Alexandra Rhee vivia uma vida normal como todas as outras, mas, devido ao novo surto do vírus, sua vida teve que mudar drásticamente.
Perdida sem seu irmão e sua irmã, Alexandra terá que enfrentar alguns desafios antes de reencontrar um membro de su...
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Eu comecei a negar com a cabeça, com meus olhos já marejados.
— Não, não, não, não! - Comecei a dizer e fechei os olhos, pedindo que tudo aquilo fosse apenas um sonho.
Tapei minha própria boca a fim de não deixar que os soluços saíssem, enquanto eu ouvia o barulho das explosões acima.
— Alex - ouço ela me chamar e olho para ela. — Tá tudo bem - ela diz baixo para que apenas eu escute, e eu continuava negando com a cabeça. — Não tem o que fazer, mas esta tudo bem.
— Não, não tá tudo bem. Não tá - travei minha própria fala com um soluço meu.
— Alex, olha pra mim - eu não conseguia. — Por favor, olha pra mim.
Senti ela tocar minha mão, então olhei para ela, que me entregava um punhado de folhas.
— Eu não sabia se te veria antes ou depois, nem se veria a mamãe ou o Henry, então eu fiz só por segurança. Pra me despedir.
Ela entrega as cartas para Michonne ao nosso lado.
— Não. São eles. São eles... Eles não... - ouço Rick tentar falar com a voz embargada.
— Sophia, por favor... - digo.
— Eu fui mordida - ela diz. — Eu estava trazendo alguém pra cá, o nome dele é Siddiq. O Carl me ajudou a esconder ele aqui quando ele viu a gente. E não foram eles, simplesmente aconteceu.
Senti ela apertar minha mão quando eu comecei a chorar. Aquilo tinha de ser a porra de uma grande brincadeira.
— Vamos te deixar mais confortável - escuto Rick falar.
Ele nos pede ajuda, então ajudamos ele a colocar Sophia em cima de uma maca que estava lá em baixo. A cada mexida ela parecia piorar.
— Está melhor? - Liza chega até nós e a pergunta.
— Sim, com certeza - Sophia responde dando um sorriso. — Obrigada.
— Eu... Eu consegui isso - escutamos o homem chamado Siddiq finalmente dizer alguma coisa. — São anti-inflamatórios sem esteroides que não precisam de receita - ele estende potinhos de comprimidos. — Vão... vão ajudar a baixar a febre. Ajudou os meus pais. Por favor, fiquem com eles - ele olha para mim. — A sua irmã deveria toma-los.
Decido não o perguntar sobre como ele sabe de nossa relação por enquanto, e pego os comprimidos.
