Capítulo 12

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Acordei com a luz do dia batendo em meu rosto e com o barulho de chuva,  o cheiro dos feromonios  de Enrico estava por todo quarto, quando percebi que o aroma estava diferente e mais suave não me contive em sorrir, pois aquilo indicava que a primeira vez dele foi realmente comigo. Olhei para o pequeno em meus braços e passei a ponta de meus dedos pelas marcas avermelhadas deixadas por mim em seu pescoço, logo ele acorda e faz uma expressão engraçada,  passo meu polegar em sua bochecha a acariciando.

_ bom dia...

Enrico_  B-bom dia, po-porque estamos nus?

não me aguento e começo a rir, ele faz beiço tentando fazer  uma expressão brava, mas isso só o deixa mais fofo e adorável do que ele já é, então o beijei e fiquei por cima dele, não esperava que ele se entregasse ao beijo, mas foi oque ele fez, assim que pedi espaço com a língua ele cedeu e passou seus braços em volta do meu pescoço, quando separei nossos lábios encostei  nossas testas.

_ se lembrou  agora?

Falo voltando a olha-lo e ele fica vermelho e cobre o rosto.

Enrico_ perdão senhor Vincent, me lembro de pouco por causa do cio, mas oque lembro é tão vergonhoso... fiz coisas estranhas... mamãe vai me jogar uma praga se descobrir.

_ por qual motivo ela faria isso?

Enrico_ ela queria que o senhor se casa-se com uma de minhas irmãs....

_ Mas eu não quero suas irmãs...eu quero você.

Falo passando meu polegar em seus lábios macios.

Enrico_ e-eu...

O beijei novamente o interrompendo, a boca dele estava tão bonita, vermelha e inchada por causa do beijo anterior que não resisti, minhas mãos foram de encontro aquela cintura fina e quente a apertando, colo nossos corpos sentindo ele estremecer embaixo de mim, tinha que ter certeza que aquilo era real. Separei nossos lábios pela falta de ar e descansei minha cabeça no pescoço dele  sentindo ele se arrepiar, o aroma dele era tão bom, queria poder ficar o dia todo assim.

Enrico_ o senhor tem um cheiro bom, po-posso tocar em seu cabelo?

_Claro.

falo levantando meu torço um pouco para encara-lo, pego uma de suas mãos e a coloco em minha cabeça, ele sorri me fazendo sorrir junto, ele de repente arregala os olhos  e olha para baixo me deixando confuso. Quando entendo sorrio e abaixo minha mão tocando no membro dele e começo a fazer movimentos lentos de vai e vem, vendo o pequeno se contorcer enquanto segurava o gemido e empurrava meu braço com as duas mãos.

_ Uau, não fiz nada e você já esta todo molhado aqui em baixo...tão fofo.

Enrico_ se-senhor Vincent hmm,  i-isso é bom...

_ te farei se sentir melhor ainda.

falo me encaixando nele e entro lentamente o vendo jogar a cabeça para trás, a luz do dia dá para ver tudo, suas expressões, o roso corando, a expressão que ele faz a cada investida, os olhos revirando quando encontro seu ponto de prazer, tudo nele é lindo, magnifico, só de olha-lo fico sem folego, meu corpo queima de desejo e minha mente grita em desespero ( Meu, ele é meu, apenas meu e de mais ninguém).

_ Dentro de você é tão bom hmmm. Você gosta disso Enrico?

Enrico_ s-sim , é hmm... bom, me sinto tão bem!....

Depois de um tempo entregue ao deleite daquele momento infelizmente tive que voltar a realidade, Enrico acabou dormindo depois que fizemos amor e eu fui ver  como Francisca estava e encontro as irmãs de enrico a dando algo escuro para beber, enrolo um pano em minhas mãos e golpeio   aquilo as fazendo se assustar, quando aquele líquido caiu no chão corroeu os objetos onde caiu algumas gotas e logo evaporou do chão, sorri  e as olhei incrédulo.

_ Guardas, as prendam,  e se deixarem elas escapar vão sofrer uma penalidade pois ambas representam perigo para o reino.

E assim foi feito, apenas as olhei sendo carregadas  e sendo presas enquanto gritavam desculpas esfarrapadas e outras coisas que não me dei o trabalho de entender, Logo minha mãe apareceu cavalgando em seu manga larga junto com meus pais que não a deixa por nada. Meu primo também apareceu com o seu filho recém nascido para nos apresentar o novo membro da família, minha mãe fez o antidoto do veneno que Francisca avia digerido e a deu, depois todos nós seguimos para meu escritório que tinha tipo uma sala a frente da minha mesa.

Pai alfa_ tem ômega trabalhando no castelo?  Não se sente mais mal com feromonios?

Enrico_ a .... perdão....

Ele falou antes de mim e todos olhamos em direção a porta vendo um Enrico todo vermelho  com os olhos arregalados, ele  da meia volta saindo de mansinho, rio do mesmo batendo a mão na testa e vou atrás do pequeno que se recusa a voltar, mas acaba voltando e cumprimentando a todos da minha família que estavam ali presentes. Fofo foi o ver chorar quando o bebe de meu primo segurou em seu dedo, e as outras crianças grudaram nele.

Mãe_ ele é tão lindo filho, nunca vi alguém com essa cor de olho, são tão verdes como a grama fresca.

Pai Vampiro_ ele é tão pequeno, e tão educado, ele não parece ser da nossa região.

Enrico_ Nasci em uma vila independente, minha mãe foi renegada pelos reinos.

Fala rodando com uma das crianças nos ombros, ambos rindo e fazendo careta, os outros dois estavam correndo atrás do cordão preso na camisa que ele estava vestido, nesse momento percebi que aquela camisa era a minha que usei na noite anterior, sorri involuntariamente e suspirei levando embora os pensamentos sujos que vieram a minha mente.

Mãe_ como é lá? lá é bonito?

Enrico_ não sei dizer, mas a floresta é linda, tem coelhos e borboletas, uma vez corri de um cavalo enorme com chifres que queria me devorar, foi assustador....

nesse momento todos riram dele, e ele parou de rodar e me olhou sem entender, dei de ombros sorrindo e ele coçou a cabeça, fazendo a atenção da criança em seus ombros se voltar para os cachos negros em sua cabeça.

_ Acho que aquilo não era um cavalo.

Enrico_ a, me desculpem falei bobagem.

Primo_  de modo algum, quando eu era criança pensava o mesmo, até meu pai falar que animal era...

eu estava apenas sentado em minha cadeira observando a sena, quando minha mãe o contou que aquilo na verdade era um Veado os olhos dele brilharam.

Luca_ papai, posso me casar com ele?

Primo_ Se o Tio Vincent permitir. 

O garoto me olhou meio sem jeito e escondeu o rosto, as crianças me chamam de tio, por que me consideram como tal.

Luca_ Tio, posso?

_ Não, sinto muito mais ele vai se casar comigo...

Marlon_ Não seja burro Luca, se eles são Bonitos, os filhos deles vão ser a mistura da beleza, então deveremos nos casar com os filhos deles....

Primo_ Com quem você está aprendendo isso?

Mr.primo_ não olhe para mim, ele passa mais tempo com o avô dele que comigo.

Rimos com a fala dele, olho para Enrico percebendo que o mesmo me encarava, assim que nossos olhos se encontraram ele corou e deu um sorriso tímido, retribuo e sou interrompido por meu primo que entra em minha frente e me entrega a bebe sem dizer nada, fico olhando para ela em meu colo meio sem jeito.

Primo_ quer segurar também Enrico?

Enrico_ s-sim, mas tenho medo.

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