NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS.
Onde Rosalie Hale pediu um milagre. E klaus Mikaelson o atendeu.
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Rosalie não conseguia parar de fitar a pintura.
Um silêncio sepulcral havia se formado junto aos que estavam ao seu redor. A imagem, tão inesperada quanto o ataque, era completamente bizarra e até mesmo fantasmagórica para os vampiros. Um aviso literalmente feito com sangue.
O coração dela havia parado de bater. Rosalie sentiu seu corpo virar uma pedra. A pele soou fria e seu peito pareceu pesar uma tonelada. Como uma flor mucha, ela pôs as mãos na barriga e inclinou o tronco para baixo. Só reparando que estava caindo quando um par de mãos a segurou imediatamente.
— Rose! Rose, você está bem? — Emmett, que ela não sabia de onde tinha vindo, a pergunta enquanto a segura. Rosalie sente o vampiro levantar sua cabeça e a colocar em seu antebraço. As pernas dobradas ainda possuem os pés no chão. Rosalie tentou focar o rosto de Emmett enquanto o mesmo falava, mas tudo o que conseguia ver eram estrelinhas brilhando no céu.— Carlisle, ela está pálida!
O tom de voz alarmante de Emmett se mistura à habitual culpa que sempre o acompanhava ao falar com Rosalie. Ela evitava conversar com o moreno para evitar Esse tipo de constrangimento. Entretanto, naquele momento, ela sequer conseguia pensar claramente.
Tudo o que sabia é que estava se sentindo mau.
Muito,muito mau.
Ela sentiu seu corpo ser lançado para cima. E como se tudo não passasse de um sonho em câmera lenta, ela observou enquanto Emmett a levava para dentro da casa, seguida da procissão de sua família e dos outros vampiros. O sofá macio do outro sofá de Esme logo foi sentido por suas costas, ao mesmo tempo em que a figura de Emmett desapareceu para dar lugar à de Carlisle.
O vampiro logo meteu uma pequena lanterna em seus olhos. Com o olhar sério que reservava aos clientes mais críticos, Carlisle passou dos olhos à sua própria maleta, de onde ela o viu tirar um pequeno aparelho para medir pressão. A máquina logo fez pressão no braço de Rosalie. Apertando o músculo fortemente e o soltando segundos depois. Com o olhar meio anevoado, ela viu o pai olhar o resultado na minúscula tela.
—sua pressão está baixa. Assim como os batimentos cardíacos estão menores.—ele anunciou o diagnóstico. A Própria Rosalie conseguia sentir as batidas menores de seu próprio coração vampirico. — está passando por uma crise de estresse Rosalie. Nada muito sério. Mas devemos tomar todo o cuidado a partir de agora.
— e o bebê? — ela não perde tempo em perguntar.
— os batimentos cardíacos parecem boms para mim. Levarei você ao escritório e usarei a máquina de ultrassom portátil para ter plena certeza.
Rosalie, que até este momento conseguia enxergar alguma coisa, fechou os olhos quando uma onda de mal estar passou sobre ela.
Haviam sido semanas de puro estresse. Desde o momento em que soube da gravidez, tudo o que a mulher teve foi uma série de raivas e decepções. E agora, deitada naquele sofá sentindo-se como a morte, ela sentia a culpa recair sobre ela. Seu filho estava sendo afetado por todas as emoções negativas que ela alimentou. Como se não bastasse uma criatura desconhecida atrás dele, o bebê também fora ameaçado pela própria mãe.
