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Allina


10:You are the best,
Finn

        — Olá, o que vão querer? — Uma voz familiar nos perguntou.

        — Olá, sadie. Para hoje, vou querer dois chocolates quentes acompanhados de dois bolinhos.

Minha cabeça havia focado na voz da garota. Então, logo me lembrei que era Sadie, a irmã mais velha de jacey.

        — Ah, eu dispenso o bolinho. — Finn me olhou intrigado, mas concordou com a cabeça em seguida.

        — Oi, Allina! — Ela chamou minha atenção. — jacey fala tanto de você, você faz um ótimo trabalho!

        — Ah, imagina. Ela é que é uma garota de ouro! Tenho sorte de ser professora daquela garotinha.

Ela sorriu.

        — Vou buscar os seus pedidos, já volto.

Ela se retirou, nos deixando à sós na mesa onde estávamos sentados.

        — Acha que vai ficar bem com o chocolate?

        — Vou, não se preocupe comigo. — ele balançou sua cabeça, junto aos seus cachos que caíam sobre seus olhos cheios de preocupação.

        — O que aconteceu depois daquele dia?

        — Nada demais. Conversei com Millie e ela disse que estava bem.

        — olha, sobre o Louis e a Millie-

        — Ah, não se preocupe. Isso eu resolvo depois. — Ele sorriu, passando sua mão sobre seus fios de cabelo pretos.

        — Não sabia que dava aulas.

        — Ah, Jacey é minha única "aluna". Dou aulas de reforço para ela das matérias principais na biblioteca da escola. Não queria me gabar, mas todas as suas notas aumentaram no último semestre.....

Ele riu novamente, mas desta vez deixando seus dentes a amostra.

Era um lindo sorriso.

Avistei Sadie, que vinha em nossa direção com nossos pedidos.

        — Aqui estão, dois chocolates quentes e um bolinho. — Sadie colocou os pequenos pratos à mesa, e saiu depois que agradecemos.

Encarei o chocolate, estava tão quente que mesmo sem tocar na xícara eu conseguia sentir o calor em minhas mãos.

        — Se não quiser, não precisa-

Coloquei meus lábios na xícara, ingerindo de poucos o líquido que desceu em minha garganta pegando fogo, assim senti todos os meus pelos se arrepiarem no mesmo instante.

Tossir, tossir e tossir. Apenas isso.

Quando percebi o que tinha acontecido, meus olhos se encheram de felicidade. Finn me observava tenso, ansiando por minha resposta.

        — Eu consegui, Finn! Cara, eu consegui! — Falei empolgada, e logo seus olhos que estavam cheios de preocupação foi tomado por um brilho igual o meu.

        — Aw...sério? Meu deus, isso é ótimo allina. Isso é perfeito!

Era tão confortável escutar aquilo, mesmo de uma pessoa que conheci à alguns dias. E mesmo com várias pessoas em nossa volta nos olhando e se perguntado quem era a louca que comemorava por tomar um gole de chocolate quente.

        — Você é o melhor, Finn! — As palavras saíram de minha boca sem minha permissão, me fazendo recuar em seguida.

        — Eu sei. — Ele falou com um tom de confiança e sarcástico. — Todas falam isso!

Revirei meus olhos.

        — Sabe que quanto falo isso estou brincando, não é? — Ele tomou um pouco de sua bebida. — Na verdade, não existe essas "todas".

        — É, sei que é brincadeira.  — Falei, limpando minha boca. — Não precisa se explicar tanto.....

Ele limpou sua garganta, insinuando nervosismo de sua parte.

        — Mudando de assunto.... Eu descobri que vou para a mesma escola de Millie depois das férias.

        — Então parece que vamos ser amigos de classe, não é? Isto até que é legal, você vai gostar de lá.

Me surpreende ele não ter ido para as escolas em outra cidade, pelo fato de serem mais longes são mais caras e finn tem cara de ter uma vida ótimo e bem sadia.

        — Mas, eu te recomendo não comer a gelatina das sextas. Uma vez colocaram deus sabe oque dentro e eu quase morri de dor de barriga depois!

Ele riu mais uma vez. A 3 risada do dia. Me deixava mais feliz, eu acho.

        — Mas eu pensei que fosse estudar fora da cidade...

Merda.

        — Pois é, meu pai achou melhor me Deixar por aqui. Falou que aqui faço amigos de verdade.

        — E o que você achou da idéia?

        — Tanto faz. Não ligo muito para isso, entende? O que eu queria mesmo era nem entrar na escola.

        — Claro. Se eu pudesse, já teria me mandado a tempos. — Olhei para o meu relógio, que marcava 16:23 — Droga, já está ficando tarde, preciso ir embora.

        — Sério? — Finn questionou, decepcionado.

        — É. Você podia me levar em casa? Tem muita neve e acho que de pé não vou chegar em casa nem tão cedo.

        — Nem precisava ter pedido!

Nós pagamos, entramos no carro e partimos até minha casa.

Festa dos sinais, Finn Wolfhard.Onde histórias criam vida. Descubra agora