Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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Já se passaram 7 horas desde que sai da cidade, estou andando pela floresta sem rumo por muito tempo, já está escurecendo, eu queria pelo menos descansar um segundo.
— Droga! - Exclamo cansada me sentando em uma árvore abro minha bolsa tirando uma garrafa de água de lá. — Quer também? - Pergunto ao meu cachorro o vendo se sentar colocando a língua para fora. — É eu sei que quer.
Tomo um pouco da água e dou um pouco ao meu cachorro a tampa da garrafa mesmo.
Me levanto novamente, tinha que continuar andando. Pego Rue pela coleira e assim vamos andando por mais um tempo.
O sol já sumiu e o céu começa a ficar escuro, logo não dando pra ver muita coisa. Estávamos cansados, mas ainda andando. Nós escutamos um barulho, parecia uma explosão, logo ouvimos vozes, eram pessoas. Corri em direção ao barulho que só continuava e vemos pessoas em suas barracas na floresta e olhamos em direção o barulho. A cidade que antes chamamos de lar estava sendo destruída, os barulhos das explosões eram bombas que vários helicópteros estavam jogando. Agora era verdade, não existe mais nada para chamar de lar por muito tempo.
Ouço barulhos de gritos, gritos de medo e de dor, olhamos para o meio da rodovia próxima e aquelas coisas estavam alí. Entrei em uma barraca e fechei-a com o zíper e tapei meus ouvidos, meu cachorro estava com medo então não iria latir, e eu também estava.
Pressionei com força as mãos em meus ouvidos esperando que aquele barulho passasse. Gritos, grunhidos, tiros e baques ecoavam fora da barraca. Agarrei meu cachorro nos braços e senti algo molhado escorrendo de meus olhos, eu só queria que tudo aquilo acabasse.
5 HORAS DEPOIS
Acabamos dormindo por um tempo naquela barraca, eu acordei e não ouvia muitos barulhos, mas eu sabia que aquelas coisas ainda estavam por ali.
Abri uma fresta do zíper e vi que tinha realmente alguns ali, que bela hora para ter caído no sono.
Tenho que sair daqui, se não aí sim eu morro, mas tenho que ir correndo. Eu sou boa observadora, eles são lentos, com certeza não correm, mas o problema é que teríamos que correr muito para escapar deles.
Ok, é Agora! Eu pego minhas mochilas e as coloco em minhas costas enquanto seguro Rue no colo. Abro a barraca e finalmente saio correndo, aquelas coisas com certeza iriam me perceber, e perceberam. Corri o mais rápido que pude, não me importava se tinha alguns deles atrás de mim, do meu lado ou na minha frente, eu só corria.
