Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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Eu e Carl comiamos nosso cereal sentados na mesa quando Michonne veio pra perto e eu e Carl nos encaramos e começamos a rir de Michonne.
— Vocês tem alguma coisa a dizer sobre a minha camiseta confortável e extremamente atraente? - Michonne nos pergunta depois de deixar garrafas de água na mesa, ela estava com uma grande - bem grande - camiseta de botões.
— Não, não, ela ficou... Ficou ótima. - Carl diz enquanto tenta segurar a risada, ele não era muito bom mentindo.
— Pode até me emprestar um dia. - Ironizo fazendo Carl rir. — E faltou um botão.
Michonne se senta ao nosso lado e coloca um pouco de cereal em sua tigela.
— Queria um pouco de leite de soja. - Michonne diz.
— Eca! - Exclamo.
— Sério mesmo? - Carl a indaga.
— É, sério mesmo. - Ela responde. — Já experimentaram?
— Já, e é muito ruim. - Digo.
— Meu melhor amigo na terceira série era alérgico a lactose, e todo dia ele levava lanches de soja pra escola. - Carl diz. — E eu provei.
— E? - Michonne o pergunta.
— Eu vomitei. - Ele diz e nós três rimos.
— Até parece.
— Tá legal, eu quase vomitei, mas fiquei tipo. - Ele faz uma careta como se fosse vomitar e rimos mais ainda. — Era muito ruim, é sério mesmo. Eu até prefiro tomar leite em pó do que tomar aquele troço de novo! Eu prefiro a fórmula da Judith -
Carl para de falar quando percebe que falou de sua, falecida, irmã, fazendo ficar um clima um pouco pesado e parar com as risadas. Carl se levanta dizendo que iria terminar seu livro, mas eu sei que não é verdade, então ficamos apenas eu e Michonne comendo na mesa.
Quando termino, vou ao quarto em que tinha aquela cama confortável - e era aonde Carl estava - para trocar meu curativo. Quando cheguei lá me sentei na cama ao seu lado e peguei as coisas que eu iria precisar.
— Quer ajuda? - Carl me pergunta e eu apenas concordo com a cabeça.
Carl me ajuda e desenfaixar meu braço e vejo minha ferida, já estava quase cicatrizando - o que era bom. Carl pega o algodão com o remédio e começa a passar no meu ferimento - ainda ardia.
— Desculpa ter deixado aquele clima lá em baixo. - Carl diz quebrando o silêncio.
— Ta tudo bem, você não fez por mal. - O respondo.
