Trust me, you will die here

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Lalisa Manoban P.o.v


  O plano de Rosé era bem simples, simples até demais pra mim. Estamos lidando com uma espécie que pouco conhecemos, na qual eu estou incluída, talvez não tenhamos nenhum sucesso nessa missão. Eu temia pelo o que minha mãe faria se nos achassemos aqui. Eu estava aflita e apreensiva sobre tudo, eu podia sentir os cinco cheiros fortes e desconhecidos juntamente com o barulho da porta ser aberta com violência no chalé, que foi o que mais me chamou minha atenção.

  Minha visão era confundida por causa das plantações em minha frente que não me deixava ver muita coisa. Eu sentia o cheiro de Jennie na minha cola, o mais estranho é que estava ficando distante demais. Minha mente estava tentando focar completamente na missão mas está muito confuso pra mim o porquê dela está se distanciando tanto.

- Jennie...

  Tentei chamar baixinho a coreana, ela não respondeu em sussurros e meu coração apertou, ela deveria me deixar fazer aquilo sozinha ao mesmo tempo que devia estar bem na minha cola. Dei meia volta para a procurar quando passos rápidos me atingiram em cheio na metade da plantação.

  Os cabelos loiros com mechas rosas foi perceptível por mim quando ela me jogou um pouco longe.

- Mas que porra...

  Suas garras tentavam a todo custo me arranhar. Os rosnados altos chamaria a atenção de qualquer ser dali, eu a joguei longe pelo pulso, me levantando e correndo pelo milharal as cegas.

   Um pé para que eu caísse e eu saí rolando pela plantação, mais rosnados deferidos a mim e eu consegui escapar correndo para a parte final, onde eu chegaria ao chalé que estava com a porta aberta. Fui surpreendida por um chute no peito que me fez voltar da linha da plantação para a terra fofa.

  Cinco como eu presumi, suas garras a mostra e os olhos brilhantes, amarelos e azuis. Ao me levantar com um pouco de dificuldade fui rápida o suficiente para puxar o braço de uma delas, qu me queria cravar as unhas em mim.

- Não estou aqui para machucar ninguém.

  Minhas garras cresceram lentamente e as pontas roçaram na pele do pescoço da menina.

- Solte ela, agora!

  Uma delas falou comigo com a voz grave mas não tão grave o bastante para me fazer temer.

- Eu falo sério, me ouçam.

- Não!

- Sou como vocês. Eu sou uma lupina. - Não valeria a pena esperar demais, eu lutava contra o tempo enquanto minha mãe se aproximava.

- Como tem tanta certeza? As mulheres da nossa espécie morrem durante a transição.

- Vocês estão vivas, não estão?

- Não nos transformamos ainda, nascemos condenadas a isso, tentando viver e resistir ao máximo possível.

- Pois é, eu também. Preciso tirar vocês daqui.

- Você não vai tirar ninguém daqui. É a nossa casa, nosso território. Você não é confiável.

- Sim, eu sou sim. Não precisa temer... Por favor, Me escutem...

Castlevania - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora