✞ CAPÍTULO DEZENOVE ✞

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Um mês depois..

- Por que ela para de chorar? - perguntei para John enquanto pegava minha filha nos braços.

Já estava ficando desesperada com o choro insistente de Natasha. Estava assim há uns quinze minutos, eu e muito menos John sabíamos o que fazer.

- Será que é fome? - questionou ele.

- Já dei de mamar, banho, troquei a fralda, mas ela não para!

Eu estava nervosa, com raiva e desgostosa. Não dormia duas noites seguidas. Queria explodir, sair correndo dali!
Sem saber mais o que fazer comecei a chorar compulsivamente.

- Meu amor, não chora... - sussurrou John me abraçando - Me deixa pegar ela..

Ele pegou o bebê dos meus braços e começou a balançar o corpo suavemente. Aos poucos Natasha começou a ficar quieta e parar de chorar.

- Viu, ela só queria o papai.. - sussurrou ele - Você gosta de ficar com o papai?

- Claro, foi para isso que eu fiquei esperando por ela durante nove meses! Sentindo dores por todo o corpo e engordando como louca!

Sai do quarto revoltada e fui para o meu.

Chegando lá, me dirigi para o banheiro e, assim que tirei as roupas, me pus embaixo do chuveiro.
Minha mente estava a mil, não era fácil ter um bebê cem por cento dependente de mim e acho que não estava fazendo um bom trabalho.

Meu raciocínio foi interrompido quando John me abraçou por trás e encostou sua cabeça no meu ombro esquerdo.

- Ela me odeia, John! - declarei depois de um longo suspiro.

- Não! - ele me virou para si - A Natasha é só um bebê!

- Eu sei que não tenho jeito e nem paciência, mas... Tá tão difícil! John eu não nasci pra ser mãe!

Abracei seu corpo e chorei mais um pouco. Não queira ser uma mãe ruim, mas não fazia ideia de como cuidar de um bebê.

- Olha pra mim - o olhei nos olhos - Você é uma ótima mãe, a melhor que eu poderia querer para nossa filha. E nós vamos aprender a cuidar dela juntos.

Sorri para ele que segurou firme meu rosto e deixou um beijo casto nos meus lábios.

- Até por que mau posso esperar pra te ver grávida de novo.. - murmurou me agarrando ainda mais para perto.

- Pois eu sinto muito, mas seu desejo vai ter que esperar muito!

- Muito quanto? - questionou.

- Uns dois anos...

Me livrei dos seus braços e saí do box. Alcancei a toalha felpuda e comecei a me secar.

- Mais não seria legal se a gente fizesse um bebê..? aqui...? Agora..? - ele sussurrou.

Virei para encará-lo, aquela água escorrendo por seu corpo deixava ele tão sexy que quase cedo ao seu pedido.

- Olha só.. - comecei.

Nem terminei de falar e ele me puxou de volta para o chuveiro. John começou a beijar meu pescoço como sempre fazia quendo queria transar.

- John, amor...

- Vamos fazer amor bem gostosinho aqui no chuveiro? - perguntou beijando meus seios.

- Hoje não, meu amor.

O deixei lá e fui para o quarto, peguei a roupa que estava sobre a cama e comecei a vestir.

- Maisie, já faz um mês.. eu preciso de você! - gritou ele do banheiro.

Eu queira transar com ele, mas tinha um pouco de insegurança. Pouco não, muita!
Meu corpo havia mudado absurdamente e isso me deixava apreensiva.

- Eu sei, mas... - murmurei quando o vi entrar no quarto - Você não acha que lá embaixo ficou meio... Largo?

Ele sorriu do meu comentário e aquilo me deixou com raiva.

- John, não rir!

- Desculpa.. mas como assim você ficou larga?

Sentei na cama, peguei meu hidratante e comecei a passar por minhas pernas sendo observada por ele.

- Saiu um bebê daqui de dentro, do mesmo tamanho que não deve ter ficado!

Ele sentou na cama, bem atrás de mim, seus dedos afastaram meus cabelos e John beijou o pescoço descendo por minhas costas.

- Não me interessa se você é apertadinha ou larga... - sua boca grudou na minha orelha - Sua boceta ainda vai ser a melhor.. e a única que eu quero comer para o resto da vida.

Não pude evitar sorrir das suas palavras obscenas. Adorava quando ele era romântico e safado ao mesmo tempo.

- O que deu em você? Tá tão safado.

- É a vontade de te foder!

Ele me beijou nos lábios, um beijo fogoso até mesmo agressivo, e eu retribuir da mesma forma. Aos poucos ele me deitou no colchão e abriu minhas pernas só para encaixasse alí.

- Podemos apagar a luz? - perguntei um pouco baixo.

- Vai se sentir melhor com a luz apagada?

Concordei e o mesmo fez o que pedir. Assim que o quarto ficou escuro, nos enfiamos dentro das cobertas e John pode apalpar meu corpo com vigor! Eu já podia sentir sua ereção encostar na minha coxa direita.

- John.. você tá tão duro! - murmurei, mordendo os lábios para não gemer alto demais quando o meu marido passou a língua por meu pescoço.

- Maisie, eu preciso foder você agora !

Dizendo isso, John arrancou a toalha da cintura e quando estava a ponto de me penetrar o choro do bebê invadiu o quarto através da babá eletrônica.

Ele se jogou ao meu lado e ascendeu o abajur. Qualquer pessoa séria capaz de perceber sua cara de indignação a quilômetros de distância.

- Que droga! - praguejei sabendo que minha noite de sono havia sido cancelada.

Tentei me pôr de pé, mas meu marido me impediu.

- É a minha vez.. - um beijo foi deixado na minha bochecha - Descansa um pouco.

Quase chorei pela atitude dele, não que ele estivesse sendo fofo, cuidar da nossa filha era obrigação nossa, mas saber que John compartilhava desse pensamento me deixou feliz.

Sem nem pestanejar, deitei e me cobrir com o cobertor. Em poucos minutos estava sonhando com os anjinhos.

♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️♥️

Espero que tenham gostado, beijos e até a próxima 😘😘

𝐎 𝐐𝐔𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐂𝐈𝐒𝐎 • 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐃𝐨𝐢𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora