Capítulo 10

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 Assim que vi a coleira o abracei e Enrico desmaiou, o coloquei na cama com cuidado e fui até a anciã que fica nos fundos do castelo, quero procurar alguma forma de o tirar daquela coisa sem o machucar, eu poderia o marcar mas minha mordida poderia matá-lo em segundos e eu não queria ter relação sexual com ele em um momento assim, se isso um dia for acontecer quero que seja especial para ambos.

Anciã_  teve uma época em que  um casal de demônio e alfa se juntaram de uma forma peculiar, o demônio estava preso a coleira e não podia ser marcado por ser o que era, e seu amor com seu parceiro alfa já era consumado, eles então enganaram a coleira juntando seus feromonios e os misturando um com o outro enquanto se abraçavam e assim a coleira caiu e voltou para seu dono, por isso que hoje em dia demônios não tem feromonios, isso foi tirado deles para que não enganassem os anjos novamente.

_ Obrigado por sua ajuda, o farei.

Anciã_ mas se lembre, isso também depende de toque corporal, caricias com sentimentos de ambas as partes.

_ sim, me lembrarei.

Volto ao meus aposentos correndo o mais rápido possível e quando entro me deparo com Enrico sentado no chão chorando, vou em sua direção e o pego novamente no colo e deito com ele sobre meu peito.

_pequeno, libere seus feromonios, não precisa se segurar.

Enrico_ n-não, o senhor não g-gosta d-de feromonios.

_ É necessário juntarmos nossos feromonios para tirar a coleira, e  eu não gosto do feromonio das outras pessoas, do seu eu gosto.

quando falo isso sinto o corpo dele relaxar e sinto aquele aroma adocicado invadir minhas narinas me fazendo arrepiar dos pés a cabeça, então libero o meu sentindo  os dois feromonios se misturando pelo quarto inteiro, nosso feromonios  juntos, parecem um perfume afrodisíaco, tem um cheiro muito bom quando se misturam.

Enrico_ c-consigo respirar melhor agora.

_ que com.

falo mudando de posição o fazendo ficar por baixo me encarando com aqueles olhinhos brilhantes e com a camisa um pouco levantada oque me dava a visão de sua barriga lisa e sua cintura fina, nessa situação vai ser difícil me controlar, para ocupar minha mente o beijei, mas quando ele me deu passagem para que eu pudesse colocar minha língua, minhas mãos começaram a agir por conta própria.

Enrico 

Não soube oque fazer quando minhas irmãs entraram em meu quarto me xingando, elas ajustaram a coleira apertando-a ainda mais,  elas me falam para ficar longe do senhor Vincent, mas não quero me afastar dele, não consigo ao menos dormir se ele não estiver comigo, mamãe vai me matar. Senti a coleira apertar mais ao pensar nele, elas saíram rindo de mim depois que disse que não conseguia respirar, senti um frio forte percorrer meu corpo e senti meu corpo  perdendo as forças, a única pessoa que passava pela minha mente era o senhor Vincent, e  não vou me afastar dele mesmo que eu morra por isso, com dificuldade fui aos aposentos do Rei  mas não tive forças para levantar meu braço para bater na porta então apenas o chamei com dificuldade,  apesar de ter tentado gritar, meu grito virou um sussurro baixo e rouco isso me fez perder o folego, depois disso não me lembro de nada, acho que desmaiei por um tempo e quando minha consciência voltou e acordei  vi aonde estava e tentei me levantar, erro meu pois cai que nem abobora no chão gelado, sem forças e sem ar, senhor Vincent logo chega, ele me pega em seu colo e se deita comigo me envolvendo em seus braços quentes.

Minutos depois nossos feromonios estavam juntos por todo o quarto e agora conseguia respirar  um pouco melhor, quando o falei ele mudou a posição ficando por cima e me beijou, fiquei assustado quando ele colocou a língua em minha boca mas aquilo fazia eu me sentir bem então apenas sem perceber deixei, aquilo era tudo muito novo para mim já que eu nunca avia beijado ninguém antes, ainda mais desta forma tão, tão! não sei a palavra ao certo, a palavra que poderia ser dada, extravagante? sim é isso, extravagante. Ao sentir suas grandes mãos em minha barriga me arrepiei por inteiro e arregalo os olhos quando sinto algo duro em meio as minhas pernas, ele se afasta e me olha.

Vincent_ A coleira não saiu, mas deve estar um pouco mais frouxa.

_ S-senhor Vincent, t-tem algo estranho com meu corpo.

ele levanta uma sobrancelha e se inclina para olhar mas o impeço segurando seu rosto.

_ Por favor não olhe, isso é estranho.

Vincent_ não é estranho, isso é normal.

fala rindo e cinto meu rosto queimar de vergonha pensando que se é normal então porque não aconteceu com ele também, mas o pensamento logo some de minha mente quando ele se abaixa colocando seu rosto em meu pescoço me fazendo sentir coisas estranhas nas partes baixas.

_tem algo me pressionando nas partes baixas, i-isso é estranho.

Vincent_ a perdoe-me por isso.

_ N-não peça perdão senhor, não é ruim, é que nunca fui tocado intimamente, é diferente, diferente da maneira que me tocou antes.

ele ergueu a cabeça voltando a me olhar nos olhos, seus olhos estavam brilhando, ficamos em silencio apenas nos olhando, sem querer noto sua camisa entreaberta no peito os deixando um pouco a mostra, ele é realmente bonito igual a uma rosa, apesar de seu corpo ser grande e forte seus toques são firmes porem delicados. Queria o tocar também, como ele me tocou, me senti tão bem, levantei minha mão a colocando em seu rosto bronzeado e sem perceber sorri.

Vincent_ Oque á de engraçado em meu rosto? me conte.

_ não a nada... p-posso ficar por cima por um instante?

Ele não diz nada apenas o faz, me sento por cima de seu corpo grande e cubro meu rosto.

Vincent_ oque foi pequeno? se quiser algo é só pedir, não vou o jugar por isso.

_ isso soa estranho mas, tire a camisa por favor....

Vincent_ você aprendeu muitas novas palavras com aquelas garotas em.

fala se referindo as garotas que sempre conversam conosco quando vamos a feira, sim, aprendi novas palavras e pude perguntar o significado de muitas palavras na qual tinha curiosidade.

Híbrido RaroOnde histórias criam vida. Descubra agora