Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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SEMANAS DEPOIS
Eu e Rue andávamos por uma rua de casas simples e bonitas, nem parecia que o apocalipse havia chegado, mas de noite muitos mortos apareciam por ai.
Estávamos passando um tempo em uma casa abandonada nessa rua, não tínhamos muito lugar para ir e meu tornozelo torcido não ajuda muito ficar andando por ai, em compensação ele está bem melhor do que estava a caminho de Georgia.
Passei algum tempo em Tennesseee depois do que aconteceu, até que eu ouvi uma transmissão no rádio sobre um lugar seguro na cidade de Atlanta, e cá estou eu. Passei por vários lugares antes de chegar neste condado, King County, um bairro tranquilo durante o dia mas a noite era preciso trancar todas as portas e janelas possíveis.
Por mais engraçado que seja o destino, a casa que eu estou não tem muitas roupas femininas. A família que tinha aqui só haviam 4 pessoas, um casal, o homem tinha olhos azuis mais esverdeados e era meio loiro, a mulher morena de olhos escuros e cabelo meio longo, o garoto de cabelos escuros e olhos azuis e sua irmã gêmea. Eu usava algumas roupas da irmã mas eram muito - muito mesmo - pequenas, então ou eu usava as roupas da mulher, ou eu usava as roupas do garoto, o que não funcionava muito pois aparentemente a família levou quase todas as roupas, ou pelo menos só três deles, porquê só as roupas do homem da casa estavam no lugar. Por um tempo tinha água corrente aqui, fria mas corrente, mas a alegria não durou por muito tempo - só 1 dia mesmo.
Acabei de abrir os olhos com a claridade da luz vinda pela janela com cortinas transparentes. Meu cabelo estava jogado por cima do meu rosto e Rue estava esparramado pela cama - uma cama de casal.
— Acorda garoto. - Digo já mexendo em seu pelo e não demora para ele logo acordar se espreguiçando e descendo da cama, assim como eu.
Me olho no espelho que tinha na frente do armário e arrumo meu cabelo penteando mesmo, estávamos no fim do mundo mas eu não deixava de usar um pente pro meu cabelo - vai que um zumbi tenta me agarrar pelo cabelo e ele está todo embramado. Eu vestia uma meia calça preta e um short azul que achei em uma das casas vizinhas antes de vir parar nessa, uma camiseta preta e uma blusa de flanela vermelha xadrez - que era do garoto da família -, uma bota marrom da garota e amarro meu cabelo em um lacinho que achei nas gavetas. Coloquei minha arma e minha faca no cinto do short.
Estava morrendo de fome então peguei a minha mochila e fui até a escadinha da frente da casa e me sentei, abri um enlatado de pêssegos e comecei a comer, que delicia era aquilo. Isso me lembra da salada de frutas que minha mãe fez um dia, tinha uma lata de pêssegos e eu provei um, era muito bom.
