^~ Capítulo 8 ~^

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~ O Senhor é refúgio para os oprimidos,

uma torre segura na hora da adversidade. ☁️•
Salmos 9:9

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- Pai, está ocupado? - Eu falei entrando no escritório do meu pai.

- Não, o que deseja meu filho? - Ele falou juntando os arquivos e os batendo na mesa.

- A escola passou um trabalho sobre árvore genealógica, pode me dá aquele caderno com os nomes do pessoal? - Eu falei olhando para a mesa do mais velho que estava uma bagunça.

- Ah... Sobre isso... Peça para sua mãe, e depois porfavor peça pra ela vir conversar comigo antes do culto. - Ele disse com uma cara triste.

- Está tudo bem pai? - Eu disse preocupado.

- Sim sim, não se preocupe. Só muito trabalho.

- Mas-

- Lu! Vem brincar comigo e com o Suga! - A pequena disse entrando correndo na sala junto de um Beagle(Raça do cachorro).

- Vai brincar com a sua irmã, você não deve se preocupar com essas coisas ainda.

- Certo... - Eu disse pegando a garota no colo enquanto o cachorro corria até a sala.

~

Um tempo depois estava no horário de irem para igreja. Todos já estavam arrumados.

- Eles vão demorar muitos Lu? - Leonie disse segurando minha mão.

- Vou chamar eles! - Eu disse me soltando da mão dela fazendo um carinho em sua cabeça. - Volto já.

Corri até o quarto dos meus pais, parando enfrente a porta escutando uma conversa junto com um choro.

- Nós devemos contar a ele, ele precisa saber. - Meu pai dizia com a voz levemente chorosa.

" Dizer o que pra quem? "

- Mas e se o Lucas nós odiar? - Minha mãe dizia entre lágrimas. - E se ele preferir seus pais verdadeiros invés de nós? E se ele for embora?

" Pais verdadeiros?! "

Me afastei um pouco da porta surpreso.

- Mas ele precisa saber que ele é adotado... - Meu pai disse.

Eu abri a porta rapidamente com força, olhando para os meus pais surpresos.

- Eu... - Eu falei com lágrimas nos olhos.

- Filho!

- Vou para a igreja sozinho! Não se preocupem! - Eu disse correndo pra fora de casa, passando pela minha irmã assustada.

Deixei a porta a aberta, correndo em direção a igreja sem olhar para trás.

" Os pais que eu acreditei por tanto tempo serem biológicos... Na realidade não são... Porque estou tão surpreso? Isso é normal não?... "

- Lu!

Escutei a voz da minha irmã me chamando antes de ser atingida por um carro em alta velocidade. O tempo passou devagar em minha frente, minha irmã sendo atingida pelo carro enquanto descia lágrimas dos meus olhos.

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