✞ CAPÍTULO VINTE E OITO ✞

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— Você está confusa.

Afirmou Allison sem nem pestanejar. Desde que a mesma decidiu cuidar do filho e dos assuntos do Santino, nossos momentos juntas ficaram quase que escassos. Nós falávamos pouquíssimas vezes e sempre por chama de vídeos que não excediam trinta minutos.

— Não! Alisson, eu amo o John! — exclamei, colocando a chaleira de volta no fogão — Não sei o que está acontecendo comigo... Tudo aqui me faz pensar em como minha vida poderia ser... O Chris...

— O Chris o quê? — perguntou ela

Parei um pouco para pensar em uma resposta justa.

— As vezes eu acho que se tivesse ficado com ele, teria meu psicológico "perfeito" . John e eu passamos por coisas absurdas... Coisas que eu não queria ter passado.

Suspirei e bebi um pouco do meu chá de frutas vermelhas.

— Eu acho que você não está errada em pensar assim. — disse com uma voz calma — Maisie, volta pra casa, você precisa ficar com a sua família agora.

— Eu sei... Eu preciso muito da minha família.

Meu celular tocou no mesmo instante que calei a boca. Era John, me despedir de Alisson e, pensei por alguns minutos, até que decidir rejeitar a ligação.

Peguei meu casaco e sai de casa. Mais ou menos uma hora depois estacionei em frente a casa de Chris.

— Oi! — sussurrei assim que ele abriu a porta — Quer suar um pouco?

...

— Quer mesmo fazer isso? Não quero que saia daqui arrependida e machucada.

Eu ouvia atentamente o que ele dizia, tirei o casaco e a blusa. Eu precisava daquilo mais que qualquer coisa nesse momento.

— Cai dentro!

Dito isso, chris partiu parar cima de mim dando início à uma luta amistosa.

POR JOHN:

— Você perdeu o resto do juízo? — perguntei, saindo de perto dela — Eu não vou trair a minha mulher!

Natasha revirou os olhos, suas pernas abriram sutilmente me dando uma visão privilegiada da dia calcinha.

— Qual é, John? Pelos velhos tempos! E não seria nenhum sacrifício!

— Não!

Ela levantou da cama e me puxou pela camisa. Meu corpo caiu sobre o colchão e ela subiu em cima de mim.

— Sim! — seus lábios foram até meu pescoço e desceram para junto do cinto da calça — Por que se não, eu vou ter que fazer uma coisa muito ruim com minha irmãzinha...

Peguei no seu pescoço, o que a fez olhar para mim, e sentei na cama junto a ela.

— Você não teria coragem.

Ela sorriu e voltou a me deitar — Sim, eu faria... Aliás, vou ser boazinha com você.

Sentou sobre meu colo e começou a desabotoar o vestido.

— Vou te deixar escolher entre a Maisie ou a bastardinha. — prosseguiu.

— Se encostar na minha filha, eu juro que corto você em pedaços.... Ainda viva!

— Se me matar elas morrem do mesmo jeito! — Natasha tirou o vestido, seus seios saltaram para fora e a mesma deitou sobre mim — Sabe que não estou brincando, Jonathan.

Eu não poderia trair Maisie, mesmo que ela não soubesse de nada, minha consciência não me deixaria viver em paz. Mas também não poderia deixar Natasha fazer qualquer mal a minha filha, escolher entre as duas seria quase que impossível.

Sem ter muitas opções, virei ela na cama e fui para cima do seu corpo.

— Nossa, John! 

Olhei por alguns segundos a mulher deitada, suspirei fundo, fechei os olhos e a beijei como sempre fiz com Maisie.

Ela se apressou e tirou minha camisa, as coisas estavam começando a entrar num caminho sem volta.

— Você é muito gostoso!

Não queria me demorar muito alí, afastei sua calcinha para o lado e quando estava prestes a penetrà-la simplesmente perdi o tesão.

— Me desculpe.

Sussurrei me jogando ao seu lado. Ela estava intacta, perplexa e sem acreditar no que havia acontecido.

— Isso já aconteceu antes? — perguntou com uma voz de choro.

— Sou um homem de carne e ossos, não um robô. Então sim, Natasha, já aconteceu antes.

— Com a minha irmã?

Neguei com a cabeça — Não, sinto tesão por sua irmã até quando ela respira.

A morena levantou da cama furiosa. Pegou suas roupas e vestiu rapidamente.

— Babaca, filho de uma puta! — brandou— Você não tem noção do que vez, John!

— Natasha, eu não tenho culpa! Me pede qualquer outra coisa que eu faço.

— Eu já pedir, pedir uma coisa bem simples John e você não foi capaz de cumprir!

Ela realmente parecia não está brincando, isso me fez lembrar do porque nunca quis ter filhos... Sabia que iria me fragilizar, desde que Natasha nasceu, eu sinto medo. E era isso que estava acontecendo naquele momento, eu estava com medo.

— Me pedi qualquer coisa...

Ela me olhou de cima á baixo... Analisando a situação.

— Se divorcia da Maisie!

Por incrível que possa parecer, aquela ideia era pior que a de ficar viúvo. Como eu iria simplesmente deixar o amor da minha vida?

— Não..

— Sim! Aliás, eu quero o contrário, quero que ela deixe você!  — exclamou ela — Ou você deixa a Maisie ou ela morre, escolhe John.

Merda. Mil vezes merda.

— Tudo bem. Mas eu preciso de tempo...

— Eu sei... Apenas não gaste minha paciência, querido.

Simplesmente, Natasha me mandou em beijo e se retirou do ambiente.

Como eu ia fazer isso? A Maisie não iria me deixar por nada... Eu tava muito ferrado.

POR MAISIE:

O Chris tinha razão. Eu estava machucada, mas não arrependida.

Precisava daquilo pra relaxar.
Logo após a luta e de ficarmos conversando, voltei pra casa. Quer dizer, decidir que era a hora de voltar pra casa.
Comprei a passagem para daqui a dois dias, era tempo suficiente para resolver minhas pendências.

Peguei o celular e vi que John havia me enviado em áudio:

Oi, meu amor... Eu sei que você deve está bastante ocupada, mas... —ouvi ele suspirar —  Só queria que você soubesse que eu te amo demais. Fica bem e me liga quando puder, a Natasha mandou um beijo.

Limpei a lágrima que escorria por meu rosto. Eu estava com tantas saudades que doía o peito. Mas isso logo chegaria ao fim, eu estava voltando e dessa vez não iria a lugar nenhum.

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⏰ Última atualização: Jul 21, 2022 ⏰

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𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐎 • 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐃𝐨𝐢𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora