Castlevania - Jenlisa

Changing The Cycle

Jennie Kim P.O.V

  Tudo parou no meu mundo quando percebi que eu não tinha mais forças o suficiente para quebrar a barreira daquela entidade na qual prendia a minha Lisa, tudo acontecia tão rápido que meus sentidos ficavam cada vez mais bagunçados, eu queria gritar, eu estava enfurecida, magoada pôr ela simplesmente ter se trancado ali, e quando eu fui puxada para trás enquanto Rosé canalizava seus poderes para salvar a minha mulher daquele ciclo eterno da morte, fomos para à terra firme pois tudo aquilo na qual pisavamos estava para desabar.

  Meus olhos transbordavam ódio e a tristeza, o sol estava para nascer enquanto Carmilla gritava, agonizando com o próprio sangue, eu corri até o armazenamento de querosene e espalhei o liquido inflamável pôr toda a área que ela estava, jogando em seus pés, as lágrimas rolavam, minhas mãos tremiam.

─ Me fala! Fala como está se sentindo, sua fodida! Você queria o meu trono, queria o posto de rainha, por quê não pega? Qual o seu problema? Não consegue?

  Minha voz saia raivosa, embargada, eu joguei o liquido em sua face e ela quase vomitou o que entrou em sua boca.

─ Você colocou a minha mãe amarrada em uma cruz pôr causa dele, tudo pôr causa do Drácula. A MINHA MÃE!

  Eu não me importava se todos me olhavam como se eu fosse uma maluca descontrolada, porquê eu era essa exata maluca descontrolada, sedenta pôr sangue.

─ Sabe o lado bom de começar isso te queimando? ─ Eu procurava algum isqueiro em meus bolsos. ─ É que vampiros tem habilidades de cura, e a cada queimadura você vai curar e queimar de novo, você vai morrer e sobreviver mil vezes pra você sentir na pele mil vezes o que a minha mãe sentiu, sua maldita! ─ Ao achar o isqueiro eu o ascendi, meus olhos vermelhos agora brilhavam em um laranja fogo como se meus glóbulos fosse rachaduras de vulcões. ─ E eu vou torcer para que Satanás te castigue, te queimando pela eternidade.

─ V-vou encontrar seu pai lá no inferno. ─ Eu a encarei em seus olhos, o sentimento de repulsa era constante, nojo e medo me percorria e eu me odiava pôr estar me deixando ser levada pela mesma causa da morte do meu pai, a loucura. Ela sorria, sorria como uma psicopata. ─ Vou quicar no colo do Drácula como se ele fosse o meu demônio mais suculento! Como a rainha dele no inferno.

─ Você, é um parasita Carmilla, como um carrapato. Mas não se preocupe, o colo do meu pai será o último que chegará a sentar no inferno para se tornar rainha. Então até lá... vai foder muito, do jeito que eu vou amar imaginar!

   Seus olhos transbordava sarcasmo, e com um grito de desespero, eu soltei aquele isqueiro no chão melado, no qual se ascendeu em instantes e seus espasmos de agonia enquanto queimava ma minha frente me deixava ensadecida de prazer.

─ Empalem a todos os outros. ─ Minha voz saiu branda para o meu clã.

─ Jennie... eles irão morrer pelo sol em poucos minutos, não será preciso o...

─ Não discuta... empalem à todos, é uma ordem da rainha!

   Não elevei a voz, tinha certeza absoluta que eles não eram surdos. Meus olhos transbordavam sangue, minhas mãos trêmulas denunciavam minha ansiedade.

  Eu não vi mais Jisoo, eu não sabia como a minha Lalisa sairia daquilo, eu sai de perto do corpo de Carmilla. Ela se debatia como a porra de uma cobra sem a maldita cabeça, o sol já estava chegando, o dia nascia bem devagar no horizonte, eu me aproximei de Rosé e me ajoelhei a sua frente, ela tinha os olhos fechados e mesmo assim chorava, meu coração estava começando a ficar em pedaços porquê ela não me dava resposta, mas os inocentes ao nosso lado, passaram a se levantar...