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Allina

18:best night of your life

Me levantei apressada quando ouvi algo tocar.

E não, dessa vez não era a campainha. Era o telefone fixo da parte de baixo da casa.

Pelo visto, Louis não estava em casa como sempre. Então desci para atender o telefone.

Hoje era sábado, então achei que fosse Roderick novamente para antecipar sua visita de amanhã.

        — Roderick? É você? — Questionei coçando meus olhos por causa do sono.

        — não, sou eu allina. — Era finn.

        — ah,claro — bocejei — oque aconteceu? E por que está me ligando do telefone fixo?

        — Eu queria perguntar se você vai para a festa de Millie hoje?

        — não, não vou.

        — porque? Vamos, não vai ser tão ruim assim!

        — Não vou, nem que me paguem!

        — oras, eu queria te chamar para ir comigo, aceita? — Arregalei meus olhos, limpei minha garganta e pensei. — allina? Ainda está ai?

        — Estou finn, estou pensando. Pensando como vou recusar seu convite.

        — ah, você aceita? Ótimo, passo ai pra te pegar às 10:00. Coloca um casaquinho porque acho que vai estar frio, heim. beijo!

        — OQUE? Não, finn-

Ele desligou antes que eu terminasse a frase.

        — Ah não, eu não vou deixar isso assim! — Disquei os números no telefone e fiz uma chamada

        — se você aparecer aqui às 8:00 eu vou jogar um balde com xixi na sua cabeça, ouviu?

        — Oque? Você quer que eu chegue mais cedo porque quer aproveitar melhor? Ótimo, estou ai às 9:00 então. Tchau allina!

E novamente, ele desligou na minha cara.

        — PALHAÇO! — Gritei para o telefone, mesmo sabendo que ele não me escutaria. — Oque eu faço agora?

Me levantei e comecei à andar pela casa, tentando ter uma ideia par evitar essa festa idiota.

        — Pensa, pensa! Eu posso simplesmente não ir. Se ele aparecer eu finjo que estou dormindo! É uma ótima idéia!

O sorriso que estava em meus lábios desapareceu rapidamente, e então me sentei no sofá.

        — Se bem que não seria tão legal deixar ele plantado na neve enquanto toca a campainha. — Bufei. — Preciso dar um jeito nessa merda.

Peguei o telefone pela terceira vez no dia e disquei mais um número.

        — ei, Millie?

        — allina? Oque quer tão cedo?

         — Eu queria saber se você vai mesmo fazer essa festa dos infernos.

        — eh, eu pensei muito antes disso mas sim,eu vou fazer, e desta vez vou tomar todos os cuidados para não dar merda denovo.

        — sei...

        — Mas, pôr que a pergunta? Você vai? — Ela perguntou, animada.

        — Não sei. Finn me convidou para ir com ele, mas estou muito confusa, estou entre a cruz e a espada.

        — E a resposta está bem em seu nariz!

        — Como assim?

        — Não está óbvio? Ele provavelmente esta interessado em você!

        — Não diga lorotas Millie. Finn é apenas um amigo.

        — Está na cara que ele quer te levar à festa para tentar uma chance com você. Por que você não dá à ele essa chance de se aproximar?

        — Você acha? — questionei enquanto roía minhas unhas.

        — claro que sim. Você devia tentar, sou a favor do pobre finn desta vez.

        — bem, vou pensar melhor agora. Essa possibilidade não tinha passado em minha mente. Quem sabe seja isso mesmo...

        — Vai por mim, essa noite vai ser à melhor de sua vida!

        — Você fala com tanta certeza que estou começando à acreditar!

        — Então tire suas roupas vermelhas do guarda roupa, porque sei que você não vai se arrepender!

        — Roupas vermelhas? Millie oque você quer dizer com isso-

E novamente, pela terceira vez neste dia de neve, o telefone foi batido em minha cara.

       — Porque todos me odeiam? — Coloquei o telefone em seu lugar. — Preciso arrumar roupas amarelas, mas isso não significa nada!

Falei para mim mesma enquanto subia as grandes escadas, tentando me convencer de que aquilo não passava de algo momentâneo.

Que dia de lixo!

Festa dos sinais, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora