( Concluído/revisado ♥️)
Tine é fofo que por muitas vezes é perdido em seu próprio mundo, na universidade ele não passa despercebido apesar de ser muito egocêntrico ele tem as suas poucas inseguranças constantes .. ele só não esperava ser paquerado...
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Uma semana se passou desde aquela confusão toda e realmente não consegui manter o Tine preso no apartamento. Ele não reconhece, mas demorei muito para achar aquele apartamento.
Ele é perfeito para nós dois.
Digamos que, enquanto ele sofre da sua crise "sou gay ou não", eu ando deixando as coisas bem... Como posso dizer? Claras para ele.
É bom que ele aceite que me quer e me deixe fodê-lo até que fique com as pernas bambas.
Meu bebê faz cu doce de uma forma tão maravilhosa que nem questiono. Ainda não estou louco para questionar isso, mas algo eu consegui, convenci o Tine a morar comigo aqui no apartamento. Ele pediu outro quarto, mas inventei qualquer desculpa só para dormir agarradinho ao meu bebê.
Ele não pode falar nada, ele ama quando eu começo a... Brincar com ele de coisas de adulto.
– Ei, marido – Man chama a minha atenção e olho para ele, arqueando a sobrancelha sem entender por ele está me chamando assim.
– O que foi? – Pergunto olhando para ele, desconfiado. – Você nunca me chama assim e desde quando eu sou seu marido? Não lembro de ter lhe dado esse posto.
Ele ri e se senta na cadeira que estava a minha frente. Estou na minha sala, atolado de seminários para entregar e mesmo assim, meus amigos vulgo parceiros de trabalho, fingem que eu vou fazê-los.
Vou deixar eles sonharem. Pode ter certeza que eu não vou fazer tudo sozinho, eles vão me ajudar querendo ou não.
– Fale logo – digo e ele sorri.
– Acho que eu encontrei o amor da minha vida, cara – Man fala e pisco, sem entender nada. – Eu olhei para ele e ele me deu um murro, tão perfeito.
– Depois eu que sou o sádico – falo, ele sorri e eu suspiro.
– Por isso que eu vou lhe pagar uma bebida hoje – estreito os olhos. – Vamos? Vamos beber até cair por estarmos sofrendo por amor.
– Não estou sofrendo por amor – falo e pisco para ele. – A não ser que sofrer por amor seja ter o amor da sua vida todinho, delicioso, gemendo, chamando o seu nome e gritando de prazer em várias posições diferente. Se deixar aquele corpinho todo marcado significa sofrer por amor, então, sim, estou sofrendo muito nas mãos do Tine.
– Você falando assim, alguém vai acabar querendo roubar você dele. – Meu corpo fica totalmente tenso quando ele fala isso. Bato a minha mão na mesa e me levanto – Calma, cara, ninguém é louco, todos sabem que o Tine é seu. Fizemos o Type assustar tantas pessoas por causa disso.
– O Tharn controla ele bem, então para que esse estresse todo? – Resmungo.
– Até onde eu sei, o Tharn é todo cadelinha do Type e não o contrário. E se for o contrário, da para notar quem é o macho alfa ali. – Ele diz. – Pode até ser o Tharn, mas ele é dominado.
– Ele não passaria, pode ter certeza. O pano que o Tharn carrega pelas burradas do Type é enorme – falo e logo vejo uma correria. Me levanto, totalmente nervoso, ao notar que eram os amigos do Tine.
– Sarawat – eles param em minha frente, recuperando o fôlego. – O Tine... o... Tine – eles começam a falar.
– Fala logo – falo nervoso, já começando a andar para o campo de futebol onde Tine estava treinando com as líderes de torcida.
– Ele se machucou enquanto estavam treinando, está chorando de dor... – Não deixo eles terminarem e começo a correr em direção ao campo.
Assim que chego lá, todos estavam em volta do meu garoto. Afasto todos e vejo que Win estava com a maior cara de choro, enquanto algumas pessoas olhavam a sua perna.
– Coelhinho? – O chamo e todos me olham, chocados por eu estar ali. Vou até ele e abraço ele e começo a checar se ele não estava muito machucado – Como aconteceu? – Pergunto irritado – Vou te levar ao hospital.
– Wat – ele tenta falar, mas o pego no colo. Ele resmunga, irritado por eu não estar esperando ele falar. Com a ajuda dos nossos amigos, coloco ele no carro entro e dirijo para o hospital.
– Wat – ele tenta falar novamente, mas estava segurando o volante com força.
– Como isso aconteceu, em? – Falo irritado – Você não pode se machucar.
– Wat – ele tenta falar novamente, mas bato no volante com certa força e ele se encolhe em seu lugar.
– Eu não quero que se machuque. Os treinos das líderes estão sendo muito pesados... – Não consigo terminar de falar, pois Tine praticamente pula em cima de mim e não no sentido bom.
– Da para calar a boca? – Ele diz irritado. – Foi um acidente! – Ele diz e segura a minha mão, enquanto estaciono no hospital e deixo ele ser atendido.
Fico andando de um lado para o outro, muito nervoso com o que poderia ter acontecido com ele. Assim que o médico termina, ele me explica que Tine está bem e vai ter que usar uma bota ortopédica por algum tempo.
Agora, estou no quarto do Tine. Fico fazendo carinho em sua mão, com um olhar distante, ele estava muito quieto, mas não estava reclamando comigo por estar tocando ele.
– Wat? – Ele chama, com uma voz toda manhosa, e olho para ele.
– O que? – Pergunto sério.
– Não foi nada de mais, só estávamos treinando e eu acabei me machucando, só isso! Não precisa ficar emburrado assim, por nada – ele diz e me levanto irritado.
– Tine, isso não foi nada! Poderia ter sido pior – falo.
– Mas não foi, então não seja dramático – ele diz e fecho os olhos. Tentando manter a minha calma, passo a mão no meu cabelo várias vezes, nervoso.
– Não estou sendo, Tine, só não quero que se machuque – falo com a voz embargada, Tine puxa o meu braço e me abraça, impedindo que eu saísse dali.
– Não fica com raiva por besteira. Eu tô bem, não estou machucado, então não precisa ficar assim. Por favor, Sarawat, foi só um acidente, você não precisa ficar assim – ele fala, fico encarando ele por um tempo e retribuo o abraço, ficando quieto ali com os olhos fechados.
