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Onde Rosalie Hale pediu um milagre. E klaus Mikaelson o atendeu.
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PORTLAND- DUAS SEMANAS DEPOIS
A pequena garotinha de cabelos ruivos corria como um pequeno foguete.
Rosalie percorreu o corredor abarrotado de gente do pequeno shopping de portland com calma. Apesar da menina afogueada três passos a sua frente. Suas mãos divindo-se em carregar sacolas de lojas e um açucarado milk shake de chocolate.
— querida mais devagar!— a loira pediu à Renesmee. Os sentidos super aguçados da vampira impediam a possibilidade de perder a garota na multidão. Entretanto, era era preciso preocupar-se com os danos que um ser humano poderia ter ao topar com a força da menina. Apesar de ser só uma criança, a pequena Cullen naturalmente possuia habilidades diversas aos dos humanos e, mesmo que o estrago fosse pequeno, não chamar atenção nunca era demais.
— sim tia Rose.— dando meia volta com suas botas cor de rosa, ela voltou obediente para a tia. Em suas mãos,uma boneca e um copo de milk shake de baunilha.
— pode andar a minha frente se quiser. Só ande mais devagar. Não queremos machucar as pessoas sim? — Rosalie falou gentil. Em sete anos de vida, Renesmee já havia sido ensinada sobre algumas coisas. Entendia a natureza incomum da família e sabia que ela mesma era diferente deles.
Por sorte, era uma garotinha muito inteligente para aceitar e viver bem com isso.
— tudo bem. Desculpe. — ela falou abaixando um pouco a cabeça e apertando a boneca loira que Rosalie acabara de comprar para ela nos braços.
Rosalie sentiu seu coração pesar um pouquinho com a atitude da menina. Por mais inteligente e compreensiva que fosse, sua sobrinha era só uma criança. E como tal, queria brincar e interagir com outras pessoas.
Ela entendia o que precisava fazer, mas por vezes se chateava.
Olha-la daquele jeito a fez pensar no bebê em seu ventre. Sua criança, com toda certeza, seria ainda mais diferente do que Renesmee. Com um vampiro diferenciado como Klaus, certamente seu bebê não seria como ela.
Isso a assustava um pouco.
Rosalie havia decidido ficar com a criança no mesmo momento em que escutou o pequeno coração bater. Tendo a mãe biológica morta e um pai que o rejeitara, o pobrezinho era um órfão em sua barriga.
Não. Ela não daria uma vida de solidão a ele. E tampouco ceifaria sua vida, quando ela mesma sonhou um dia dar a luz a uma. Se Klaus não o queria, ela queria. Ele seria o seu bebê. E ela seria a mãe dele.
Sua família havia aceitado a criança apesar do choque em saber da gravidez em si, e de quem eram os pais biológicos, sobretudo o pai, os Cullen deram-lhe o maior apoio. Além do mais, o fato de Carlisle conseguir acompanhar a gravidez como se fosse uma pessoa normal os deixaram mais tranquilos sobre o que poderiam encontrar mais adiante.
