Híbrido Raro

Capítulo 14

Vincent

Ao chegarmos na sela, vi oque estava escrito  porem não entendi muito bem, parecia ser um feitiço bem antigo, quando fiz referencia de encostar na escrita Enrico segurou minha mão, ele estava pálido e suas mãos estavam geladas.

Enrico_ Não façam movimentos rápidos, vamos sair bem de vagar, isso é um feitiço, se corrermos, morreremos.

_ como você sabe? achei que não sabia ler.

Enrico_ e não sei, mas conheço o feitiço por que gravei na minha cabeça as letras e símbolos, apesar de não saber a pronuncia e nem oque quer dizer, minhas irmãs me marcavam com essas letras para mim fazer oque elas queriam, um dos meus coelhos morreu por causa disso, ele veio correndo até mim e a cabeça dele fez pow, e quando olhei ele não estava mais com ela.

Saimom_  então acho que você vai entender oque deixaram para você.

Andamos de volta para dentro do castelo com calma como se nada houvesse acontecido e trancamos a porta que levava a aquela sela, Enrico estava muito nervoso e desinquieto, e quando Saimom o entregou  a folha com um símbolo e o nome de Enrico embaixo, ele  se encolheu e começou a chorar desesperado.

_ oque está acontecendo? pequeno fale comigo por favor.

Enrico_ senhor Vincent, me abraça?

_ c-claro vem.

estendo os braços para ele e o mesmo se encaixa em meu colo escondendo o rosto em meu peito, Saimom, sai para pegar um pouco de agua e ficamos ali abraçados em silencio, depois de tanto chorar  ele acabou dormindo, o levei para nosso quarto e voltei para o escritório, resolvi alguns problemas e voltei para o quarto, me lavei e me deitei abraçando meu pequeno que ainda dormia mas parecia estar tendo um terrível pesadelo, fiquei um tempo fazendo carinho na cabeça dele e sussurrando que estava tudo bem, quando ele se acalmou acabei dormindo. Ao acordar no dia seguinte olhei em volta, Enrico não estava ao meu lado, o procurei por todo o castelo, o procurei nas feiras, nas fazendas, mandei meu guardas o procurar mas nem ao menos os empregados o viram sair.

Saimom_  seu braço está bem Vincent?

_ como? Sim, porque?

Saimom_  tem um corte em seu pulso.

quando ele diz fico paralisado ao olhar para a marca de corte em meu braço e uma voz vem em minha cabeça dizendo ( perdão meu senhor, espero que um dia possa me perdoar, adeus meu Rei, meu primeiro amor).

_ ele,  estava me enganando todo esse tempo... não, não é possível, de todas as formas que penso, não consigo acreditar e nem sentir raiva, ele ... ele nos salvou ontem e... não, não, não.

meu coração se apertou em meu peito de uma forma terrível e assustadora, isso não podia ser verdade, e sem perceber lagrimas começam a escorrer do meu rosto.

_ e-ele deve estar fazendo isso por.... ele deve estar sendo ameaçado ou algo assim, não, não quero mais pensar nisso.

Saimom_ Calma Vincent, seus feromonios... estão me sufocando, vou morrer se você continuar os liberando dessa forma, também acho que tem algo de errado nisso, pois ele ficou desesperado ao ver aquele símbolo.

_ tenho que descobrir oque significa aquele símbolo.

mandei os guardas ficarem de vigia, um em cada ponto, dei meia volta e voltei para meu quarto peguei o papel que estava no chão e fui para o escritório onde tinha um livro antigo que meu avô gostava de me mostrar pois foi de minha avó quando ela era viva, antes de se casarem e terem minha mãe, minha avó era uma bruxa que usava magia negra então aqui tem vários desses livros, e eu sabia que estava nesse livro pois nunca o vi em um livro de magia branca pois estudo sobre. Passei toda a noite procurando e Saimom em um momento foi me ajudar e viramos a noite até encontramos no penúltimo livro, era um feitiço de obediência, é complicado desfazer e ao que tudo indica a mãe dele por conhecer esse feitiço deve ser uma feiticeira de alto escalão.

Saimom_ estou aqui pensando, a última pessoa que era feiticeira de magia negra foi a pessoa que jogou o feitiço na sua mãe...

_ não, não, isso não pode ser...

Saimom_ claro que pode ser Vincent seu braço está cortado e tem uma história antiga sobre isso, o oráculo previu quando éramos pequenos, apesar de ele não conseguir ver mais nada sobre você isso ele viu e falou que alguém ia tentar usar seu sangue para dominar os sete reinos.

_ só espero que meu pequeno esteja bem, não acho que ele fez por mal.

Saimom_ não podemos descartar as possibilidades...

_ cale-se antes que eu arranque sua língua fora Saimom, sei que ele não faria isso por vontade própria, dês de que o conheci percebi o pavor que ele tem das irmãs e da mãe dele, apesar de não conseguir as deixar pois as ama, ele chorou como uma criança em meus braços até dormir  e teve pesadelo depois, ele resmungava o nome da mãe dele e das irmãs enquanto se debatia e chorava.

Saimom_ sinto muito, disse bobagem... deu para perceber que ele estava desesperado e com medo  só de olhar para ele.

_ peça para fazerem patrulha na floresta e acharem as vilas, mas não os alarme, não quero que eles saibam que suas vilas estão sendo vigiadas.

ele concorda com a cabeça, faz uma reverencia e sai.

_ Eu vou te encontrar Enrico e não vou deixar ninguém te machucar meu amor.