Capítulo 17

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Quando fomos para o inicio da barreira percebemos que a mesma avia se rompido, Saimom estava desmaiado aonde o deixei, então o carreguei no ombro até ao castelo enquanto observava minha mãe andar de braços dados com Enrico que sorria genuinamente fazendo meu coração querer sair para fora do peito. Ao carregar Saimom percebi que minha força tinha aumentado, coisa que achei não ser possível, meu olho agora mudaria de cor instintivamente, isso ainda é estranho pra mim, ainda não me acostumei com a heterocromia ( os olhos tem cor diferentes um do outro, no caso ele tem um vermelho e o outro azul) e com o fato de meus olhos ficarem de cores diferentes durante o cio ou quando estou excitado ( o olho azul fica laranja escuro).

Quando chegamos e resolvi tudo pedi para que preparassem um banho,  Apesar de ter negado no começo Enrico cedeu e tomamos banho junto, sua pele branca com manchas roxas me preocupava, mas sorri ao perceber que ele se arrepiou e corou quando toquei nos locais, Tão fofo.

Enrico_ consigo apenas me curar internamente por causa dos meus dons que ganhei por causa da minha bisavó, o exterior se cura naturalmente.

_ entendo...

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Enrico_ S-Vincent... p-posso fazer algo?

fala se sentando na cama e me abaixo a sua frente para enxugar seus cabelos.

_ sim....pode. Oque é?

Enrico_ F- feche os olhos.

_ Preciso enxugar seu cabelo para não pegar um resfriado... 

Falo e sou surpreendido por suas pequenas mãos que cobrem meus olhos, me arrepio por inteiro ao sentir seu cheiro exalar por todo quarto e seus lábios carnudos se juntaram aos meus de forma suave, senti como se meus lábios estivessem sendo acariciados por uma pena macia, ansiava por mais contato, senti meu corpo vibrar ao sentir  suas mãos irem dos meus olhos para meus ombros em uma tentativa de me puxar para mais perto, largo a toalha que até então estava sendo esmagada por minhas mãos e seguro a cintura dele  o fazendo dar um pequeno pulo de susto, ri contra os lábios dele que suspirou, nisso me aproveitei da situação, contornando seus lábios doces com a ponta da minha língua o provocando.

Enrico_ hmm Senhor V-vincent.... me beije.

_ seu desejo é uma ordem....

Falo em um sussurro rouco e arrastado ao sentir ele contornar minha cintura com as pernas, o beijo no mesmo instante,  ali percebi que a noite seria longa, bem longa, mas oque eu não esperava era que meu cio viria junto ao dele naquela noite e que ficaríamos trancados no quarto durante três dias.

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Meses depois.

Estava voltando de  uma ronda e me deparo com Enrico sentado em uma barraca de morangos, com uma bandeja na mão e a outra mão acariciando a barriga que já estava grande, quando ele  me viu  abriu um sorriso comprido, os lábios mais vermelhos que o comum por causa de sua nova mania de morder os lábios. Quando o mesmo fez menção de se levantar arregalou os olhos e fui até ele preocupado.

_ Qual o problema meu amor? esta com dor?

Enrico_ N-não, me de sua mão...

Fala já a pegando e colocando sobre a barriga, soltando uma risada melodiosa ao ver meu olhar de assustado quando nosso filho chutou, ele se levantou e eu estava tão e choque que só percebi quando ele me beijou  e passou seus braços por minha cintura, acho fofo já que ele é bem pequeno e não consegue alcançar meu pescoço, ele reclamou varias vezes sobre isso. Foi um beijo curto com gosto de frutas adocicadas e com muitos sentimentos,  sorri ao sentir outro chute do nosso pequeno bebe inquieto e finalizei o beijo e o dei um pequeno beijo na testa o vendo corar.

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