Castlevania - Jenlisa

Traitor

Vlad Dracula P.o.v

  Os dias foram sendo mais produtivos, fiz pesquisas e mais pesquisas, andei por vilarejos pequenos até cidades maiores, andei em cabarés e bares grandes, eu era um homem livre e despreocupado com a vida, os humanos até então era totalmente inofensivos e eu amava as moças ricas das cidades nas quais eu passava, todas viam com o mesmo propósito, família e filhos... Eu Jamais perderia meu tempo com filhos, nem encontraria uma mulher boa o suficiente para me satisfazer, as vampiras dos outros clãs eram tão frias, por isso gostava das humanas, mas prefiro provar e descartar todas elas, as coisas são assim. O mundo gira em torno de mim pra ser bem exato é claro, todas elas querem lamber meu precioso tesouro e eu adorava quando elas estavam lutando entre si para ver quem o colocaria primeiro na boca.

  Velhas chatas me chamam de cachorro e aproveitador, e eu sou, aproveito os momentos bons da vida sem me preocupar com absolutamente nada. Meu pai faleceu há alguns anos atrás, eu estava sozinho nessa jornada miserável que era a eternidade imortal, eu odiava ficar saindo para essas terras vizinhas, mas para absorver conhecimento eu precisava caminhar por algumas delas. Nunca cheguei a sair da Inglaterra mas eu tenho um sonho um tanto quanto bobo para um homem como eu de viajar e desbravar as maravilhas do mundo, mulheres e mais mulheres, oh sim! Eu não via a hora de poder fazer isso o mais rápido possível.

  Eu me encontrava em um feira pela manhã, para minha sorte eu era o único que não poderia ser morto pelos raios ultravioleta, obrigado por isso papai!

- Olá senhor! Venha ver nossas esculturas feitas de metal e fogo, temos muitas variedades e os preços estão muito bons.

  O homem velho disse me encarando e sorrindo, ele parecia ser um homem bom.

- Me chamo Pedro, senhor. Bem vindo ao nosso vilarejo!

- Oh! Muito obrigado pela recepção, me chame de Vlad. Posso ver o que vocês têm de variedades, eu gosto de esculturas.

  Eu precisava ser gentil assim como o homem, não? Pude olhar para dentro da barraca extensa e vi um garoto negro de poucos cabelos na cabeça martelar alguns metais na beira do fogo.

- Este é meu filho, Isaac. Venha cá!

  O garoto caminhou até nós, seus braços estavam repletos de marcas e seu olho parecia um pouco inchado.

- Fale com ele Isaac, onde está sua educação?

- Olá senhor! Me chamo Isaac.