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Allina

5:the party

A festa já havia começado e a casa de Millie estava lotada. Lotada de adolescentes idiotas.

Eu ainda não havia comido nada, como se deve imaginar.

Noah.

Estava ali, do outro lado da sala me encarando com seus olhos verdes-claro.

Mais que a metade das pessoas que estavam ali eu não conhecia, então fiquei no pé de chosen boa parte da festa.

        — Oi, filha. — Ele se aproximou com um copo de bebidas na mão. — Porque não vai brincar com as outras crianças?

        — Você é tão engraçado, não é? — perguntei sarcástica — Estou de saco cheio, quero meter o pé desse lugar.

Ele bufou, e logo me encarou sério.

        — Allina, eu percebi que você não comeu nada. — Ele falou, com um tom delicado. — Sabe que precisa comer.....

        — Eu sei, chosen. — O encarei — Mas, tenho medo daquilo acontecer e todos rirem de mim, sabe?

        — Olha, eu entendo. — Ele se sentou ao meu lado. — Faça como combinamos. Mastigue, contando de um até cinco bem devagar. E se sentir aquilo, não tenha vergonha! É algo natural! Estarei aqui, ok? Se alguém rir, pode ter certeza que eu vou descer a porrada nela!

Eu sorri, e o abracei forte.

        — Obrigado, Chosen. Por favor, não bata em ninguém hoje!

Me levantei, e caminhei até a mesa de petiscos e bebidas, que ajudei a preparar com minhas mãos.
Senhor, estavam cheios de pessoas e por um momento me arrependi de ter nascido, ou ao menos estar ali. Me virei, decidida à voltar para onde chosen estava. Mas quando o olhei, ele fez um sinal com a cabeça para eu continuar.

Eu não queria o desapontar.

Não mesmo.

Então assim fiz. Peguei um sanduíche e o levei até minha boca, um pouco mais segura sobre aquilo já que eu sabia como "controlar".

Coloquei o pedaço, e fiz oque me disseram para fazer; Uma mastigada de cada vez, devagar sempre, e assim passará.

Minhas esperanças foram em vão; Aquilo continuou a me assombrar, e as tosses voltaram para me fazer sentir vergonha de mim mesma.

Sim, ela voltou. E quase vomitei tudo na mesa.

Consegui me segurar, mas fui tola ao achar que a tosse não viria; Eram tantas tosses que comecei a soluçar.

        — Você está bem? — Um garoto que estava ao meu lado perguntou, tocando suas mãos em meu ombro

Ele estendeu sua mão, me dando um copo de água que ele havia pegado.

Eu ja não me importava com as pessoas em volta me olhando e cochicando entre si. Eu apenas peguei o copo e bebi.

        — Se sente melhor? — Ele perguntou, e eu concordei com a cabeça.

Festa dos sinais, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora