Capítulo 13

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Enrico

Por um momento fiquei confuso e com medo quando o Primo do Senhor Vincent perguntou se eu queria segurar a bebe, mamãe fala que tudo que eu toco eu destruo tentei tirar a ideia da minha cabeça mas estava curioso. Acho que o senhor Vincent percebeu que eu estava com medo, pois ele sorriu para mim e fez um gesto para que eu fosse até ele, me sentei em seu colo de lado sem pensar  e olhei para o rosto da pequena, me deu vontade de rir quando Vincent tocou o narizinho dela com a posta do dedo e ela resmungou fazendo careta.

_ Ela é tão pequenininha e bonita.... M-mas, como ela saiu de você?!

todos riram de mim, Vincent encostou  cabeça em meu obro rindo também.

Primo_ isso é complicado de se explicar, mas os ômegas tem esse privilégio assim como as mulheres betas e ômegas tem seus filhos, os ômegas macho também tem apenas muda algumas coisas.

_ Os alfas não podem?

falo olhando para Vincent que se segurava para não rir.

Vincent_ não pequeno, não podemos carregar um bebe.

olho para a bebe e para a barriga de Vincent, olho para ela de novo e olho para minha barriga assustado, depois coloco a mão na minha barriga.

_ deve ter sido difícil para a senhorita.

Sogra_ A por favor me chame de sogra, mas porque difícil?

_ é que o senhor Vincent é grande e  a senhorita é pequena.

Sogra_ Na verdade ele era bem pequeno quando nasceu, achamos que ele seria um ômega.

Vincent_ Mãe!!!.

Depois de conversar com a família de Vincent tomei coragem e peguei a bebe um pouco, conversar com eles me fez sentir paz e feliz, não cinto falta da mamãe e não quero voltar pra casa, estava bem ali. Depois que todos foram embora, Vincent me abraçou e me deitou em seu peito se deitando no sofá.

Vincent_ tenho que te falar algo... não fique chateado comigo.

_ não ficarei...

fomos interrompidos por alguém batendo a porta, tivemos que nos levantar, Vincent que avia ido atender voltou Com um caixa, ela fez barulho de correntes quando ele a sacudiu, isso me assustou muito, me encolhi no sofá e me afastei quando ele se sentou ao meu lado, pois me veio a lembrança da mamãe e por um momento não consegui enxergar de pavor. 

Vincent_ Oque foi, o barulho te incomoda?

_ s-...sim..

Consigo dizer com relutância, ele tira da caixa um colar, era bonito, tinha pedrinhas verdes e brancas brilhando nela, ele se aproximou e me afastei, ele sorriu e encostou nossos lábios me acalmando, quando vi o colar estava em minha cabeça.

_ assim que se usa um colar?!

Vincent_ isso é um adorno de cabeça, um colar se coloca no pescoço, bem aqui aonde deixei essas marcas.

Fala passando a mão nos lugares marcados e beija ali me abraçando, nisso nos deita novamente.

Vincent_ disse que preciso lhe contar, algo mas fomos interrompidos... é sobre suar irmãs.

_ Francisca me contou que elas a envenenou e foram presas, sinto muito por isso.

Vincent_ a então você já sabia, hmm você sabe o porque elas fizeram  isso?

_ Não, o objetivo era uma delas seduzir o senhor e ter um casamento,  não sei muito sobre isso,  eu não deveria estar aqui também,  mas estou porque as segui.

Vincent_ você as seguiu?

_ sim, quando eu estava na floresta brincando com os coelhos, as vi vindo para suas terras e as segui por curiosidade, elas não gostaram quando me viu....

Elas me  bateram quando me viram, por isso quando cheguei aqui estava machucado e desmaiei assim que me amarraram pois não avia comido o dia todo, senti uma coisa ruim no peito e me encolho nos braços de Vincent, sentindo seu calor, logo escutamos os guardas gritando, logo um entra correndo e tampa os olhos quando nos vê.

Guarda_ Meu senhor, as bruxas fugiram e deixaram um recado cravado nas grades da cela.

Vincent _Se acalme e Não precisa tampar os olhos Saimon, está tudo bem.

Saimon_ então esse é o que roubou o coração do Rei?

_ N-não roubei nada não.

Os dois riram de mim e logo nos levantamos arrumando nossas roupas.

Vincent_  Esse é Saimom, além de guarda do castelo ele é meu único amigo, Saimom esse é Enrico Que se quiser será meu futuro companheiro, as duas que fugiram são irmãs dele.

_ não sou como elas, não vou envenenar ninguém.

Saimom_ eu sei, sua aura é diferente, prazer em conhece-lo.

Fala estendendo a mão para mim e beija minha mão quando a estendo me deixando sem jeito.

Vincent_ já chega, solta ele...

fala me abraçando e sorrio, por um motivo que não sei explicar, não tenho amigos assim, quando saímos do escritório indo em direção  as celas, deixei escapar meus pensamentos

_ também tenho amigos, mas eles não são como nós....

Vincent_ hmm me conte sobre esses amigos.

_ eles são fofos e fedidos, convivo mais com eles do que com a mamãe.

Saimom_ não parece que está falando de  seres Humanos...

_ eles são porquinhos, chorei quando mamãe matou a Lufa para assar, ela era tão gordinha e fofa.

Híbrido RaroOnde histórias criam vida. Descubra agora