✞ CAPÍTULO VINTE E TRÊS ✞

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Seis meses depois...

Seis meses se passaram e muita coisa mudou. Natasha, agora com oito meses, está enorme, engatinhando, me mordendo e fazendo muita bagunça. John e eu nos mudamos para uma casa menor, mas ainda perto, ele conseguiu um emprego como professor de Jiu-jitsu em uma academia local. Deixei totalmente os negócios da família, empresa e tudo. Quando menos contato tivesse com minha antiga vida, melhor seria.

 Quando menos contato tivesse com minha antiga vida, melhor seria

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- Jonathan!!!

Entrei na cozinha na maior animação e me deparei com uma cena terrível; John tentando fazer Natasha comer.
Simplesmente ela estava inteiramente suja de papa.

- Você vai limpar essa bagunça. - avisei me sentando na cadeira perto dele.

- Tudo bem... Por que tá tão feliz?

Me endireitei na cadeira e abrir o notebook. John leu rapidamente a matéria em destaque, eu mal podia me aguentar de felicidade.

- Eu ainda não entendi, meu amor... - declarou ele.

- É uma matéria onde diz que mulheres que seguem a carreira de enfermeira se sentem 56% mais útil e empoderadas.. - tentei explicar para ele - tipo como se ajudar a salvar vidas as fizessem se sentir heroínas!

Jonathan me ouvia atentamente ele conseguia transmitir amor em qualquer situação.

- Você quer ser enfermeira. - concluiu.

- Quero! - realmente estava empolgada - Sabe, seria bom, não acha?

John limpou o rosto de Natasha e depois de um tempo voltou a me encarar. Sabia que ele não concordava com essa idéia, mas tinha certeza que iria me apoiar.

- Eu acho... - ele pareceu pensar no que dizer - Eu acho que você vai ficar linda vestida de enfermeira.

Sorrir abertamente para ele e seu comentário. Durante esses meses nossa relação havia mudado um pouco, haviam dias que ficávamos distantes.. outros muito juntos, mas ele nunca deixou de me apoiar.
Eu achava compreensivo o distanciamento, casamentos passam por fases, não é mesmo?

- Você é incrível! O melhor marido que eu poderia arranjar.. - me debrucei e beijei seus lábios com delicadeza - Te amo!

- Ama? - perguntou e eu concordei - Então você podia aceitar aquela viagem... Não podia?

Há seis meses atrás, completamos um ano de casados, John havia proposto uma viagem, mas Natasha é muito pequena ainda. Desde então, ele insistia para que eu aceitasse essa viagem.

- Tudo bem! - falei por fim - Nós vamos...

Quando tentei em terminar a frase, meu celular tocou. Corri até o quanto e o peguei de cima da cama. Olhei o número no visor e vi que era Marisa.

- Maisie? - perguntou assim que atendi - Você pode falar agora?

- Posso... O que aconteceu?

Sentei na cama e ouvi atentamente a mulher. Marisa havia piorado muito, ela de alguma forma sentia que estava perto de morrer... E me queria lá, com ela. Segurando sua mão.

𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐎 • 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐃𝐨𝐢𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora