Maria Fernanda
15 de setembro, 2020*alguns dias antes*
— Entra Thur!
Plena 13:37 da tarde e a criança encapetada decidiu que queria porque queria conversar comigo. Acho que é sobre a garota que ele estava conversando esses dias. Beatriz o nome, se não me engano.
Eu acho tão fofo ele estar começando a se abrir sobre seus sentimentos.
É bom ter alguém para conversar sobre tal assunto nesta fase, digamos... difícil?
— Senta ai garotão, me conta o que está acontecendo. - Baguncei levemente o cabelo dele que acabou resmungando algo.
— Como que eu vou falar isso? - Ri baixinho e suas bochechas ficam coradas.
Meu deus ele está com vergonha. Que coisa mais lindinha!
Olha, sinceramente, eu nunca imaginei estar prestes a dar concelhos amorosos para um adolescente. Logo eu que não sei nem o que fazer da minha vida.
— Thur, - Segurei sua mão. - Relaxa cara, já tive sua idade e sei o quão difícil é conversar sobre isso... mas fica tranquilo. Fala do seu jeito.
— Tem uma menina que eu conheci...
— Beatriz? - Corto ele.
— Vai deixar eu falar ou não, carai.
— Olha boca! Mas fala logo vai.
— Voltando! Eu conheci uma garota já faz um tempo sabe. Março, eu acho. Foi bem por acaso, o nome dela é Beatriz, aliás, como você sabe? - Pergunta mas não deixa eu dar a resposta. - Fala depois. Ela mora na mesma cidade que eu, mas a gente nunca se viu... é normal você criar sentimentos por uma pessoa que só conversa por mensagens ou ligações?
— Olha Thur, eu nunca passei por isso mas é normal, na minha percepção pelo menos. Você tá na fase de se descobrir, descobrir o mundo, as pessoas, a vida! E tudo mais... - Dou uma pausa. - E como eu sei quem é ela, vi você mandando mensagem. - Dou de ombros.
(...)
Me sinto presa. Mais presa como nunca.
É estranho ver a pessoa que por meses dividiu a mesma cama que você te ameaçando de alguma forma. Perder a liberdade da pior forma possível, por alguém que um dia me amou. Ou dizia me amar dói... nem deveria doer na verdade, não deveria machucar, me agoniar. Deveria me fazer bem. Não tem que doer, nem machucar, e se isso acontecer é porque não existia amor.
Há um bom tempo as coisas já não eram sobre nós... eu quero muito o bem do Renan — mesmo ele me magoando — Mas longe de mim.
*neste momento*
Olho para ele sorrindo e encaro fixamente sua boca, logo ele faz o mesmo.
— É... - Eu me afasto. - Eu vou para o meu quarto. - tento ignorar o que está acontecendo ali. Ou quase.
— Até quando você vai fugir do que tem que acontecer? - Gabriel pergunta olhando nos meus olhos.
— Como assim? - Chego perto dele com um olhar confuso.
— Depois que você conheceu ele você se privou de ser feliz, olha para você, cadê o brilho que tinha nos seus olhos? Eu sei que está sendo difícil pra você, mas não esquece que eu estou aqui com você.
— Eu tenho medo de me abrir e confiar de novo Gab... - Envolve seus braços em minha cintura.
E realmente era verdade.
— Eu sei... eu sei. - Sussurra mesmo que estejamos sozinhos no quarto.
Ele segura firme o meu rosto com suas mãos. Grandes por sinal.
— Posso?
O encaro por alguns segundos sem dizer nada, logo balanço minha cabeça afirmando.
Porra, eu esperei tanto por isso. Mesmo com medo, ou sei lá qual sentimento, estava com saudades.
isso era como um pico de adrenalina.
__________________________Finalmente eu consegui concluir esse capítulo!
Me perdoem pela demora, estou tendo alguns problemas na escola e esse último bimestre foi tão difícil pra mim. (Quem me segue e está no meu cf do insta viu o meu desespero por não conseguir entender os assuntos da prova de matemática kakakaka)
Sempre que puder vou estar vindo atualizar, mas não prometo que será com frequência. Os últimos anos da escola está acabando comigo.
Sobre a "Beatriz" logo logo vou lançar uma fic dela e do Thur, já estou escrevendo
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Enfim, nós. - bak
FanfictionMaria Fernanda, ou melhor Mafê, amiga desde a época de Crossfire do Gabriel, mais conhecido como Loud bak. Muitas coisas irão acontecer ao decorrer do tempo e espero que estejam preparados... | Plágio é crime|