Castlevania - Jenlisa

Truths about Carmilla

Jennie Kim P.o.v

- Isso não é um máximo?

  Meus sorrisos pra ela eram de admiração, eu observava a franja loira molhada em sua testa, descrever Lalisa Manoban era quase que impossível, ela tinha gostos e costumes diferentes dos meus e eu achava até que engraçado. Sou uma mulher velha, que já viveu muito, ainda sou de séculos passados tentando me acostumar com o habitual de hoje em dia, pra ser sincera me adaptar sempre foi algo ruim, desde criança eu era horrível em me adaptar com as coisas, com costumes e maneiras, até mesmo com pessoas novas no castelo.

  A Coreia do Sul aparentemente também faz parte de mim embora eu tenha nascida um tanto distante, por todos os lugares em que passei até que tudo era tranquilo... Até certo ponto. As feiras daqui é uma verdadeira zona, mas um tanto curioso.

   Quando eu tinha 16 anos, eu andava a cavalo as escondidas do meu pai, ele odiava que eu saísse a noite, dizia que os humanos não eram confiáveis... É uma certa curiosidade sobre ele. Ele tinha medo do que os humanos poderiam fazer comigo, ele me via como uma garotinha frágil e indefesa por não ser completamente vampira e bom... Aquilo me tirava a paciência, nos jantares em família era sempre a mesma coisa, mesmo falatório sobre eu desrespeitar suas ordens. Minha mãe chegava a discutir com ele sobre não me dar tanta liberdade.

   Quando comecei a sair às escondidas em um dos cavalos dele, encontrei uma cachoeira um tanto admirável, a noite ela era ainda mais linda, sob a luz do luar... parecia romântico. Se Lisa fosse de minha época com toda certeza a cortejaria ali, dentro daquelas águas, juntas como estamos agora.

  Eu nunca havia levado Momo até lá, era um lugar na qual eu gostava de estar sozinha, sua companhia era a melhor pra mim mas eu ainda sentia que não devia. O engraçado é que só de lembrar daquele lugar, eu também lembro da caçadora, aquele lugar parecia tanto com ela, ela é calma como o lago e ao mesmo tempo agitada como as cascatas que jorravam forte. Eu nadava sem roupas lá, naquele tempo as pessoas costumavam a entrarem em rios e lagoas sem roupa, mamãe dizia ser romântico caso fosse um casal a se banhar em águas únicas. Além da água ser morna era muito relaxante passar a madrugada encarando as estrelas, estando ali dentro.

   Agora estamos aqui, eu e ela. Em um local onde nem ela fazia ideia, apenas afastadas de tudo e de todos, a água daqui não estava fria, nossas roupas estavam em uma pedra por cima de outra na areia da praia. Ela encarava sua amada lua com devoção e eu encarava a coisa mais perfeita do mundo pra mim.