Capítulo 5

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Como esperado passei a noite em claro apenas pensando e observando o garoto enquanto ele dormia profundamente, quando deu a hora de levantar não consegui pois ele jogou sua pernas em cima  da minha  barriga ao mesmo tempo que se encolhia e se aconchegava ao meu braço me fazendo querer permanecer do jeito que estava. Depois de uns minutos apreciando o fato de não me sentir mal com o feromonio dele e de me sentir bem com o toque dele, sedo minha curiosidade de tocar em seus cachinhos negros que o cobriam a testa, toquei em um deles que  parecia algodão puro de tão macio, os cílios longos e grossos também me chamaram a atenção assim como as sardas nas bochechas e  a boca com um tom avermelhado como se ele tivesse passado pigmento sobre ela.

Assim ele abre os olhos e percebo seus grandes olhos de cor esmeralda me encarando, fico em êxtase e por um tempo esqueço de respirar, não que eu precise, mas o problema é que fiquei excitado só de observar suas características peculiares, talvez ainda seja pelo cio, ele se afasta assustado porem de vagar pois obviamente estava sentindo dor por causa dos machucados.

_ Bom dia.

ele fica me encarando por um tempo e percebo que o mesmo estava tentando entender oque falei, me espreguiço  e me levanto ao escutar alguém bater na porta, era apenas a empregada com o café da manhã, pego e volto para a cama me sentando de pernas cruzadas para apoiar a bandeja e bato a mão do meu lado, ele entende e se aproxima de vagar pegando um cacho de uvas que coloco em suas mãos .

Garoto_ é a primeira vez que alguém me fala algo assim, é algum tipo de gíria?

_ espera...oque? a s-sim, normalmente você responde a pessoa de volta...

Garoto_  A perdão!, B-bom dia senhor rei.

_ Me chame pelo nome, me chamo Vincent, a proposito... qual seu nome? 

Garoto_ Não posso dizer... perdão senhor Vincent.

_ só Vincent já esta bom, você mudou muito da noite pro dia, posso ao menos saber sua idade? Ou não pode me falar isso também?

Garoto_ tenho 18 e meio e o senhor? desculpa... eu não devia estar perguntando isso assim.

_ tenho 21, porque não deveria perguntar?

Garoto_  desculpa.

_ esqueça isso, coma...

Observo o pequeno comer e a jugar pela quantidade de comida que ele come, ele não devia ser tão magro como é, o mesmo percebe que estou o observando e para imediatamente e abaixa a cabeça, sorrio e me levanto depois de pegar uma maçã.  Vou a escrivaninha e faço uma lista de afazeres que sempre faço para a empregados novatos, depois separo algumas roupas que já não me servem mais, já que depois que meu cio voltou de repente fiquei maior e ganhei mais músculos, junto as roupas e jogo na cama enquanto o garoto me olhava confuso e com a boca toda suja oque me fez rir.

_ Escolhe uma e se troque.

Garoto_ Mas são suas senhor... não posso.

_ Eu iria doa-las de qualquer modo, já não servem mais em mim.

ele  começa a observar cada peça em silêncio e quando pega a que escolheu na mão ele fica corado, se olhassem para ele agora iriam o confundir com um tomate.

Garoto_ porque é tão gentil com uma pessoa que o senhor nem ao menos conhece?.

_ tenho minhas razões, se vista, quando eu voltar quero que esteja pronto.

Saio deixando o mesmo mais a vontade para se trocar e vou conversar com as garotas que vieram com ele, quando chego ao quarto onde elas estavam bato na porta me apresentando e quase que de imediato a porta se abre para mim, as garotas estavam com vestidos vulgares e o cheiro de seus perfumes estavam por todo canto, fazendo com que meu estomago se embrulhasse.

Híbrido RaroOnde histórias criam vida. Descubra agora