✞ CAPÍTULO TRÊS ✞

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Procurava os malditos documentos sem parar, porém, não conseguia encontrá-los de modo algum naquela casa enorme

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Procurava os malditos documentos sem parar, porém, não conseguia encontrá-los de modo algum naquela casa enorme.

- Marisa onde estão meus documentos? - perguntei pela milésima vez a minha mãe - É claro que já procurei na escrivaninha!

Depois dela jurar que eles estavam na escrivaninha desligou o celular. Ótimo vou ter que revirar este quarto.

O pior era que não tinha ninguém em casa. Tive a brilhante ideia de procurar dentro de um casaco e achei o passaporte.

- Finalmente!

Pus um sobretudo, sair do quarto, desci as escadas e ao cruzar a direita quase tive um ataque cardíaco ao ver Ross sentado em uma poltrona.

- Que susto! - ele levanta e sorrir para mim - Tá fazendo o quê aqui?

- Vim ver a sua mãe... E antes que pergunte como entrei, a porta estava aberta.

Que estranho, não lembro de ter deixado a porta aberta.

- A Marisa viajou... - lhe avisei - Bom...

Não terminei a frase, pois mais uma vez o celular tocou. Olhei o viso e o nome de Chris apareceu, porém, rejeitei a ligação.

- Você está bem? - ele pergunta.

- Sim... - abrir o passaporte para ver se estava tudo em ordem, mas a sala estava escura demais - Pode acender a luz por favor?

O homem passou por mim, levantei a cabeça e olhei em seus olhos. Subitamente um arrepio percorreu minha espinha e a imagem que eu nunca esqueci brotou na minha mente. Fiquei tonta por um breve segundo, mas me mantive firme.

- Está mesmo bem? - ele perguntou.

Ross estava no canto mais escuro da sala, apenas seus verdes olhos estavam iluminados.

Meu celular tocou novamente e dessa vez atendi.

- Chris eu...

- Maisie, eu queria falar com você. - falou ele afobado do outro lado da linha - Descobrir quem é o assassino.

Olhei firmemente no rosto do homem a minha frente.

- Eu também... Preciso que você venha me busc...

Ross pegou o celular da minha mão e o atirou na parede.

- Foi você... - declarei quase chorando - Por quê? Por que matou o meu pai e a minha irmã, Ross?

Ele continuou olhando nos meus olhos, sua expressão fria me deixava com medo.

- Porque eles mereceram! - rugi, trincando os dentes - Não me olhe assim, meu amor.

Ross tenta encostar em mim, porém sou mais rápida e me afasto dele.

- O que o meu pai fez para você? O que a Natasha fez? - gritei desesperada.

𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐎 • 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐃𝐨𝐢𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora