Endings Part I

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Jennie Kim P.O.V

   Era inexplicável tudo o que eu conseguia sentia, era uma sensação surreal entre nojo, raiva, toda minha sanidade ia embora diante de meus olhos pôr saber que ela causou tanto tormento na minha família, tudo pôr causa do meu pai. Pôr uma doença não correspondida, uma mulher cujo objetivo seja matar a mulher de outro apenas para trazer a desgraça na vida de alguém, não sabe o que é amor. Nunca amou ninguém o suficiente pra saber que há pontos dessa vida que o melhor que temos a fazer é deixar quem amamos ir. Entre lágrimas e dores, a melhor escolha em situações de não reciprocidade era aquela.

   Eu nunca iria impedir a minha Lalisa de ser feliz se seu coração não fosse mais meu, e por mais que meu coração fosse sangrar, seria doentio causar tanta dor no peito dela, ser capaz de matar uma mulher inocente na frente de todos de uma cidade, passando a dor de ter seu corpo queimado vivo.

  Meu coração estava em pedaços, e pôr mais que minha garota tentasse me recompor, era difícil, era limitante seus braços em volta de mim e eu só queria matar aquele ser desprezível a minha frente.

─ Me solta! ─ Minha voz baixa era tão sombria quanto meus sentimentos nesse instante, eu precisava sentir o gosto do sangue de Carmilla, saber se era tão tóxico quanto as atrocidades daquele ser desprezível.

─ Jennie...

─ Agora. Vamos matar a todos, que seja solta a barbárie primitiva, que seja feita sua vontade Carmilla... que seja feita a loucura!

   Era como alucinações de raiva, uma febre alta despertava o pior de mim assim como eu conseguia sentir as garras de Lalisa arranharem levemente a pele de meu braço, estávamos conectadas por sangue e eu a sentia queimar nas minhas veias assim como eu queimava nas dela, seus olhos ascenderam junto com os meus, seus dois olhos grandes eram vermelhos e brilhantes, dessa vez não como faróis e sim como duas lindas estrelas gigantes como o sol. Minha metade estava bem na minha frente, eu sentia que ela estava disposta a dar a vida por mim tanto quanto eu estava por livrar sua alma do inferno, mas se tivéssemos de ir, ela iria preferir ir no meu lugar e eu iria com ela.

  Suas mãos iam me deixando enquanto nossos olhos não se desprendiam, era como um filme, lobos pulavam por cima de nossas alturas, capazes de estraçalhar todos com sua incapacidade irracional de sentir pena do alvo.

─ Eu cuido da Morana e da Striga. ─ Jisoo disse alto, erguendo suas mãos, o magnetismo de seu sangue estava conectado há algo precioso que estava enterrado em uma das celas no calabouço de Drácula, o chão a baixo de si passou a rachar e pequenos fragmentos pretos e brancos de metal mágico começou a rodear seu corpo, uma armadura ia se formando em volta de seu corpo, os cabelos ao vento e duas espadas de lâminas falhadas capazes de retalhar brutalmente qualquer um.

  Eu estava extasiada pois só vi ela usando aquilo uma única vez, ela mesma que fez com a ajuda do antigo ferreiro, seu pai a ensinou tudo o que sabia, não é atoa que a revolução tecnológica Sul coreana estava como estava, Kim Jisoo tinha seu sangue penetrado por cada máquina mortífera que eles possuíam hoje. Isso me enchia de orgulho.

  Meus pés passaram a se mover depois de deixar minha amada para trás para ir matar Carmilla. Eu consegui defender seu ataque com meu escudo logo o soltei para lhe pegar pelos cabelos e jogar seu corpo contra uma das paredes do antigo tribunal onde todos os vampiros daquele século em que Momo morreu assassinaram sem piedade crianças e todo tipo de pessoas inocentes a troco de diversão. Eu sabia de cada pecado cometido pôr ela, mas o omitido em ter violado as leis de tocar minha mãe, nunca me foi dito. Eu adentrei na sala e a vi ali, sobre o chão.

Castlevania - Jenlisa Onde histórias criam vida. Descubra agora