04. Not so safe

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𝐏𝐎𝐕: 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐚𝐧𝐝𝐫𝐚 𝐑𝐡𝐞𝐞

𝐏𝐎𝐕: 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐚𝐧𝐝𝐫𝐚 𝐑𝐡𝐞𝐞

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DUAS SEMANAS DEPOIS




Eu, Nate e Rue estamos agora parados no meio do caminho que dividem duas ruas de casas. Estou checando minha munição na pistola e Nate esta apenas parado me olhando.

— Já checou sua munição? - Ele concorda com a cabeça. — Então, o que foi?

— Tem certeza que devemos nos separar agora?

— Nate, eu já falei. Devemos nos separar para procurar suprimentos se quisermos continuar sobrevivendo.

— Tem comida de sobra na nossa casa, pra que procurar por mais?

— De qualquer jeito vamos ter que voltar aqui, Nate. Uma hora tudo vai acabar, e ai?

Nate cruza os braços e revira os olhos virando a cabeça na direção que viemos. Eu franzi minhas sobrancelhas e coloquei as mãos na cintura.

— O que pensa que ta fazendo? - Ele não me responde. — Nate, sem birra.

Nate olha pra mim em um ar debochado.

— Ou você para de birra, ou eu te deixo aqui e vou embora. - Ele bufa.

— Tá bom.

— Lembra, se você estiver correndo perigo é só atirar que eu vou ouvir, então você corre de volta pra nossa casa. - Ele concorda com a cabeça.

Como era tudo oque me faltava dizer, eu o dei um aceno de cabeça e me virei na sua direção contraria pronta para sair, mas antes que eu desse mais de dois passos ele puxa meu braço de volta e me envolve em um abraço confortável que eu correspondo.

— Se você correr perigo eu vou te salvar. - Eu soltei um ar pelo nariz como risada.

— Como se você tivesse a chance. - Ele da um tapa na minha cabeça e eu murmuro um "ai".

— É sério, se cuida.

Eu concordo com a cabeça em um sorriso e ele me da um beijo na testa. Eu assobio para Rue me seguir e ele vai a minha frente no caminho.

Nessas duas semanas convivendo juntos eu e Nate já tínhamos criado uma amizade especial. Ele era engraçado na maioria das vezes, e fui eu quem o ensinei a se defender de um golpe parecido com o que eu dei nele quando nos conhecemos. Nate é um tipo de cara bem fácil de confiar, e ele confia muito fácil nas pessoas, o que as vezes é um problema.

Cheguei perto da primeira casa e empunhei minha faca, abri a porta em um movimento devagar e bati nela para chamar a atenção de qualquer coisa que estivesse ali. Como não obtive nenhum resposta, entrei na casa com minha faca ainda em mãos e atravessei a sala para a cozinha logo ao lado, era uma parede aberta.

Who Are You? ⸺ Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora