MY MIRACLE| KLAUS X ROSALIE

capítulo 22

Rosalie pôs os pés na mansão Mikaelson com uma crescente espectativa.

Reunídos  no horário determinado por Elijah, a família Cullen atravessou uma parte da floresta para chegar até a mansão. As portas se encontravam literalmente abertas os esperando. Entraram. Dando de cara com Kol no hall de entrada. Com um pedido silêncioso, o vampiro pediu para que o acompanhasse.

Sempre ao lado de Klaus, Rosalie caminhou para a uma vez conhecida sala de estar. As portas desta vez abertas, revelavam o cenário interior. Rebekah e Davina sentadas no sofá, enquanto divagavam entre olhar a prisioneira e encarar seus convidados. Rosalie reparou em Elijah, em pé a pelo menos quatro passos de distância da prisioneira. 

A mulher morena havia sido sentada em uma cadeira acolchoada.  Haviam trocado as roupas dela. De modo que suas mãos acorrentadas recaiam sobre o Jeans de sua calça. Ela não lhe parecia muito bem. O vermelho dos olhos apagados era um indicativo de fome. Klaus ou Elijah deveriam tê-la torturado pelo estômago. De modo que agora, ela era obrigada a falar.

— estamos todos aqui monstro. — Klaus não poupou o línguajar com a garota. Com uma cara de poucos amigos voltada para ela. — pode falar.

— boa noite para você também Klaus. — ela falou irônica. — família Cullen. —  meneou a cabeça para os vampiros frios. — antes de começar nossa história,  gostaria de pedir um pouco de paciência. — ela olhou no rosto de cada um. — precisamos fazer uma pequena volta no tempo para entender o presente.

Uma pausa, e então ela continuou. 

— eu nasci em 1442 na Hungria. A família de minha mãe era uma rica dinastia na época. Tínhamos terras, castelos, servos, e todo o tipo de animal que quiséssemos ter. — ela parou, tomando um pouco de fôlego para continuar sua história. — eu e meu irmão gêmeo fomos criados com tarefas diferentes. Ele para assumir os assuntos da família,  e eu para me casar com um nobre rico e constituir família.  — por algum motivo,  seu olhar meneou para o lado, como se procurasse alguém. — nunca reclamei de meu destino. Fazia o que me mandavam fazer. Meu irmão pensava o mesmo. Juntos, passamos anos esperando o dia em que nosso destino ia se cumprir. 

Ela se remexeu na cadeira. Fazendo uma leve careta de dor ao mexer as mãos.

— a maioria de nossas família era chefiada por um homem. Mas o clã Barthory era diferente. Nossa mãe,  Erzsèbet,tomava conta de tudo. E quando nosso pai morreu, ela assumiu de vez os assuntos da família. —  seu olhar então amargurou-se de repente. — mamãe nunca foi do tipo de mãe carinhosa. Para ela, só existiam duas paixões: o poder, e ela mesma. Descendente de bruxas, praticava feitiços as escondidas afim de manter seus interesses. — ela engoliu a saliva. — ela era tão bonita. Lembro-me de querer ser como ela quando criança. Mamãe era o tipo de mulher que chamava a atenção por onde passava. Bem como espalhava terror sobre seus inimigos. 

Rosalie tinha a impressão de que seu coração iria saltar pela boca. Tamanha era a sua ansiedade.

— foram anos de ouro para a condessa Barthory. Ela conquistou tudo e todos que queriam. Eu diria que a sedução e a beleza de minha mãe era seus maiores poderes mágicos. — Mirena parecia nostálgica ao falar. — mas então o tempo passou. E minha mãe começou a envelhecer. — ela prendeu a respiração. — foi quando nossos problemas começaram.