Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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TEMPO DEPOIS
Eu e Henry tivemos que ir dar uma passada rápida na enfermaria, de acordo com a minha mãe, e Sophia ainda não apareceu, os que saíram também não voltaram ainda, e isso me preocupava.
Fui recomendada a não fazer muito esforço - resumindo, ficar bem parada -, sem fazer quase nada, então não tinha muito o que eu fazer.
Alguns moradores pegavam os corpos dos mortos, os de Alexandrinos iriam enterrar e os de inimigos iriam queimar. Fiquei perto de Maggie com Louise Morgan, ela era boa em me ajudar com bebês e se eu precisasse, iria ter a ajuda dela com qualquer coisa que acontecesse, e também eu queria ficar por dentro dos assunto da comunidade.
Estavam todos conversando quando ouvimos alguém gritar do lado de fora do portão e vários grunhidos começarem a ecoar.
— ABRAM O PORTÃO! - Escutamos a voz de Rick gritar do outro lado do muro.
Vou pra perto do portão tentando ver o que eram aqueles barulhos, e assim que abriram o portão, Rick estava vindo correndo na direção da comunidade com dezenas de mortos vindos da pedreira atrás dele. Como eu tinha dito, tinha tudo pra dar errado.
Assim que Rick entra, fechamos o portão e conseguimos ouvir os inúmeros grunhidos dos errantes do lado de fora e suas mãos e unhas tentando passar do muro. Louise Morgan começa a ficar assustada então começo a ninar tentando fazer ela não chorar.
Mais moradores de Alexandria começam a chegar perto dos muros onde estavam os errantes acumulados envolta de Alexandria.
— Vocês podem ouvir. - Rick começa a dizer a todos. — Alguns viram, metade deles voltou pra cá, ainda o suficiente para nos cercar. Sei que estão com medo, nunca viram nada assim. Nunca passaram por nada assim, mas estamos seguros por enquanto. A placa que o caminhão atingiu parece intacta, vamos reforça-la por precaução, de qualquer forma o muro vai aguentar, e vocês? Os outros vão voltar, Daryl, Abraham e Sasha tem veículos, vão leva-los para longe como fizeram com os outros, e Glenn e Nicholas vão voltar pelo portão da frente, eles sabem o que estão fazendo, e nós sabemos o que precisamos fazer. Façam pouco barulho, tranquem as portas e janelas a noite, melhor, desliguem as luzes.
— Deixaremos esse lugar silencioso como um cemitério. - Uma Alexandrina diz.
— A pedreira não resistiu. - Aaron começa. — E aqueles errantes estão vindo pra cá, todos eles. O plano do Rick impediu que isso acontecesse, guiamos metade deles para longe. Eu estava lá fora recrutando com o Daryl, queria procurar comida em uma fábrica de conservas, Daryl queria continuar procurando pessoas. Fizemos o que eu queria. E acabamos numa armadilha armada por aquela gente e eu perdi minha mochila, devem ter nos seguido, as pessoas que nos atacaram... Encontraram esse lugar por minha causa.
— Discutiremos isso depois. - Rick diz a Aaron.
— Deanna? - Um Alexandrino a chama quando ela começa a se afastar. — Deanna! - Ele a chama novamente mas ela apenas continua andando.
Todos que estavam ali vão começando a se afastar. Alguns indo para suas casas, outros voltando aos trabalhos e alguns indo fazer protesto na dispensa - perda de tempo.
— Vem. - Maggie me chama colocando o braço por meu ombro.
Assim eu, Maggie, Louise Morgan e Rajah vamos indo até um lugar em que Maggie começa a fazer algumas cruzes para os túmulos.
TEMPO DEPOIS
Enquanto fiquei brincando com Louise Morgan, Maggie ficou amarrando uma corda em madeiras cruzadas.
— Não esta chato pra você? - Ela me pergunta.
— Não, está bem calmo na verdade.
— Chama aquilo de calmo? - Ela pergunta apontando para os errantes que faziam barulho no muro.
— Você entendeu o que eu disse.
— Se quiser, pode ir andar com a Louise, ela não gosta de ficar muito quieta mesmo.
— Ta tudo bem, eu posso ficar se quiser.
— Pode ir Alex, não vou sumir. - Ela me da um meio sorriso.
Assim que me levanto com a bebê, ela me diz:
— Quais nomes de menina você me recomenda?
— Lydia é um nome bonito, mas... Por que? - Ela apenas me da um sorriso. — Maggie, você esta...?
Ela concorda com a cabeça, um sorriso enorme se abre em meu rosto e eu corro para abraça-la.
— Eu não acredito, serei tia!
— Não me esmague, por favor.
— Desculpe. - Digo me soltando. — O Glenn ja sabe?
— Ainda não tive tempo de conta-lo, estava planejando como contar.
— Quando contar, por favor diga que eu já sabia.
Dou um último abraço em Maggie começando a andar com Louise Morgan e Rajah. De longe, vejo algumas pessoas colocando nomes nos muros e me aproximo a fim de ver quem eram.
— Ei. - Chamo a atenção da mulher que escrevia o nome de Glenn. — Não escreve o nome do Glenn, ele não morreu.
— Calma Alex. - Liza fala se aproximando com Bonnie.
— Calma? Como eu vou ter calma nessas horas? O Glenn pode estar morrendo por ai com o Daryl, a Sasha e o Abraham. Estamos cercados por mais de 200 errantes sem escapatória que podem entrar a qualquer momento e ainda tenho que ter calma?
— Olha Alex, sei que não é seu melhor momento, nem o de ninguém, mas você tem que ser otimista e pensar positivo. Eles vão voltar e vamos sair dessa. - Acabo por soltar um suspiro e Liza me abraça de lado. — Nós vamos conseguir e ninguém vai se machucar.
— Pode contar com a gente. - Bonnie diz em libras e me da um sorriso junto de Liza.
— Agora vem, não quero ver você tristinha por ai, vamos fazer algo bem divertido.
— Tipo, o que? - Pergunto.
— A gente pensa no caminho. - Ela diz e me da um sorriso.
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