A continuação da primeira parte que está disponível no perfil: SrtaTarasov.
Depois de passar por altos e baixos a relação de John e Maisie está cada vez mais tênue. Agora que ele parece estar morto será que ela vai conseguir seguir em frente?
E o mi...
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Abro a porta de casa, e Garoto parte em disparada para o sofá.
Apesar de Winston e Charon dizerem ser perigoso, não dei a mínima importância. Mais alguns amigos de John, amigos de verdade, se dispuseram para ficar de guarda na frente da casa.
Tranquei a porta, tirei os sapatos e fui em direção as escadas, porém parei no primeiro degrau.
...
- Espera... Não pode subir escadas, esqueceu?
...
- John... Eu tô grávida!
...
- Eu vou ser pai? Vou ser pai!
...
Aquelas frases ecoam na minha cabeça. Tentando manter aqueles pensamentos longe, subir os demais degraus. Ao chegar no quarto, me encaminhei direto para o banheiro deixando minhas roupas pelo meio do caminho.
Abrir a torneira da banheira, passei os dedos na água: estava gelada. Quando a água atingiu um nível agradável entrei na mesma.
Ah! John... Não pode ter me deixado.
Virei o resto para o lado, enquanto as lágrimas caiam minha mente foi a mil e se afundou em uma tristeza profunda.
Garoto entrou sorrateiro no ambiente e deitou no tapete. E a julgar pelos seus olhos cabisbaixos e o gruindo que soltou, na certa também está sentindo falta do dono.
- Você tem razão... Não tem sentido mais...
Sentei ereta, vasculhei o local a procura de algo útil. Peguei um espelho que ficava na borda da banheira, o quebrei e segurei um dos cacos. Ergui o pulso esquerdo, encostei a ponta do objetivo no mesmo, suspirei fundo e fui deslizando pela pele.
Garoto latiu alto o suficiente para me assustar. O caco caiu no chão.
- Mais que droga!
Fala sério, nem me matar consigo!
Levantei e me cobrir com uma toalha. Alcancei uma caixa de primeiros-socorros e fiz um curativo no corte não muito profundo.
Andei até o closet, vestir uma camisa de John e fui para a cama. Me abracei ao travesseiro dele e o choro veio novamente dessa vez, silencioso, mas não menos dolorido. Por um momento de delírio, sentir como se Jonathan me abraçasse e até ouvi-lo pronunciar algumas palavras:
- Não precisa ficar com medo... tudo bem, eu estou aqui e sempre vou estar com você.
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