Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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Assim que Maggie e Glenn me soltam, percebo que a pequena bebê em meu colo não parava de chorar, notei bem o seu rosto e vi que ela era bem parecia com Lori - mas nem um pouco com Rick. Assim que Liza se levanta, ela vem ao meu lado e eu a abraço enquanto ela olha para a bebê que não parava de chorar.
— Deixe-me ver o bebê. - Hershel me fala e eu vou indo ao seu encontro. — A boa noticia é que ela parece saudável, mas precisa comer logo, se não, não ira sobreviver.
— Não, sem chance, não ela. - Daryl. — Não vamos perder mais ninguém, eu vou buscar coisas pra ela.
— Eu vou contigo. - Maggie se oferece.
— Certo, pensem bem onde estão indo, Beth e Alex, venham aqui. - Daryl nos chama e nos aproximamos. — Os garotos perderam a mãe e o pai não esta muito bem.
— Vamos cuidar deles. - Respondo e Beth concorda comigo e Daryl logo assente.
Escuto Maggie chamar Rick que entra com o machado para dentro da prisão, eu não sei o que ele iria fazer mas tomara que não faça besteira, ele já esta muito louco pro meu gosto.
— Toma cuidado. - Digo para Maggie antes dela ir.
— Você também. - Ela me da um beijo na testa e vai com Daryl buscar coisas pro bebê.
— Cadê a Carol? - Pergunto notando sua presença junto de T-Dog e Bonnie.
Todos ficam em silêncio e eu já entendo o que aconteceu, perdemos mais pessoas hoje, eu odeio essa merda de apocalipse.
— Vamos pra dentro. - Hershel nos diz e todos entramos dentro da prisão no local das celas.
Glenn, Oscar e Axel ficaram pra fora para enterrar os mortos e eu vou pra dentro com os outros, todos em silêncio e de luto por todas as perdas. Deixo a pequena bebê nos braços da Beth e passo pra fora da prisão, no pátio. Me sento em uma das cadeiras e começo a pensar sobre hoje, é meu aniversário de 14 anos, perdi a Lori, a Carol, a Bonnie, sinto falta da Amy e da Andrea, mesmo que não tenhamos conversado muito. Sinto falta do Rue, mais do que tudo. Sinto falta da minha mãe, da minha irmã, e até do namorado da minha mãe, e principalmente, sinto falta do meu pai. Acabo pensando em tudo o que eu perdi, perdi amigos, perdi família, perdi quase tudo, ainda tenho Glenn e o resto do grupo ao meu lado, mas ainda sinto falta da presença dos outros. Sem perceber, cabo por chorar e só saio do meu transe quando escuto Glenn me chamar.
— É o seu aniversário hoje, e você não merecia tudo isso. - Ele me abraça. — Era pra ser um dia especial, e o dia ta uma merda.
— Não se preocupa, eu vou superar. Não dava pra esperar um bom aniversário nesse apocalipse, né?
— Não chora Alex, sabe que eu não gosto de te ver chorando, a mamãe também não gostaria. - Abaixo meu olhar ao lembrar dela. — Você me cobrou o seu presente hoje, esta aqui. - Ele tira um colar do bolso e me entrega, era dourado e com um pingente dourado em forma de coração.
— É fofinho, obrigada.
— Abre o pingente. - Não entendo muito bem, mas vejo que tinha uma abertura no meio do coração e a abro.
Lá dentro tinha uma foto da minha mãe, do Glenn e da Jenna e do meu pai.
— Era o colar da mamãe...
— Estava com a mamãe, antes dela... - Ele respira fundo. — Você sabe.
— Ela te deu?
— Deu, foi engraçado até, ela me entregou pedindo para eu colocar em seu pescoço porque saiu sem querer, dai ouvimos o tiro e acabou ficando comigo.
— Nem ela sabia que ia me dar.
— Ela gostaria que ficasse com você. - Lhe dou um sorriso que ele retribui.
— Obrigada, eu te amo Glenn. - O abraço de volta e ficamos assim por um curto período de tempo.
— Eu vou lá dentro ver como o Rick está, fica bem viu, não chora.
— Ta certo.
Eu o observo enquanto ele entra para dentro da prisão novamente. Eu toco a parte gelada de meu rosto com as lágrimas e respiro fundo olhando para as grades do grande pátio da prisão, alguns errantes estavam grudados nas grades olhando para dentro em busca de uma entrada. Observei o túmulo feito para Lori e deixei um suspiro escapar de meus lábios.
— Você ficaria orgulhoso disso? - Falo em um tom que apenas eu possa escutar. — Aposto que diria algo irônico para me animar. - Eu engulo a vontade de chorar. — Estou tão confusa.
Apenas volto a observar os errantes que tentam chegar até mim.
DE NOITE
Já estava de noite quando Maggie e Daryl voltaram e a bebê não parava de chorar, infelizmente.
— Beth! - Todos olhamos na direção da voz e vemos Maggie e Daryl entrando.
— Como ela está? - Daryl pergunta pra mim que estou com a bebê no colo e ele logo a pega, enquanto as mulheres fazem o seu leite.
Beth entrega a mamadeira para Daryl que a pega e começa a amamentar e pequena bebê em seu colo, e ela estava com bastante fome.
— Ela tem nome? - Daryl pergunta aos gêmeos.
— Ainda não. - Liza o responde.
— Mas eu estava pensando, em talvez... Sophia, Carol, Bonnie, Andrea, Amy, Jacqui, Patricia, ou... Lori, não sabemos. - Carl.
— Que tal bravinha? - Daryl começa a conversar com a bebê. — Você gosta disso, huh? Este é um bom nome, certo? Bravinha. - Todos começamos a rir de Daryl.
— Isso lá é nome? - Liza.
— Eu sei lá, agora é.
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