Festa dos sinais, Finn Wolfhard.

16

Allina

13:we are dating

Suspirei fundo, levantei meu braço até a campainha e a toquei.

        — Porque estamos aqui mesmo?

Revirei meus olhos.

        — Já estou indo. — Sua voz ecoou pelo lado de fora, me fazendo ficar mais ansiosa do que eu já estava.

        — Ah, Hey Allina. — Ela disse abrindo a porta. — E finn. — Ele deu um breve aceno. — O que estão fazendo por aqui? — Ela questionou olhando à nossa volta. — E porque estão com o carro de Louis?

Mordi meu lábio inferior e voltei meu olhar ao chão, e em pouco segundos que pareceram anos tentei pensar em uma desculpa para dar à Millie.

E nada veio na minha cabeça, então quando iria erguer meu olhar para Millie e falar para ela sobre Louis, algo que não estava em meu roteiro mental me interrompeu.

        — Eu e ela viemos te dar uma noticia! Uma ótima notícia! — Finn abraçou meu ombro, me fazendo fazer uma feição totalmente confusa.

        — E que notícia seria essa? — Ela perguntou com desconfiança em seu tom de voz.

Finn pensou por alguns segundos, parecendo achar um jeito de dizer o que tinha em sua mente.

        — Nós estamos namorando! — As palavras saíram como um Flash de sua boca. Sua mão apertou meu ombro enquanto Millie ficava boquiaberta, e eu estava à um fio de fazer o mesmo que ela.

        — Estão? Como assim? Tipo, do nada vocês decidiram ficar juntos?

Eu ainda não tinha processado nada então não consegui dar uma resposta racional e cabível a Millie, então permaneci em silêncio.

         — Bom, a gente se gosta, não é, Allina? — Pela primeira vez tomei coragem para corresponder à algo.

        — É, pois é Millie, é isso mesmo. — A vontade que eu tinha de voar no pescoço de Finn neste momento não estava escrito. Que garoto mais boçal!

        — Ah, entendi. Parabéns ao casal. — Ela disse, parecendo totalmente suspeita. Eu sentia isso. O tom de sua voz era diferente, seu olhar não estava como antes e o nervosismo era notável de longe.

        — É...você está sozinha ai? — Troquei de assunto, indo direto ao ponto que era minha prioridade desde sempre.

        — Ah, não. É.... minha tia está aqui!

        — uhum. — Falei enquanto concordava com a cabeça. — Estou procurando meu irmão, ele sumiu. Você viu ele?

        — Não, não vi não.

Meu sangue subiu. Meus olhos ferveram e todos os meus pelos se arrepiaram. Senti que iria explodir de raiva igual fogos de artifício em 4 de julho.

        — Deixe de mentiras, sei que ele está aqui com você! —— Ela me encarou, e fez menção de fala, mas nada saiu de seus lábios secos e avermelhados.