Remember That Night?

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Marinette havia acabado de chegar na empresa. Klaus havia ido mais cedo, tinha que resolver algumas coisa que tinha deixado pendente na sexta, e Marinette tinha que resolver outra coisa.

Desta vez arriscou em um terninho mais "ousado". Era um terninho feminino branco, com uma "blusa" de renda. Também usava um salto preto e alguns acessórios. (Fotos no final)

Assim que chegou foi direto na direção de sua sala, porém foi parada por Adrien no corredor.

- Marinette... - Acabou trombando com a mulher. Era algo normal, ainda mais para Marinette Dupain-Cheng.

- Me desculpe, senhor Agreste. - Se desculpou quase que imediatamente. Continuou o chamando de "Sr.Agreste", não sabia que tinha contado a verdade para ele há poucas noites.

- Podemos conversar na minha sala? - Sua fala assustou Marinette. O que ele queria com ela em sua sala? Havia descoberto algo, ou visto as câmeras com sua irmã? Muitas coisas passaram pela cabeça da mestiça, a mestiça que calmamente assentiu e seguiu para a sala do loiro.

- Sobre o que gostaria de falar?

- Você se lembra daquela noite? - Questionou normalmente. Não estava tenso, ou demonstrando qualquer outra emoção pelo seu rosto, ou voz.

- Noite? Do que está falando? - Sabia se fingir de desentendida, era uma das coisas que mais fazia no internato. Adrien admirou como ela conseguia fazer tudo parecer tão natural.

- Pode parar com a atuação, Marinette. - Isso deixou a garota confusa, como ele sabia que tudo era apenas uma atuação de sua parte?. - Por mais que eu tenha acreditado no começo, eu sei que você não se esqueceu de mim. - Ela fechou os olhos e respirou fundo, não sabia o que responder naquele exato momento. - Você se lembra daquela noite? - Repetiu a pergunta.

- Um dia depois que eu fui embora, tudo que fiz foi deitar na cama e chorar. - O loiro não estava esperando uma resposta direta, conhecia um pouco da pessoa com quem estava conversando. - Mas depois de um mês, comecei a seguir em frente e depois de dois, eu me senti bem. - Se explicou espremendo os olhos e arqueando as sobrancelhas. -
Então, três meses depois, você estava fora da minha mente. E meses quatro e cinco, eu estava vivendo minha vida. Eu estava melhor e não tive que tentar não pensar em você, até que você se aproximou e disse
"Lembra daquela noite?"

- Você se lembra? - Arriscou refazer a pergunta pela segunda vez, esperando obter uma resposta direta dessa vez.

- Fomos dar um passeio às 2:30 da manhã. - Não quis responder com simples "Sim" ou "Não". - Eu beijei você, estava chovendo. - Descreveu a cena, enquanto ambos se lembravam da mesma. - Te pedi para me prometer que aquilo seria para sempre, você disse que prometia. - Falou com desprezo, levando em consideração a quebra da promessa. - Nos beijamos novamente e nos abraçamos forte, ainda na chuva.

- Marinette... - Desta vez sua voz não era "natural", demonstrava um pouco de tristeza. Foi ignorado pela azulada que continuou falando.

- Um dia depois de você ter entrado em contato, eu estava quebrada pela segunda vez. Eu orei no terceiro dia para que eu ficasse bem, que eu esquecesse que você um dia foi meu...

- Mari, por favor. - Continuou tentando fazer com que ela o escutasse. Estava ainda mais triste que anteriormente.

- Oh, eu não acho que você percebe... - Estava indignada. Estava no momento dele a escutar, não de ser o centro das atenções outra vez. - O quanto tempo eu tive que lutar para viver minha vida, para ser melhor e nunca ter que tentar não pensar em você até que você se aproximou e disse: "Lembra daquela noite?"

- Deixa eu contar o meu lado da história! - Se revoltou um pouco, levantando a voz levemente. Ela não estava o deixando falar, e seus argumentos, as coisas que desabafava com ele o machucavam tanto, não queria escutar mais nada sobre o quanto ele tinha errado com ela no passado.

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