A continuação da primeira parte que está disponível no perfil: SrtaTarasov.
Depois de passar por altos e baixos a relação de John e Maisie está cada vez mais tênue. Agora que ele parece estar morto será que ela vai conseguir seguir em frente?
E o mi...
Chris tirou a jaqueta e cobriu meu corpo com ela. Estava morrendo de vergonha por estar naquela situação.
O loiro se distanciou de mim e foi até Ross.
- Ele está vivo! - avisa Chris ao checar o pulso de Ross - Vou chamar uma ambulância.
- Não! - estiquei o braço e peguei a arma - Tenho que terminar com isso...
Quando ia atirar o policial se põe entre a arma e o homem caído.
- Maisie, os dois primeiros tiros foram legítima defesa.. se atirar de novo vai ser homicídio! - pede com as mãos erguida - Pensa..
Pouco me importava porque homicídio era exatamente o que eu queria fazer com ele.
- Eu não quero ter que prender você. - Chris continuava a me convencer.
Soltei a arma, meus olhos pesaram e desmaiei.
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Minha cabeça latejava tanto que achei que fosse enlouquecer. Apesar da enfermeira ter injetado sedativo no soro para que eu dormisse, não conseguir relaxar totalmente.
Meus braços, pernas e entre ela, o pé, rosto, praticamente tudo doía. Mais nada me atormentava mais que lembrar daquilo, dele em cima de mim.
A porta do quarto foi aberta e um enfermeiro entrou. Fiz um esforço danado para sentar, mas não consegui.
- Hey, calminha! - pôs as mãos nos meus ombros.
- Tire a mão de mim! - gritei com raiva - Chame uma médica!
- Mais senhora..
- Eu disse pra chamar uma médica! - continuava a gritar com o rapaz.
Novamente a porta de abriu e Sebastian se pôs presente no ambiente.
- O que tá acontecendo aqui? - perguntou preocupado.
- Esse homem entrou no meu quarto! - Sebastian tentou me explicar que ele estava apenas fazendo seu trabalho - Não me interessa! Eu quero uma médica!
Ele me olha, faz sinal para o homem e o mesmo se retira. Ele pega uma cadeira e senta perto de mim.
- Sei que tá sendo difícil.. - começou - Olha só, eu quero muito continuar a cuidar de você, mas se quiser uma médica não vou me opor..
É lógico que o que menos queria era um homem perto, me observando e me tocando, mas Sebastian era meu médico meses. Confiava nele, e isso me deixava ainda mais preocupada.
- O que aconteceu comigo? Eu tava saguando... O bebê tá bem?
Aquelas perguntas significavam que eu o queria como médico e ele pareceu entender.
- Bom.. - pega a prancheta que estava presa a cama - Você teve uma luxação patelar, escoriações pelo rosto, hematomas nas mãos e uma lesão no clitóris que ocasionou o sangramento, mas o bebê está bem.
