de Adrien, mas acabou trombando com o mesmo no corredor. Ela não reagiu muito bem com o encontro, já que não estava com tanta vontade de falar com o traidor.

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