cap 14- refúgio

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S/N POV

Começo a reconhecer o caminho, e avisto a casa da avó dele.

— mas aqui é- antes que eu conseguisse concluir a frase ele solta um "uhum".

Bakugou— não tem ninguém aqui, eu queria te trazer em um lugar que especial para mim.- ele estaciona e carro me dá um selinho.— você vai ver.

Nós entramos na casa, e ela realmente estava vazia, pelo o que ele me disse os avós dele estavam na casa de sua mãe.

Subimos para o segundo andar onde o quarto dele ficava.

Nós começamos a nos beijar, de uma forma carinhosa e calma, era estranho aquele sentimento, mas agora não era hora para esquentar a cabeça com isso.

Bakugou— vou tirar essa roupa.- ele me deixa um selinho e vai em direção do guarda roupa.

Me deito na cama e começo a mexer no celular, a noite estava gostosa, um pouco fria do jeito que eu gosto.

Bakugou— veste isso.- ele me joga uma troca de roupas, uma calça de moletom fino e uma camiseta dele.

Eu me visto, e enquanto trocava de roupa senti a todo instante o olhar do loiro penetrando meu corpo.

Bakugou— tem moletom aqui também, vai querer.- faço sim com a cabeça, e ele me joga a blusa.

— para de jogaaaaa!- digo/grito com ele, que ri.

Ele pega cobertores e abre a janela do quarto.

—tá fazendo o que suki?- pergunto me esticando para olhar.

Bakugou— você vai ver.

Ele estica os cobertores no telhado, coloca algumas almofadas, pega o notebook e um salgadinho que estava no seu guarda roupa.

Bakugou— a caixinha na segunda gaveta do móvel de cabeceira.- diz terminando de arrumar as coisa, pego a caixinha na mão e ele me olha com um sorrisinho.— traz.- levo até ele e ele faz sinal para que eu vá para o "ninho" que ele fez.

- levo até ele e ele faz sinal para que eu vá para o "ninho" que ele fez

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(Nesse estilo mas com medo cobertas e tals)

—uau.- digo ao ver a vista, o quarto dele fica na parte de traz da casa, e ali de cima da para a vista de boa parte da cidade, pelo fato da casa ser em um lugar alto.

Bakugou—quando eu era pequeno e voltava dos ensaios e teste, eu vinha até aqui, parecia que quando eu via toda essa imensidão de casa eu me acalmava.- ele olha fixamente para o aglomerado de casas a frente.— em cada uma dessas casinhas tem algo nascendo, morrendo, recomeçando, se quebrando, se perdendo, e essa é a vida.‐ ele não levava o olhar para mim em momento nenhum, parecia que ele estava falando com ele mesmo.

—nós somos tão pequenos mas tão grandes ao mesmo tempo.- também mudo meu olhar para a paisagem.

Bakugou— eu sou uma pessoa podre s/n, eu sempre tratei todos mal, fiz bullying com o midorya nossa infância e pré adolescência inteira, sei que não justifica mas eu cresci com a poha de uma pressão enorme sobre mim.- ele dizia isso enquanto abria a caixinha, meu olhar desceu para o conteúdo da caixa, lá havia um kit, seda, dichavador, esqueiro, maconha e etc, ele bolava um back quando falava.— desculpa não perguntei, mas você fuma?- desde o começo da conversa essa era a primeira vez que o olhar dele ia para o meu.

—uhum, fumo sim.- ele faz uma cara feia que dizia "credo sua fumante" e depois da uma risada.— o que? Eu moro com o dabi uai.- digo rindo.

Bakugou*ele suspira*— sabe não culpo minha mãe, desde que eu nasci ela ouvia sobre os minha aparência e que eu poderia ser um ótimo modelo, e foi assim desde pequeno, acredite, aprendi etiqueta antes de aprender a falar.- ele acende o baseado e traga profundamente.

— bakugou e etiqueta juntos?- digo tentando aliviar o clima.

Bakugou— otaria.- ele ri e me entrega o baseado.— o midorya cresceu comigo, nós eramos como irmãos, até eu começar a entender, eu queria atenção, mas sempre que conseguia tinha aquele olhar de repreensão, já ele não, sempre com elogios sobre a sua incrível personalidade e o famoso "olha izuku não seja como o Katsuki" ou "olha Katsuki se você for como o izuku sera mais bonito.‐ o baseado passeava pelas nossas bocas.— minha mãe começou a se irritar comigo, eu sei que eu deveria ser mais calmo e menos mal educado mas poha, as vezes sai sem eu nem perceber, como se fosse a única coisa que é minha de verdade, eu sou um monstro, e eu sei disso.- ele solta a fumaça lentamente, apagando o baseado que só tinha uma pontinha.

— Você é um ótimo modelo suki, mas você faz isso por que ama?- os olhos dele estavam vermelhos por conta da maconha, ele sorri de canto.

Bakugou— O que é amar?- ele se deita completamente com os braços atrás da cabeça, olhando para as estrelas.

— cada um vê de um jeito, conforme as suas experiências de vida, mas tudo que eu sei é que amor é algo bom, que te traz felicidade, não te machuca e nem te faz se sentir mal por ser você mesmo, acho que é mais ou menos isso.‐ sorrio para ele.

Bakugou— não amo, talvez eu só goste das câmeras e atenções, mas pelo o que você disse, tem algo de que eu amo.- olho curiosa para ele que me puxa para se deitar.

—ahahah aí suki.- ele me dá um selinho.

Bakugou— amo ficar com você.- eu sorrio e mordo a bochecha dele.

—se continuar assim eu vou acabar me apaixonando em.- escondo meu rosto no peito dele sentindo profundamente seu aroma doce.

Ficamos ali por uns minutos, aproveitando a presença um do outro, sem pensar no amanhã, era somente nós e um céu estrelado.

Até meu celular tocar e acabar com o clima.

Ligação on

— oi meu anjo.- digo e imediatamente o loiro entra em alerta.

Bakugou —~coloca no viva voz~.- o loiro sussurra e assim eu faço.

Shoto— oi sua chata, vai vir para casa?

—vou?- olho para o Katsuki que nega com a cabeça.— não vou.

Shoto— tá bom, tchau e usem camisinha.- desliga.

Ligação off

Bakugou— escolhe o filme que eu vou bolar mais um.- diz se ajeitando no lugar.

Bakugou on

Enquanto ela escolhia o filme e eu me dedicava ao baseado e um silêncio gostoso se instalou.

S/N— gostei daqui.- comentou olhando a vista por um momento.

— já foi meu refúgio.- e então as memórias vieram de como tudo começou

Eu estava longe de casa, longe de tudo que me fazia ter o pé no chão, ver ela pelo outro lado da tela me acalmava.

A forma com que ela sempre lidava com tudo, como ela me contava seu dia, sua descobertas, nossas piadas internas, as longas chamadas e noites jogando.

Desde o instante que bati meus olhos nela algo diferente aconteceu dentro de mim, depois de nossas conversas eu sabia o que era.

Eu estava apaixonado, e ela era o amor da minha vida, no momento errado.

Mesmo longe ela foi por muitas vezes o meu telhado, meu céu estrelado, a forma com que eu via vários acontecimentos nos seus olhos, me lembra como eu era pequenininho, e ela gigante, ela me ensinava como ser grande, me dava coragem para continuar.

Ela foi meu ponto de paz, e talvez ainda seja, e eu só não percebi ainda.

《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》

É isso bjs jaja vem o próximo

   Bakugou Katsuki Model   Imagine S/n Onde histórias criam vida. Descubra agora