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Sarawat

2 anos depois

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2 anos depois

Ando pela a universidade que passei muitos anos da minha vida. Não, não, não vamos sair ainda, nós ainda não nós formamos, só passamos muitos anos aqui.

Chego no campo de futebol e sorrio vendo o Tine ali todo suado, vou até às arquibancada de forma discreta e me sento.

A Nikki sumiu, não sei exatamente para onde ela foi, mas com o tanto que ela não volte para nos dar problema, não vejo problema ela ter sumido, afinal de contas acho que todos merecem uma chance.

Observo Tine, ele estava fazendo biquinho enquanto treinava. Era sempre assim, ele brigava por que sempre estava cansado de ficar fazendo as coisas lá, sempre ficava com raiva por que ficava cansado e reclamava que só, mas não saia do time de líderes de torcida.

Ele diz que está fazendo um bem à universidade estando ali. Claro que trato logo de fazer ele não ficar tão orgulhoso de si próprio, mas o que posso fazer, se eu também fico orgulhoso dele?

Ele é tão lindo, olha para isso! Está tão fofo desta forma... Seria errado querer prender ele em um potinho e não deixar as pessoas chegarem perto do que é meu?

Hmm... Talvez... E o Tine tentaria me bater. Antes, logo no início, ele era fofo, racional e, agora, ele anda tão agressivo e eu nem sei o motivo.

Talvez a convivência comigo tenha feito muito bem a ele, afinal eu sou um amorzinho de pessoa.

– Ei – Tine me chama assim que para em minha frente e tenta me abraçar, mas eu me abraço, com um sorriso divertido nos lábios.

– Vá tomar banho – digo e ele me olha irritado – você está fedendo, Tine.

– Nossa, quando o período doce acabou? Antes você nunca me diria isso e, além do mais, eu não estou fedendo, só estou todo suado – mordo o meu lábio com certa força ao notar o quão lindo ele estava naquele momento.

– Ainda estamos no período doce, querido, você só está todo suado e fedido – falo e ele bufa.

– No início, até o meu pé você beijaria – ele resmunga.

– Você tem chulé, não estou nem louco de fazer isso – ele bate em meu braço e sai dali, andando até o vestiário. Mordo o lábio, tentando não rir enquanto observo ele sair dali.

Me levanto e o sigo, encontrando ele em uma das cabines, me sento e fico esperando. Ele sai com a toalha na cintura.

– O que está fazendo aqui? – Ele me pergunta e o mau humor era muito evidente em sua voz.

– Nossa, depois fui eu que acabei com os nossos momentos doces. – Ele revira os olhos, impaciente, e vai se vestir. Observo o meu show particular sem falar muita coisa.

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