Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
HORAS MAIS TARDE
Nate e eu paramos o carro apenas horas depois, já estava quase de noite.
Paramos em frente a uma loja de estrada, nos checamos ela por inteira e não achamos muita coisa útil – como enlatados ou algum kit de primeiros socorros –, mas achamos um mapa e alguns salgadinhos.
Eu estava sentada em cima do capô do carro e comendo um salgadinho, Nate estava em pé ao meu lado e nós dois olhávamos o mapa de Chicago. Estávamos procurando um lugar onde a infecção foi menor e teríamos alguma chance de sobrevivência.
— O que você acha de Kentucky? - Eu indago sobre uma possível chance.
— Eu ouvi sobre isso no rádio algumas semanas atrás, não deu muito certo. - Eu dei um suspiro cansado.
— Você tem certeza sobre continuar aqui em Chicago?
— É a nossa melhor opção.
— Não, não é. Temos vários outros estados para procurar por um lugar seguro, Chicago é só um deles. Pode ter algo pro Sul, como a Flórida. - Digo enquanto indico com meu dedo pelo mapa.
— Poderíamos não ter tanta gasolina.
— Damos um jeito, achamos outros carros, vamos a pé. Tem tanta terra pra gente poder ir.
Ouço o respirar fundo de Nate e ele coça a sua nuca, voltando a pensar.
— Seguindo o seu raciocínio... Eu nunca ouvi algo sobre Atlanta. - Diz ele atento ao mapa.
— Se tem algo em Kentucky, poderia ter algo em Atlanta.
— Ou quem sabe, Atlanta tenha conseguido se defender. Você disse que no dia que recebeu a mensagem no celular começou tudo em Michigan, não é? - Concordo com a cabeça. — Se juntarmos Michigan e Texas, temos a metade do país. - Ele junta seus dedos no mapa. — Mas e nos cantos? Aqui nós temos Washington, Flórida – como você disse –, Atlanta, Arizona-
— Quero deixar claro que a ideia foi minha.
— Tá bom, dona da ideia, escolhe um estado pra gente procurar.
Observo o mapa atentamente, espremi meus lábios um no outro pensando e por fim decidi:
