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Tine

Tine

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Ando praticamente me arrastando pela universidade. Em poucos meses de aula a única coisa que eu posso dizer é que estou com tanta matéria acumulada que sinto vontade de chorar, tipo, chorar muito.

Quando decidir fazer direito eu amava e tudo mais, mas agora até questiono, mesmo que eu me sinta muito feliz e empolgado com tudo que apareceu, sei lá, devo estar parecendo um louco.

Ou estou muito cansado.

É sempre confuso pensar.

Eu sou o garoto mais lindo de toda essa universidade, faço parte do grupo de líderes de torcida, mesmo que eu não goste tanto. Estou fazendo pelo bem da universidade, mas eles têm é muita sorte em ter alguém tão lindo quanto eu.

Sério sou perfeio.

Minha beleza não dá para ser comparada. Sou sexy, lindo, gostoso, charmoso, cheiroso, sou o pacote completo de homem perfeito, eu sei disso.

Me bato com uma muralha e todos os meus livros caem no chão. Me abaixo, alheio a tudo ao meu redor enquanto pegava os livros do chão, resmungando.

Não acredito que tudo caiu no chão.

Me levanto e olho para a tal "muralha" que eu acabei por me bater, pois não era possível eu ser tão azarado assim.

– Sarawat – murmuro, quase que em um sussurro, e olho aquele garoto tão charmoso lindo, gostoso - devo admitir - com um cheiro delicioso. Chega a me dar água na boca.

– Oi.. – ele diz baixo, com a sua voz rouca e profunda, e eu mordo o lábio tentando não gemer.

Talvez só um pouco, talvez eu seja um pouquinho assim de nada estranho.

– D-desculpa, eu não te vi - digo baixo, com a cabeça baixa, tentando esconder o rubor de meu rosto. Vejo que ele suspira e sorri, fazendo carinho em meu cabelo. Me afasto por impulso.

Ele não deveria me tocar de forma tão íntima, deveria?

– Tudo bem – ele diz e sai de lá. Ele estava sozinho, então olho ao redor e me pergunto o que será que ele estava fazendo ali.

Afinal, Sarawat nem deveria estar no campus de direito e, sim, no de ciências políticas, que fica totalmente na direção contrária do prédio da de direito

– Que estranho – falo baixo, sozinho, enquanto tomava o meu suco de blueberry.

Depois de todo aquele ocorrido estranho pela manhã, eu estava sentado no restaurante que ficava em frente a universidade. Depois de tantas aulas, precisava recarregar suas energias com o meu suco preferido.

– Está falando sozinho, Tine? – a voz de Fong, meu melhor amigo, fala, com um sorriso animado por eu estar tão distraído a ponto de quase derrubar o meu próprio suco.

– Não, não estou – digo, ele ri e eu continuo com o olhar perdido.

– Tine? Tine? Tine? – O Fong tenta novamente chamar minha atenção e olho para ele. – Ficou sabendo que o time de futebol e o de torcida farão uma colaboração? – ele diz e eu arqueio a sobrancelha, um pouco surpreso com tudo que ele estava falando

– Que sorte! Aquelas gatinhas... Acho que vou entrar para o time da torcida – nego com a cabeça com o comentário do Ohm e respiro fundo.

– Torcida e o time de futebol, qual time você sabe ? – pergunto e ele nega com a cabeça. Suspiro, afinal de contas saberia, uma hora ou outra.

– TINEEEEE – um arrepio percorre a minha espinha quando escuto o meu nome ser gritado. Respiro fundo, tentando não pirar com o que esse garoto estava falando. Green, ele até que poderia ser legal, se não fosse tão exagerado.

Olho para os meus amigos, que já tinham fugido do lugar que estavam e eu respiro fundo, tentando manter a calma e não pirar por ter aquele ser grudado em meu pescoço com tanta felicidade.

– Oi – digo baixo. Termino o meu suco e olho ao redor, distraído.

– Eu estava falando com o pessoal da torcida e hoje vou passar o dia com vocês, não é legal? – ele diz, empolgado, e eu nego com a cabeça. Eu poderia dar um fora nele, mas me sinto mal por tratar ele mal. Já tentei de tudo, mas deve ser minha culpa ser tão lerdo.

E deu tudo errado, então eu só faço deixar claro e não dar esperanças. Não quero magoar ele, entendo que ele goste de mim, afinal eu sou tão lindo e perfeito.

– Mas você estava no clube de culinária. - eu resmungo e ele sorri.

– Sim, estou. Afinal, alguém de nós dois precisa cozinhar, você sabe, né? - ele diz e eu nego com a cabeça, me levantando e pegando as minhas coisas.

– Já vai? – o Green se levanta também.

– Eu vou, tenho aula ainda – falo e saio de lá praticamente correndo. Não acredito que o Green não vai sair do meu pé.

– Tine – uma voz rouca e grave me chama e paro na hora. Olho ao redor, tentando ver quem estava me chamando e praticamente entro em colapso quando o Sarawat se aproxima de mim, me entregando uns papéis, pareciam um folheto.

– Ah, oi, Sarawat – digo quase em um sussurro e respiro fundo.

– Você está bem? Parece pálido – ele diz e arqueio a sobrancelha. Por que do nada ele anda todo carinhoso comigo?Será que ele foi abduzido?

– Estou bem... Eu-eu tenho que ir – falo baixo e saio correndo de lá. Não que eu estivesse fugindo dele, afinal eu estou atrasado para a minha aula.

Eu tenho três melhores amigos que sempre me largam quando eu mais preciso deles, mas, mesmo assim, estranhamente estão sempre ao meu lado. O que eu posso fazer, né? É tudo lindo, maravilhoso.

Respiro fundo e entro na minha sala, tentando não fazer barulho. Foco na aula, preferindo não pensar como Sarawat estava tão estranho, e isso eu posso afirmar com toda a certeza. É estranho ver o Sarawat assim, eu nunca vejo ele assim.

Nego com a cabeça, tentando não pensar muito sobre isso e depois eu não quero, afinal eu seria louco, né? Não quero ser louco.

Eu conheço o Sarawat de vista a algum tempo, mas ele nunca falou comigo, talvez fosse por causa do seu fã clube e agora ele está assim. Olho para as folhas que ele tinha me dado e estranho por estarem todas em branco.

Ok, definitivamente o Sarawat é louco. 

......

Oiieee gente tudo bem com vocês ?

Espero que vocês tenham gostado

Bom aqui está a minha mais nova história espero que gostem beijão

Até o próximo capítulo

revisado/betado

One More Beautiful LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora