Uma fresta de luz prata escapou da velha tábua de madeira.
Rosalie enfiou um dedo no espaço deixado pela tábua sobre a janela antiga. Sentindo a luz do da lua fria na ponta da unha. Retirando seu dedo da fresta, a loira olhou com impaciência para aquela parte de seu cativeiro.
Erzsèbet a trouxera para cá no mesmo segundo em que se rendeu. O espaço grande é fechado era composto por uma cama de casal de ferro, um espelho de corpo inteiro quebrado e um amontoado de livros velhos que ela nunca se dera ao trabalho de olhar. Era quente e abafado, e por vezes a fazia querer puxar os cabelos e gritar enlouquecidamente.
recebia comida três vezes ao dia. Juntamente com sangue. Uma banheira antiga fora colocada no espaço para ser enchido com água morna duas vezes ao dia. Ela não sabia a hora certa. mas a julgar pela única beirada de luz que tinha, era entre o início da manhã e a noite. Ela não era maltratada com palavras ou agressões. Pelo contrário, se estivesse em um quarto mais requintado Rosalie poderia dizer que estava em uma gaiola de ouro.
Ela havia batido nas paredes vezes sem conta. mas os alicerces que as portas para cima pareciam ser feitos de algo mais duro que aço. Que nem mesmo sua força vampírica poderia derrubar. Não conseguia chegar perto da porta. Uma vez que chegar à maçaneta lhe causava queimar nas mãos, fora a barriga que já estava grande e lhe causava dor nas costas.Era absurdamente frustrante. Rosalie sabia que a cada avanço de seu ventre o tempo escorria como areia nas mãos. Sua bebê já mexia-se encomodada pelo espaço. E ela já havia sentindo seus quadris despontaram em incômodo.
sabia que Klaus manteria a sua promessa. Seu esposo a acharia, custe o que custasse. Mas com tanto tempo perdido ela começava a se preocupar com o alcance do que se poderia cumprir. Ela lutaria até seu último suspiro para manter sua filha viva. Mas precisava garantir de que ela teria alguém para amparar sua menina caso não pudesse mais.
As ingrenagens da porta rangeram. O queixo de Rosalie apontou para a porta. Erzsèbet surgiu na soleira com uma bandeja de comida em mãos. A vampira normalmente encarregava um de seus filhos de cuidar das necessidades da loira. Sempre calada e de olhar soberbo, ambas haviam acustumado-se com aquela vaga presença.
a condessa de sangue deixou a bandeja de comida na cama. Entrelaçando os dedos em seguida. Rosalie olhou para a mulher.— como se sente querida? — os lábios sempre carmin dela sorriram. Com uma docilidade forçada nos olhos, Erzsèbet se encaminha para Rosalie pondo descaradamente a mão em sua barriga.
— eu me lembro de minhas duas gestações como se fosse ontem.— ela acariciou o pano do vestido branco em círculos.— as últimas semanas são as mais incômodas. Mas não superam a dor do parto. Eu não vou mentir para você meu bem, vai doer como o inferno.
Rosalie retirou as mãos enguias de cima de sua barriga grosseiramente.
— então acho que já teve uma demonstração grátis de como vai ser quando eu pisar em seus miolos.
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MY MIRACLE| KLAUS X ROSALIE
FanfictionNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS. Onde Rosalie Hale pediu um milagre. E klaus Mikaelson o atendeu. Cover by: @baddaya SEM REVISÃO PLÁGIO É CRIME. NÃO COPIE. CRIE! COPYRIGHT2021