Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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TRÊS MESES DEPOIS
Se passaram três meses. Três meses desde que tudo começou. Três meses que minha cidade foi atacada.
Agora, eu andava com meu cachorro preso na coleira pelas ruas de um bairro vazio, sem errantes por perto ou até mesmo alguma alma viva. Apenas na companhia de Rue.
Estávamos apenas de passagem por aquele bairro, pois já iriamos entrar novamente na floresta que dava no fim do bairro. Já chequei todas as casas, todas vazias, sem errantes, – pelo o que eu achava – e quase sem comida, apenas descansava nelas e acordava para seguir viagem. Tem sido assim desde o inicio.
Eu parei de procurar por minha família duas semanas atrás, eu não tinha mais esperança alguma de os encontrar, já procurei por tantos lugares, mas sem sinal algum. Eles não poderiam ter ido muito longe no começo, mas agora já estavam longe, e eu perdi as esperanças de os achar vivos.
Meus pensamentos são cortados quando Rue para de andar e fica atento para alguma coisa.
— Rue. - Eu chamo a atenção de meu cachorro, que não a da importância. — Rue, o que foi garoto?
Rue começa a latir, e com seu latido alto ele poderia chamar por errantes, mesmo que não tivesse nada ali. Ele latia para apenas uma direção, a floresta, algo ali tinha chamado sua atenção.
— Rue! Fica quieto! Vai chamar atenção. - Tentei o parar, mas ele não ligava e continuava latindo. — Mas que merda! O que foi?
Começo a escutar barulhos e olho em direção a floresta, que tinha apenas um errante saindo dela. Ele olha para nós dois e logo vem em nossa direção lentamente com seus pés arrastando no chão.
— Era só isso, sério?!
Eu pego minha faca escondida entre minhas roupas e avanço para matar o errante, mas Rue ainda continua latindo parado no seu lugar.
Chuto o joelho do errante, o quebrando e o fazendo se ajoelhar a minha frente, e acerto o meio de sua cabeça com a faca, o matando.
— Eu já matei, por que continua latindo? - Grito para o cachorro a minha frente.
Começo a ouvir mais barulho e olho em direção a floresta, onde vejo saírem mais 3 errantes de lá, e depois dos três, mais 2, e a quantidade só vai aumentando conforme mais barulho eu ouvia. O que indicava, que tinham mais zumbis que aqueles vindo pra cima.
— Merda!
É tudo o que eu digo antes de correr na direção contrária dos zumbis e agarrar a coleira de Rue do chão e fugindo dos zumbis junto do cachorro. Os barulhos dos zumbis ficavam cada vez mais altos e mais amedrontadores conforme íamos correndo para fugir deles. Eu desviava de mais e mais deles que apareciam de repente na rua do bairro, estava começando a ficar sufocada com tantos vindo pra cima, então resolvi cortar caminho.
