The world in your hands

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Estíria...


O mundo sobrenatural estava basicamente de ponta cabeça, Carmilla em seu escritório queria acreditar a todo custo que as coisas estavam bem, mas ela não tinha ideia do que ia acontecer nos dias a seguir, ela arquitetou seu plano, o alvo sem sombra de duvidas era Jennie. Era complexo a forma que Carmilla via o mundo. Não era possível entender a cabeça dela, ela era uma assassina compulsiva, até mais do que Drácula já pensou em ser, seus planos eram milimetricamente calculados para que nada desse errado e foi daquela forma que ela conseguiu vencer todas suas batalhas, sendo cuidadosa mesmo tendo sede de sangue. Era seu segredo, elas achavam que governavam tudo, mas na verdade uma pessoa governava naquele reino de gelo, ela manipulava a todos como meros bonecos nas quais ela só mexia as cordas para que fizessem tudo o que ela quisesse.

Estavam no mundo de uma mulher temperamental que estava com o ego ferido pelo pai de todos os vampiros, a linhagem assassina que subiu do inferno para prevalecer na terra. Agora, a única que comandaria tudo seria ela... Pelo menos era o que ela pensava.

No andar principal, Héctor andava um tanto desconfiado por todos os corredores na qual passava, já tinha semanas que ele ouvia rosnados e uivos pelas noites, tinha tanta raiva carregada em cada um deles, ele não tinha permissão para descer até lá embaixo, mas tentaria ver quem eles mantinham ali como refém. Com uma pequena pochete a sua frente, ele carregava pequenas pedrinhas com um símbolo alquímico cravado em seu meio.

Ele observou as rachaduras nas paredes do castelo e olhou para os lados, ele colocou uma pedrinha em um dos buracos da rachadura e simplesmente saiu daquele local. Dentro da grande biblioteca, o mestre de forja se sentou com sua caixa mágica, chamando pelo espelho de transmissão.

- Eu já tenho mais materiais. Você terá que identificar a localização exata da morte dele. Com isso quero dizer o canto exato no chão. E diga ao Hyunjin que há provas de um espelho de transmissão na posse da corte de Târgoviște. Estou em busca de mais informações.

Ele disse fechando a caixa rapidamente. Ele havia marcado um encontro com um dos súditos distantes de Carmilla. Entrando em uma área dos fundos do castelo, ele tirou de sua mochila uma garrafa arredondada do melhor vinho.

- É da adega particular de Carmilla. Agora, mostre-me o mapa do inferno que me disse ou eu vou contar para a Carmilla o que anda fazendo com os sapatos dela.

A conversa que tiveram foi breve, ele se direcionou para seu local de trabalho imediatamente para que nada saísse do controle.

Dentro de seu escritório de forja, ele esquentava metal para começar a forjar sua própria arma. Lenore veio em passos lentos e olhou para o homem.

- Bom dia! - Ela disse suspirando e logo procurou uma cadeira para descansar as pernas.

- Boa noite!

Disse ele e bateu com o martelo em uma faca afiada, mas, o metal fervente se quebrou ao meio.

- Porra! - Ele xingou entre resmungos negativos.

- Você quebrou isso. - Ele disse com um leve tom de deboche.

- Eu avisei para os seus ferreiros vampiros cuidar desses ferros, mas não o fizeram, estão todos ruins.

- Esta tentando por a culpa nos ferreiros por suas falhas ordens? Que feio. - Ela sorriu de uma falsa forma de inocência e cruzou seus braços olhando o homem ir buscar outra barra para tentar fazer o seu precioso martelo mágico.

- Por que não procura algo pra fazer? Está reclamando demais ultimamente. - Ele disse e ela deu uma risada baixa, mas bem divertida, assim como o olhar dele, quando alcançou suas vestes.

Castlevania - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora