S/N POV
Começo a reconhecer o caminho, e avisto a casa da avó dele.
— mas aqui é- antes que eu conseguisse concluir a frase ele solta um "uhum".
Bakugou— não tem ninguém aqui, eu queria te trazer em um lugar que especial para mim.- ele estaciona e carro me dá um selinho.— você vai ver.
Nós entramos na casa, e ela realmente estava vazia, pelo o que ele me disse os avós dele estavam na casa de sua mãe.
Subimos para o segundo andar onde o quarto dele ficava.
Nós começamos a nos beijar, de uma forma carinhosa e calma, era estranho aquele sentimento, mas agora não era hora para esquentar a cabeça com isso.
Bakugou— vou tirar essa roupa.- ele me deixa um selinho e vai em direção do guarda roupa.
Me deito na cama e começo a mexer no celular, a noite estava gostosa, um pouco fria do jeito que eu gosto.
Bakugou— veste isso.- ele me joga uma troca de roupas, uma calça de moletom fino e uma camiseta dele.
Eu me visto, e enquanto trocava de roupa senti a todo instante o olhar do loiro penetrando meu corpo.
Bakugou— tem moletom aqui também, vai querer.- faço sim com a cabeça, e ele me joga a blusa.
— para de jogaaaaa!- digo/grito com ele, que ri.
Ele pega cobertores e abre a janela do quarto.
—tá fazendo o que suki?- pergunto me esticando para olhar.
Bakugou— você vai ver.
Ele estica os cobertores no telhado, coloca algumas almofadas, pega o notebook e um salgadinho que estava no seu guarda roupa.
Bakugou— a caixinha na segunda gaveta do móvel de cabeceira.- diz terminando de arrumar as coisa, pego a caixinha na mão e ele me olha com um sorrisinho.— traz.- levo até ele e ele faz sinal para que eu vá para o "ninho" que ele fez.
(Nesse estilo mas com medo cobertas e tals)
—uau.- digo ao ver a vista, o quarto dele fica na parte de traz da casa, e ali de cima da para a vista de boa parte da cidade, pelo fato da casa ser em um lugar alto.
Bakugou—quando eu era pequeno e voltava dos ensaios e teste, eu vinha até aqui, parecia que quando eu via toda essa imensidão de casa eu me acalmava.- ele olha fixamente para o aglomerado de casas a frente.— em cada uma dessas casinhas tem algo nascendo, morrendo, recomeçando, se quebrando, se perdendo, e essa é a vida.‐ ele não levava o olhar para mim em momento nenhum, parecia que ele estava falando com ele mesmo.
—nós somos tão pequenos mas tão grandes ao mesmo tempo.- também mudo meu olhar para a paisagem.
Bakugou— eu sou uma pessoa podre s/n, eu sempre tratei todos mal, fiz bullying com o midorya nossa infância e pré adolescência inteira, sei que não justifica mas eu cresci com a poha de uma pressão enorme sobre mim.- ele dizia isso enquanto abria a caixinha, meu olhar desceu para o conteúdo da caixa, lá havia um kit, seda, dichavador, esqueiro, maconha e etc, ele bolava um back quando falava.— desculpa não perguntei, mas você fuma?- desde o começo da conversa essa era a primeira vez que o olhar dele ia para o meu.
—uhum, fumo sim.- ele faz uma cara feia que dizia "credo sua fumante" e depois da uma risada.— o que? Eu moro com o dabi uai.- digo rindo.
Bakugou*ele suspira*— sabe não culpo minha mãe, desde que eu nasci ela ouvia sobre os minha aparência e que eu poderia ser um ótimo modelo, e foi assim desde pequeno, acredite, aprendi etiqueta antes de aprender a falar.- ele acende o baseado e traga profundamente.
— bakugou e etiqueta juntos?- digo tentando aliviar o clima.
Bakugou— otaria.- ele ri e me entrega o baseado.— o midorya cresceu comigo, nós eramos como irmãos, até eu começar a entender, eu queria atenção, mas sempre que conseguia tinha aquele olhar de repreensão, já ele não, sempre com elogios sobre a sua incrível personalidade e o famoso "olha izuku não seja como o Katsuki" ou "olha Katsuki se você for como o izuku sera mais bonito.‐ o baseado passeava pelas nossas bocas.— minha mãe começou a se irritar comigo, eu sei que eu deveria ser mais calmo e menos mal educado mas poha, as vezes sai sem eu nem perceber, como se fosse a única coisa que é minha de verdade, eu sou um monstro, e eu sei disso.- ele solta a fumaça lentamente, apagando o baseado que só tinha uma pontinha.
— Você é um ótimo modelo suki, mas você faz isso por que ama?- os olhos dele estavam vermelhos por conta da maconha, ele sorri de canto.
Bakugou— O que é amar?- ele se deita completamente com os braços atrás da cabeça, olhando para as estrelas.
— cada um vê de um jeito, conforme as suas experiências de vida, mas tudo que eu sei é que amor é algo bom, que te traz felicidade, não te machuca e nem te faz se sentir mal por ser você mesmo, acho que é mais ou menos isso.‐ sorrio para ele.
Bakugou— não amo, talvez eu só goste das câmeras e atenções, mas pelo o que você disse, tem algo de que eu amo.- olho curiosa para ele que me puxa para se deitar.
—ahahah aí suki.- ele me dá um selinho.
Bakugou— amo ficar com você.- eu sorrio e mordo a bochecha dele.
—se continuar assim eu vou acabar me apaixonando em.- escondo meu rosto no peito dele sentindo profundamente seu aroma doce.
Ficamos ali por uns minutos, aproveitando a presença um do outro, sem pensar no amanhã, era somente nós e um céu estrelado.
Até meu celular tocar e acabar com o clima.
Ligação on
— oi meu anjo.- digo e imediatamente o loiro entra em alerta.
Bakugou —~coloca no viva voz~.- o loiro sussurra e assim eu faço.
Shoto— oi sua chata, vai vir para casa?
—vou?- olho para o Katsuki que nega com a cabeça.— não vou.
Shoto— tá bom, tchau e usem camisinha.- desliga.
Ligação off
Bakugou— escolhe o filme que eu vou bolar mais um.- diz se ajeitando no lugar.
Bakugou on
Enquanto ela escolhia o filme e eu me dedicava ao baseado e um silêncio gostoso se instalou.
S/N— gostei daqui.- comentou olhando a vista por um momento.
— já foi meu refúgio.- e então as memórias vieram de como tudo começou
Eu estava longe de casa, longe de tudo que me fazia ter o pé no chão, ver ela pelo outro lado da tela me acalmava.A forma com que ela sempre lidava com tudo, como ela me contava seu dia, sua descobertas, nossas piadas internas, as longas chamadas e noites jogando.
Desde o instante que bati meus olhos nela algo diferente aconteceu dentro de mim, depois de nossas conversas eu sabia o que era.
Eu estava apaixonado, e ela era o amor da minha vida, no momento errado.
Mesmo longe ela foi por muitas vezes o meu telhado, meu céu estrelado, a forma com que eu via vários acontecimentos nos seus olhos, me lembra como eu era pequenininho, e ela gigante, ela me ensinava como ser grande, me dava coragem para continuar.
Ela foi meu ponto de paz, e talvez ainda seja, e eu só não percebi ainda.
《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》《♡》
É isso bjs jaja vem o próximo
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Bakugou Katsuki Model Imagine S/n
FanfictionA história (bem clichê) de romance entre um Modelo extremamente famoso nas passarelas de todo o mundo, e uma universitária. Bakugou Katsuki com seus 19 anos volta de sua estadia nos Estados Unidos onde terminou seus estudos e se dedicou as passarel...