08. Sprained ankle

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𝐏𝐎𝐕: 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐚𝐧𝐝𝐫𝐚 𝐑𝐡𝐞𝐞

𝐏𝐎𝐕: 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐚𝐧𝐝𝐫𝐚 𝐑𝐡𝐞𝐞

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HORAS DEPOIS




Acordei ainda entorpecida pela pancada que levei na cabeça, meus dedos das mãos estavam dormentes e minha cabeça latejava. Eu apenas sentia alguma coisa roçar contra os meus dedos e as vezes chegando no meio da palma da minha mão, fiquei tão confusa mas assim que minha audição despertou eu comecei a abrir meus olhos.

Ainda estava escuro, mas uma luz fraca ao fundo indicava que estava amanhecendo, quanto tempo eu fiquei desacordada? Comecei a ouvir barulhos estranhos e percebi que eram grunhidos de errantes, olhei para baixo sentindo as cocegas em minhas mãos e quase gritei pelo espanto. Eu ainda estava de ponta cabeça sendo segurada por alguma coisa – que vi ser uma corda – em um dos meus pés, dois mortos estavam em baixo de mim tentando agarrar minhas mãos que estavam quase perto de seus braços.

Cacei minha faca em minha cintura e consegui pega-la, tentei acerta-los mas apenas consegui arrancar um dedo de um pela diferença de nossa altura. Vendo que não daria certo eu tentei me levantar e partir a corda que me segurava, também não funcionou.

Procurei por outra alternativa e enxerguei a corda que me prendia presa em outra parte da árvore que se apoiava, comecei a me mexer e me balançar até a árvore para conseguir pegar a corda. Fui para a frente e para trás apenas fixa no meu objetivo, eu ouvia os grunhidos dos errantes em baixo de mim mas tentei não me importar, eu estava cada vez mais perto e a cada tentativa eu arranhava minhas mãos na casca da árvore. Até que eu finalmente consegui me agarrar na árvore, tentei erguer a minha perna livre para longe dos errantes e isso me ajudou a me aproximar mais da corda. Fui me arrastando pelo galho da árvore até conseguir pegar na corda, comecei a corta-la com a minha faca e estava indo tudo certo, até que deu errado.

Assim que eu cortei a corda a minha perna suspensa desceu de um modo tão rápido e repentino que eu me desequilibrei e cai do galho da árvore direto para o chão, eu cai em pé e por isso cai de barriga no chão, no mesmo momento senti uma enorme ardência em meu tornozelo direito. Levantei meu olhar ao lembrar dos errantes e no mesmo momento os vi mais próximos de mim, tentei me levantar mas eu cai novamente, – e provavelmente eu torci meu tornozelo – então procurei pela faca, ela caiu do outro lado da árvore e eu não conseguiria tempo para pega-la, até que vi minha arma entre as folhas.

A agarrei e virei para os dois mortos, um estava quase em cima de mim então mirei e atirei, o tiro pegou sua mandíbula, depois sua orelha e por fim sua testa, ele caiu por cima de mim e o outro veio por cima dele tentando agarrar meu rosto, pus a arma em sua testa e atirei.

Me protegi do sangue com o braço por cima mas ainda respingou um pouco para meu pescoço e o resto da minha blusa, tirei os dois de cima de mim com dificuldade e enfim tentei me por de pé. Quase cai e me apoiei na árvore, eu deveria andar mancando, recolhi minhas coisas e comecei a ouvir grunhidos, comecei a andar em alguma direção tentando voltar para o carro ou tentando me encontrar com Rue e Nate.

Who Are You? ⸺ Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora