Lalisa Manoban

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Lalisa p.o.v

Dias atuais...

- Será que dá pra você sair desse computador, Lisa? Só por um instante, tá viciada em Naruto desde que viajou pro Japão, sinto te dizer mas você não tem como fazer um Jutsu clone das sombras pra matar aquele desgraçado. Sai daí e vem comer, temos treino!

Mais uma vez, Rosé reclamava, eu não tinha culpa se aquilo era muito de se assistir em uma madrugada inteira, mas bom, ela tinha razão, Chae foi ficando cada dia mais chata e ranzinza, era uma maga cujo os poderes foi concebido em Valáquia durante seu nascimento. Bom os tempos mudaram e mudaram bastante, Chae e eu parecemos duas garotas normais que fazem coisas normais todos os dias, fazemos faculdade a dois anos, ela gastronomia e eu informática voltada para a tecnologia, bem legal embora eu prefira usar calças jeans e jaqueta de couro, uma adaga e duas pistolas na bolsa, desde de criança fui criada para matar demônios, era o que eu mais gostava de fazer, desde meu nascimento fui designada para a achar o assassino do Vlad, embora quisesse que fosse eu, a única capaz de matar um pai, era um filho. Então a missão depois dos 18 era, botar a Chae numa mala, subir numa moto e partir para Valáquia, mas não era bem assim. Atualmente nos encontrávamos na Holanda, eu e ela estávamos em Amsterdã para ser mais exata, Chae é do tipo de garota que odeia pancadaria, ela do estilo mais baladeira que curte deixar os caras ligados com sua magia e cair na cama com alguns deles, não que ela precisava disso, mas ela adorava quando eles acordavam atordoados em saber o que aconteceu achando que estava faltando um dedo em suas mãos, é, o poder da ilusão, esse era um dos poderes mais sinistro que Chae podia fazer... Era assustador, mas não é mais assustador que ela quando acorda.

- LALISA!

- Tá bom, Tô indo.

Bufei resmungando e me levantando da cama. Ela tinha seus próprios treinamentos, coisas de bruxos, porções, ilusões e coisas desse tipo. Eu tinha sacos de pancadas, facas, armas de todos os tamanhos e estudos geográficos de Valáquia para decorar, eu e Rosé já havíamos dado início a nossa missão que no caso era bem simples.

Há 6 séculos atrás, Dracula o rei dos vampiros de Valáquia havia se deitado com uma humana e cedido aos encantos da bela dama, ao se ver perdido em próprias emoções casou -se com ela e tiveram um filho, metade humano e a outra metade vampiro, o tornando meio imortal, claro, ele viveria para a eternidade mas coisas humanas poderiam mata-lo, ele tinha a capacidade de sentir tudo com muita intensidade, como um humano, então a partir de seu nascimento segundo as histórias, Vlad caminhou pelo mundo enquanto sua amada cuidava dos humanos e ao ser acusada de bruxaria pela igreja, foi queimada viva... Assim começou a guerra, Dracula decidiu se vingar, aniquilando todos os humanos de Valáquia, mas não satisfeito, ele queria mais, queria exterminar todos os humanos da terra. Como a tecnologia mudou, o pensamento do homem avançou e a geografia do mundo também mudou, ficou mas difícil para ele matar a todos e mais difícil ficou após minha família fundar os caçadores.

Então ele travou uma guerra silenciosa depois do avanço das guerras e das armas, antes que ele acabasse enlouquecendo de vez decidimos mata-lo... Mas mesmo sabendo de nossas forças, sabíamos também que não eram o suficiente, apenas um como ele poderia fazer isso e mesmo minha família odiando com todas as forças o sobrenatural, pediria apelo para o único que poderia mata-lo porque o odiava tanto quanto nós, seu filho.

O mais importante agora era acha-lo, boatos no clã dizem que ele pediu para ser enterrado no subterrâneo de algum cidade distante de Valáquia, passamos por diversos países mas nada de nenhuma pista, não tínhamos tantas informações sobre ele, só sabíamos que acordaria sedento por sangue... alguns de minha família afirmaram terem visto o meio humano em guerras travadas pelo pai, assim como eu, Vlad também procurava pelo filho para poder traze-lo de volta e governar junto com si, toda a tirania. Mas seu filho sempre se recusou. O porque disso, eu não sabia, mas acho que deve ter puxado a bondade da mãe, com a morte do vampiro, seu filho governaria e chegaria a um acordo nos ajudando a exterminar demônios e até mesmo vampiros de sua espécie que ousassem não cooperar. Mas tinha um porém, se ele iria aceitar ou não. Eu não confiava nele, nem o conhecia e o que mais me deixa puta nessa missão é que vou ter que servir de babá para o bebê monstro do Vlad, fui designada a acha-lo, protege-lo das ameaças e levá-lo a Valáquia para botarmos o nosso plano em ação.

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