Castlevania - Jenlisa

A bloody confrontation in a dark dream

Narrador P.O.V

- Jennie! Você está bem? - A voz de Jisoo se fez presente quando viu sua amiga perplexa, o céu sangrava. As mãos de Jennie tremiam, algo se abriu na linha do horizonte, ela conseguia ver Estíria... Os monstros, todos corriam para dentro do castelo enquanto a chuva de sangue dominava a todos. - Olha pra mim! Precisamos evacuar todos aqueles que não conseguirem lutar contra aquilo. Me escuta, Jennie! Se não agirmos, todos vamos morrer aqui, hoje...

As mãos da rainha estavam trêmulas, os olhos assustados encaravam o céu, névoas formadas pelo gelo de Estíria se fazia presente enquanto o sangue era derramado por entre eles.

- Como eles conseguiram fazer isso? Como Carmilla fez isso? Jennie!

- Ela descobriu... - A voz da coreana se fez sôfrega e os lábios tremeram... - Como ela descobriu?

- O que ela descobriu Jennie? Me fala, está me deixando mais nervosa! O que a Carmilla sabe sobre você e a sua família? O que escondeu de nós?

[...]

Lalisa Manoban P.O.V

Os passos que eu dava eram relativos, uma hora eu acalmava-me e outra eu me apressava, deixei uma caçadora humana cuidado de uma catacumba com dois mortos cheios de ouro e um bando de humanos que não sabiam para onde ir. Meus olhos estavam tão atentos a tudo, eu tinha lobos da raça Hispos. Uma alcateia na qual quase matei o homem que se dizia seu alfa. Subimos à colina, o bando deles se sustentavam ali de cima, tinham uma visão ampla, poderiam prever mais ataques e aquilo era bastante inteligente da parte deles.

Só não considerava tão inteligente a parte que deixaram alguém como eu entrar em sua casa, não que eu fosse uma pessoa na qual devam temer, porém, eu era uma estranha, estranha essa que quase matou o homem chamado Jackson. Eu tenho os meus motivos de ir com ele, eu precisava saber onde a Rosé estava, meu medo maior é que ela tivesse tomado uma decisão sozinha na qual não pudesse retornar.

Foi então que as lembranças do dia que encaramos o primeiro espelho de transmissão foi exposta na minha mente, foi através dele que minha prima conseguiu mover o castelo do Drácula para cima da biblioteca de Belmont. Então vários episódios rolavam, ela me disse estar fraca, em Lindenfeld ela disse que para repor magia e talvez ter algo que nunca acabasse precisaria ir para outra dimensão. Eu nunca achei que ela poderia fazer isso sem antes pelo menos avisar a gente.

- Lisa não é? Chegamos. Fique a vontade!

O local me parecia bem aconchegante, tanto que quase pude me sentir em casa, até lembrar que nunca tive sensação até estar com às três garotas que eu podia chamar de família. Bem na entrada, antes dos degraus velhos de madeira, havia uma mulher, o copo em sua mão era nítido ter álcool, as roupas pareciam velhas e seu semblante sério era de arrepiar a espinha. Os olhos dela me transparecia frieza, uma coloração roxa poderia ser vista por ali, só podia ser ela.