Capítulo 34

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Na manhã seguinte após algumas horas de estrada visualizei a casa apontando literalmente na cara da maresia de Santa Mônica estando muito próximo de Venice Beach sendo quase tudo uma coisa só.

A casa - se posso chamar assim mesmo - é maravilhosa por dentro com todo aquele ar praiano ao mesmo tempo um tanto quanto sofisticado sem perder a essência da paisagem unilateral que é obviamente o principal ali junto a piscina de borda infinita no canto próximo ao deck que desce as escadas para a praia mais reclusa.

A casa - se posso chamar assim mesmo - é maravilhosa por dentro com todo aquele ar praiano ao mesmo tempo um tanto quanto sofisticado sem perder a essência da paisagem unilateral que é obviamente o principal ali junto a piscina de borda infinita n...

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- Essa casa é linda. - Exclamo o óbvio depois de um merecido banho o vendo rir baixo.

- O que acha de darmos uma volta?

- Preciso comer.

- Podemos também. - Paro um momento paro para analisar Harry.

Ele não está de terno, roupas sociais ou todo de preto o que está... diferente, mas não menos que perfeito, depois de me deixar explorar a casa o vi em seguida agora sentado na cama com o notebook no colo usando bermuda num tom de bege claro e camisa de botões branca solta num tecido mais suave e maleável com botões abertos e mangas seguras até o cotovelo, sem contar o tênis branco que está sob o pé da cama.

- Você está diferente.

- Ainda mais lindo. - Se gaba levantando-se e deixando o aparelho de lado enquanto calça seus sapatos.

- Eu preciso mesmo conviver com seu ego? - Ele sorri de lado vindo ao meu encontro enlaçando minha cintura enquanto minhas mãos sobem numa carícia em sua nuca.

- Para o resto da vida morena, você que aguente. - Sussurra dando um beijo leve em meus lábios. - Agora vamos.

●●●

Apesar dos soldados bem disfarçados que nem ao menos conseguia ver almoçamos num restaurante bem típico com temática de frutos do mar antes de passarmos por Venice que possui todo aquele clima que todas as vezes que vim amei, por que vamos combinar, eu moro em Vegas a alguns anos então ao menos meia dúzia de vezes já vim em Los Angeles quando conseguia algum a folga da boate e guardava grana para passear.

Mas o que me surpreendeu realmente não foi a cara séria dele quando passamos perto de vários homens malhando ao ar livre e sim quando a alguns metros a frente um skate voou na nossa frente e Harry simplesmente subiu naquela coisa e começou a andar na direção do dono como se fosse a coisa mais normal do mundo um homem como ele saber andar de skate.

- Quando queria fugir de tudo o que minha vida é vinha pra cá. A sensação é que poderia ser apenas um jovem como qualquer outro apesar de que a maioria das vezes recebia trabalho dobrado do meu pai além do excesso de treino apenas por vir sozinho e deixar a todos preocupados.

Falava enquanto andávamos apenas vendo alguns músicos e pessoas aleatórias andando em suas bicicletas.

- Hoje eu entendo e sou mais responsável, mas uma dessas vezes em que vim pra cá foi por muito pouco que eu não morri, se tivesse desarmado provavelmente teria sido sequestrado. - Eu realmente não queria pensar nessa possibilidade então apenas o abraçei voltando a descobrir seus segredos escondidos como saber andar de skate.

Boa parte da nossa tarde foi ali curtindo e tirando algumas fotos, mas como estava cansada e meus remédios acabaram no dia anterior preferia voltar para casa e descansar. Harry evitou uma ligação até estar em casa e apenas levou seu computador se trancando no escritório depois de avisar que precisava resolver um problema.

Depois de um lanche que ainda estou pensando em perguntar de onde toda aquele comida nos armários e geladeira surgiram, o cansaço bateu e lembro de estar no celular deitada na cama.

Acordei algumas poucas horas depois ou muitas horas, ainda não tenho certeza mas estava quase escurecendo, levantei encontrando Harry sentado numa espreguiçadeira do lado de fora próxima a piscina falando ao celular.

- Você precisa de alguma coisa? - Fala preocupado.

Notando minha presença ele abre as pernas esticando a mão numa clara intenção para que eu me sentasse ali o que logo fiz me aconchegando nele sentindo seu corpo quente por estar sem camisa.

- Se cuida Liam, qualquer coisa liga. - Desliga deixando o aparelho em algum lugar que não vi antes de me abraçar enfiando o rosto em meu pescoço.

- Está tudo bem?

- Sim. - Responde apenas e não insisto por que sei a preocupação que sempre passa pelos irmãos.

O pôr do sol daqui é sem dúvidas o mais lindo que já vi na vida, até agora pelo menos. Aprecio apenas o tempo sem preocupações ou ninguém querendo me matar e tendo ciência que essa vida é completamente louca e insana mas vale apena.

●●●

- Nunca mais deixo você tomar Pina Colada. - Fala em meio a gargalhada.

Nossa noite estava tranquila, me arrumei lindamente com um vestido solto de verão num tom dourado e decote nas costas em u, sandálias baixas por que estou pouco me fodendo se alguém reconhecer ele.

Jantamos em um restaurante que Harry já conhecia bem gostoso por sinal e por sorte não tão chique como deve estar acostumado. No final queria tomar alguns drinks e esticar a noite como um casal normal, encontramos por perto um pub com música ao vivo e mesas do lado de fora com umas árvores em volta, bem conceitual e a cara de Santa Mônica.

Um drink aqui, outro lá e o álcool começou a fazer efeito enquanto Harry estava tranquilo ainda mas eu passei raiva por uma mulher que ele diz nem ao menos se lembrar ter quase esfregado os peitos em sua cara.

Eu sou uma mulher assumidamente ciumenta, não ao extremo mas ainda sim um tanto quanto ciumenta, então quando junta isso com o álcool no sistema surge uma Ariane um pouco escandaloso e queria entrar numa briga sendo que nem disso eu gosto.

Na volta pra casa Harry soltava milhões de piadas e não me aguentei em cair na gargalhada depois de tomar uma garrafinha de água e redobrar um pouco a consciência.

- Foi a raiva que fez o álcool subir rápido.

- Ainda está bêbada? - Nego rápido vendo seu sorriso malandro já conhecido pra mim.

Logo sinto sua mão em meus cabelos e seus lábios esmagando os meus num beijo carregado de luxúria e desejo. Mordo os lábios quando ele arranca meu vestido na brutalidade jogando em qualquer canto da casa enquanto deita meu corpo sobre a mesa de centro - aparentemente resistente.

Cravo os dedos entre seu cabelo o sentindo me sugar esfomeado como se sua boca fizesse sexo ali lambendo... mordendo... comendo-me com vontade me deixando a beira do precipício e quebrando-me em mil pedaços durante o clímax.

- Hmm, sempre deliciosa minha morena ciumenta. - Sussurra safado cobrindo meu corpo com o seu estocando com força nem dando-me tempo para pensar.

Filho de uma boa mãe!

Harry - Trilogia Irmãos Trevelyn 2Onde histórias criam vida. Descubra agora